sábado, 30 de outubro de 2010

Mion se dá bem em cima de A Fazenda

Confesso que não tenho boa vontade com Legendários desde a estreia, na Record. O programa de Marcos Mion foi vendido como algo novo, revolucionário, mas, já nas primeiras semanas, se revelou um fiasco. Projeto pretensioso demais para pouco resultado. Sem falar que contava com um elenco inchado – sem espaço para tantos humoristas. Esse problema foi solucionado com o corte de algumas cabeças, como a da gostosona Jaque Khury (que nunca foi humorista, nem disse a que veio). Quando parecia fadado a perder espaço na grade, a atração contrariou todas as previsões e ganhou mais tempo no ar. Mas não resolveu a questão do conteúdo – atira em todas as direções, mostrando desde reportagens documentais até o humor mal aproveitado do grupo Hermes e Renato, passando pelas "entrevistas" constrangedoras da Teena (vergonha alheia total!) e apresentações de Alexandre Frota com seu grupo de funk. Há algumas semanas, porém, o Legendários encontrou uma tábua de salvação: A Fazenda 3. O dia a dia dos peões no reality show virou motivo de piada no quadro Vale a Pena Ver Direito, no qual Marcos Mion tira sarro dos participantes, aponta falhas e curiosidades em cima das imagens - algo que já fazia com clipes na MTV. Resumindo: virou a melhor opção de humor do Legendários.

Aliás, A Fazenda é assunto obrigatório em vários programas da Record, como Gugu, Domingo Espetacular e Hoje em Dia, que pegam carona na boa audiência do reality. Mas não dá pra condenar a emissora pela exploração de seu principal produto na programação. Bem melhor do que atrações de outros canais, que levam ex-participantes de qualquer reality para debaterem os temas mais absurdos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Vingativa do Méier valeu pelo elenco

Que homem bem casado se tranca num quartinho de casa para se dedicar à prática do prazer solitário, folheando uma revista masculina? Ou espiando a vizinha sensual por um buraco na parede? Fica difícil acreditar, se esse sujeito vive no século 21 e tem uma mulher linda e fogosa, como Celi (Adriana Esteves), ou melhor, A Vingativa do Méier, do segundo episódio de As Cariocas. Nesse caso, a falta de verossimilhança da história não é responsabilidade de Sérgio Porto, em cuja obra, datada, a série da Globo é inspirada. O episódio em questão não faz parte dos seis contos originais do jornalista e escritor carioca, embora o texto de Euclides Marinho tente manter o espírito gaiato do autor. Na verdade, se encarada tão somente como obra de ficção, a trama foi bem mais divertida do que a do episódio de estreia. Uma boa comédia romântica, com direção, cenários e fotografia impecáveis. Mas o que salvou o enredo pouco crível foi o desempenho do elenco. Adriana Esteves deu show como Celi, a professora primária que se sente traída pelo marido e resolve se vingar. Nascida no Méier, a atriz tirou de letra o jeito suburbano da personagem, e encontrou em Aílton Graça, o Djalma, um parceiro à altura para bater bola. Também estiveram muito bem Bárbara Paz, como a vizinha espiada, e o casal Agildo Ribeiro e Myrian Persia, pais da protagonista. Aliás, um dos grandes trunfos do programa é resgatar veteranos maravilhosos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

TEM NOVAS SÉRIES NO CANAL WARNER

Para quem é fã de séries, a semana que vem será animadíssima. O Warner estreia nada menos do que quatro novas produções. Confira abaixo, em primeira mão, os vídeos promocionais da comédia MIKE & MOLLY (dia 1º de novembro, às 20h30), da comédia romântica BETTER WITH YOU (dia 1º, às 20h30), da série policial CHASE (dia 1º, às 22h) e da trama de espionagem NIKITA (dia 2, às 21h). Esta última promete ser um dos grandes trunfos do canal. A nova versão de Nikita traz Maggie Q no papel da espiã assassina, ainda mais sedutora e vingativa, que volta para destruir a organização secreta do governo que a treinou para ser uma máquina de matar.







domingo, 24 de outubro de 2010

MULHER GATO É TUDO DE BOM!

Sempre amei a Mulher Gato, de Julie Newmar. E sempre amei também a Bat Girl, de Yvonne Craig. No imaginário da menina-que-não-desgrudava-da-TV havia uma divisão séria, diante dos episódios de Batman (1967/69, depois reprisados milhões de vezes). As duas eram lindas e tinham corpos perfeitos. Sem falar nos uniformes sedutores. Para os que não sabem foi Newmar quem bolou sua fantasia felina, abusando na época ao utilizar lurex, aquela lycra brilhante e purpurinada, num colant inteiriço. Deslumbre total! Mas, voltemos à minha eterna divisão: enquanto na heroína faltava uma pitadinha de sal, na vilã sobrava mel. E, aos poucos, percebi que as duas se complementavam. Que nem Craig era absolutamente boazinha, nem Julie exercitava vilanias tão imperdoáveis assim. Acho que, consciente ou inconscientemente, é uma junção com que toda mulher sonha. Além disso, elas tinham um componente romântico maravilhoso: ambas apaixonadas por Batman (o roliço Adam West), sempre tiravam uma casquinha, mas nunca conseguiam ficar com ele. E não vai aí qualquer suspeita sobre a relação entre o homem-morcego e Robin (Burt Ward). Até porque nunca os vi como casal, sempre como dupla dinâmica. Nem preciso contar como fiquei arrasada quando Julie Newmar deixou a série, sendo substituída por Lee Mariwether, no primeiro filme colorido do morcegão, e por Ertha Kitt, na TV. Lindas, mas sem o charme e a sensualidade latente de Newmar. Bom, tudo isso para dizer que, para mim, vale muiiiiiito a pena esperar até as 4 da manhã para ver 15 ou 20 minutinhos de Batman, no TCM. Principalmente, quando elas aparecem. No episódio de hoje, Mulher Gato se livra da prisão, pela enésima vez, e corre para contar ao Comissário Gordon e ao Chefe O´Hara que agora se dedicará à música. Interessante ver como os dois sérios homens da Lei também se deixam seduzir pelos miados da felina. Mas como seu alvo sempre foi e será Batman - dividida entre acabar ou transar com ele -, a Cat Woman se traveste de feiosa professora de dança, que vai dar aulas a domicílio ao bobão do Robin. Acaba sendo descoberta, foge, mas reencontra a dupla do bem. Muito pow, zlopp, splatt... E na hora em que vai ser presa, a bela lança mão de uma estratégia sensacional. Como não quer ir "com o rosto brilhando" para o xilindró faz um último pedido: usar pó compacto. Com suas enormes garras, a felina arranha o pó, o mantém nas unhas, e depois é só jogá-los em direção a Batman e Robin, deixando-os tontos e à mercê de seus desejos. Poderosa demais! Corta para a dupla dinânima presa no que seria um foguete de plástico transparente, com uma enorme bica em cima. A gata quer aniquilá-los com tortura chinesa. Isso mesmo. Gotas pesadas e compassada batendo no teto de plástico, até eles enlouquecerem e... morrerem! Mas, é claro, que conseguem se ver livre da agonia, e Mulher Gato volta, temporariamente, à prisão. Tudo isso sem desalinhar um fio de cabelo, estragar a maquiagem ou ter um rasguinho sequer no uniforme. Só se valendo de suas artimanhas. Agora me digam, ela é ou não é o máximo???















sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Hipertensão e Tico já foram tarde

Hipertensão acabou. e Tico Santa Cruz foi eliminado de A Fazenda. Já foram tarde! A gincana da Globo não deixa saudade, depois de ter abusado das provas com situações bizarras, banquetes exóticos e bichos asquerosos. Enfim, um show de horrores. A surpresa é que na final, vencida por Toshi, o expediente não foi usado. No entanto, o reality serviu para revelar uma nova faceta de Glenda Kozlowski, competente âncora e repórter de esportes. Estreante no campo do entretenimento, mostrou ter maturidade e jogo de cintura para conduzir um programa desse gênero, fazendo papel de apresentadora e juíza das provas. Foi enérgica com os participantes, quando preciso, embora, algumas vezes, subisse o tom de voz mais do que o necessário.
A saída de Tico já era esperada. Prepotente e arrogante, o vocalista dos Detonautas pegou pesado com o meio-infantil-meio-preguiçoso  Dudu Pelizzari, e acabou (merecidamente!) pagando o pato. Mas Tico deixa um discípulo para que seja mantida a dinâmica (leia-se, confusão) do jogo: Sérgio Abreu, que segue a linha do mentor no quesito prepotência. Além de Sérgio, Luiza é "viúva" dos rompantes do detonauta. Ou seja, ainda vem muita confusão por aí.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nudez de Alinne em contexto machista

Para o jornalista e escritor carioca Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, cada bairro do Rio tinha um tipo específico de mulher. A ideia é totalmente discutível e até machista, mas deu origem a um dos livros mais cultuados do autor, As Cariocas, no qual descreve, com humor sarcástico, a sensualidade das garotas de acordo com o local onde moram. Inspirada na obra do autor, a série As Cariocas estreou na Globo com o episódio A Noiva do Catete, protagonizado por Alinne Moraes. A adaptação de Euclydes Marinhos trouxe a história, datada, para os dias de hoje. Mas poderia ter sido produzida como episódio de época.  Afinal, os contos foram escritos quando os padrões morais eram mais rígidos, e o que era "picante" nos anos 60, hoje em dia é encarado quase como algo banal. O primeiro episódio foi meia-bomba, apesar de Alinne Moraes ter mostrado calcinha e seios em cenas de nudez - o que por si só já faria subir a temperatura da trama. Não subiu... Pra mim, a atriz não convenceu no papel de mulher fatal e devoradora de homens. Mas o episódio teve coisas interessantes, como a produção, a direção, a cenografia, com o padrão Globo de sempre. O tom "Stanislawisco"  e divertido da história ficou por conta da narração (na voz de Daniel Filho, diretor da série), com frases como "Mulher que fala feito criança, geralmente costura pra fora" ou "Se mulher fosse fácil, o diabo não teria chifres". Engraçadinhas, mas ordinárias - numa brincadeira com Nelson Rodrigues, que pareceu fazer parceria com Sérgio Porto o tempo todo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Viola e Daniel dão show no chuveiro da Fazenda!



Nunca entendi por que os realities enfatizam os banhos - de sol e de chuveiro -, trocas de roupas e danças sensuais das participantes, enquanto os homens só aparecem como elenco de apoio. Na Fazenda, Andressa Melancia ocupa todo o espaço (com ou sem trocadilho) das lentes das câmeras. Sobra uma brechinha para Piu-Piu, para a chatinha da Carol, a desestruturada da Janaína e até para a andrógina Luiza. Mas, e os bonitões do pedaço? Na minha opinião, Viola e Daniel dão show. O primeiro com muiiiito sal. Não sabe falar uma palavra em português, mas mantém, aos 41 anos, 82 quilos muito bem distribuídos em 1,80m. E aquele estilo meio cafajeste, pegador, que tantas mulheres gostam. Já o "touro reprodutor" Daniel (como é chamado pelo feioso-esquisito Tico) tem pouquíssimo sal. Mas gostosura e formosura em excesso. Quem não babou ao ver o modelo, serrando aquela tora de madeira na prova do líder? Que mão e que braço são aqueles??? Aos 33 anos e saúde pra dar e vender, Daniel só tem uma mancha no currículo: ter namorado Luana Piovani. Mas diante da visão desses dois apolos, tomando uma ducha, a gente releva até essas derrapadas, né, não?

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

De Miss Calada, Geisy não tem nada!

Geisy Arruda perdeu a oportunidade de ficar calada... E ir bem mais longe em A Fazenda. Se não tivesse brigado com Sérgio Mallandro, a moça provavelmente ainda estaria no reality show, cuidando do burro e protagonizando a divertida novelinha "Miss Calada", criada pelo apresentador. Mas o problema é que Geisy não se conformou com o papel da bobinha, da tonta que não sabe nada e fala errado, e quis provar que é mais do que uma estudante ofendida por usar um vestidinho rosa justo. Transformou sua dificuldade em se relacionar com os outros peões numa questão de preconceito, fez alianças erradas e confundiu o que ela pensa que é -  não é atriz, nem modelo, nem apresentadora - com o papel que deveria ter assumido. Mallandro não tem nada de palhaço desinteressado, nem Geisy de jovem inocente. Ele viu nela a possibilidade de uma escada para suas gracinhas. E ela? Sem ambiente com as subcelebridades escoladas, poderia ter vislumbrado na brincadeira de Mallandro uma chance para se enturmar ou mesmo para traçar uma estratégia de jogo. Mas não, ela disse que não joga. Foi o que declarou no Gugu e no Hoje em Dia, programas nos quais bateu ponto após a eliminação. Aliás, ficou surpresa com a votação, porque tinha certeza de que voltaria da roça. Ah, humildade... Fora do confinamento, Geisy, que de calada não tem nada, abriu o verbo: chamou Dudu de falso, Viola de fofoqueiro e Lisi Piu-Piu de invejosa. E ainda detonou Melancia por expor demais o bumbum, assumidamente seu ganha pão. Se criticou o exibicionismo de Melancia e acusou Lisi de usar o corpo para ganhar dinheiro, por que Geisy posou para a revista Sexy? "Fiz a revista por uma questão de dinheiro, mas é contra minha índole. Posei porque quero comprar uma casa", admitiu ela, no Hoje em Dia. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, Geisy?

Tico, vem encontrar o Teco!
Se Geisy não aproveitou o papel de calada, Tico Santa Cruz assumiu o de poderoso chefão da fazenda. Dá ordens, dita regras e coage outros peões, como fez com o fazendeiro da semana, Daniel. Na roça por ter perdido o desafio da semana, o cantor pediu que o modelo indicasse à berlinda o ator Dudu Pelizzari, a quem chamou de Judas, traidor e bundão há uma semana. Está na hora do Tico sair do confinamento e encontrar o Teco.

domingo, 17 de outubro de 2010

Ana Paula Arósio precisa repensar a carreira

Esse filme eu já vi... Ana Paula Arósio foi afastada da próxima trama das nove, Insensato Coração, por ter faltado às gravações em Florianópolis. Enquanto a assessoria da atriz alega problemas pessoais – sem revelá-los –, o autor Gilberto Braga põe o dedo na ferida ao classificar o comportamento da moça como antiprofissional. Não é a primeira vez que Ana Paula tem problemas em novelas. A atriz já passou por momentos conturbados em Esperança e Páginas da Vida, sofrendo desmaios inexplicáveis, chegando atrasada ou faltando às gravações, e não vindo com o texto decorado. Na época, os incidentes não trouxeram maiores consequências, mas agora parece que a falta foi mais grave e a paciência da Globo esgotou-se. O caso de Ana Paula me fez lembrar da deusa Vera Fischer. Eu cobria a novela Pátria Minha, do mesmo Gilberto Braga, entre 1994 e 95, quando Vera, desestruturada, saía no pau com o então marido Felipe Camargo. Nos estúdios Tycoon, na Barra, onde a novela era gravada, dei plantão por dois dias para ouvir alguém do elenco sobre a briga. Tarcísio Meira, o protagonista Raul Pellegrini, concordou em falar, mas aliviou sua parceira de cena. Com o antebraço esquerdo quebrado, Vera ficou afastada por um tempo, mas depois voltou a gravar. No entanto, não chegou ao fim da trama. Os constantes atrasos e discussões com Felipe fizeram com que o casal levasse cartão vermelho da emissora. Para justificar a saída dos dois, seus personagens morreram num incêndio. Pensando bem, pode ter sido melhor para Ana Paula Arósio ser cortada de Insensato Coração antes mesmo da estreia, em janeiro. Corria o risco de ter sua personagem, a protagonista Marina, morta no meio da novela. Ana Paula precisa repensar a carreira...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Muita gosma verde na entrega dos Meus Prêmios Nick

Tudo esperado na entrega dos Meus Prêmios Nick 2010, no canal a cabo Nickelodeon. Luan Santana já entrou no palco, cantando Meteoro. Tinha muita gente com celular e máquinas fotográficas, principalmente as mulheres, que gritaram mais no refrão. Outra que já entrou gritando foi María Gabriela de Faría, a Isa da novela Isa TK+. Quando ela saiu, jogaram slime na plateia, uma gosma verde, que a Nick inventou. Foi a maior confusão. Mini Lady Gaga entrou e apresentou Restart, enlouquecendo a galera com a música Levo Comigo. O apresentador Lucas Silveira, do Fresno, apareceu vestido de havaiana, e Di Ferrero, do NX Zero, de gorila. Lucas perguntou a Ferrero se ele era o Tony Ramos, por causa dos pelos. Aí, Pitty e Rodrigo Faro chamaram o ganhador da categoria Cantor do Ano. Adivinha? Luan Santana. Depois, Serginho, do BBB10, e Dani Calabresa apresentaram o Gato do Ano. Antes, ela repetiu a frase mais famosa do Serginho: "Bate, rebate, finge que bate, faz carão". O ganhador foi Dudu Surita, filho de Emílio Surita, do Pânico na TV!. Veio um vídeo de animação com Bob Esponja, Isa e Alex, de Isa TK+, e Ottis, do Segredo dos Animais. Isso tudo para apresentar Claudia Leitte. Mais gritos, fotos de celulares e coraçõeszinhos feitos com as mãos. E de novo, um slime attack. Preta Gil entrou e disse: "Pensaram que era Beyoncé? Tô mais pra Beyoncéone, mistura de Beyoncé com Alcione!". E veio o ganhador da categoria melhor humorista, Marcius Melhem. Muito bom! Dois integrantes da banda Jota Quest - que eu adoro -, apresentaram o Melhor Ator. Mateus Solano ganhou, mas pena que não pôde ir ao palco por algum motivo. Lucas Silveira e Di Ferrero fizeram um rap, colocando o nome de Angélica no meio. Ela apareceu para anunciar a Cantora do Ano, mas dentro do envelope tinha uma charada, que a resposta era "slime". E Angélica teve que pegar o nome da cantora dentro do pote com a gosma. Claudia Leitte venceu. Depois, Cacau, do BBB10, apresentou a banda Hevo 84, dizendo que eles levam mais de uma hora para arrumar o cabelo. Os personagens do seriado I Carly agradeceram no cenário da série, dizendo, em português, "Obrigado, Brasil!" e "Valeu". O programa arrecadou roupas para instituições de crianças carentes. A revelação do ano foi o grupo Caps Lock. María Gabriela de Faría e Renaldo, de Isa TK+, apresentaram Drake Bell, que cantou o tema da série Drake & Josh. Drake entrou em cena com uma gravata colorida, que parecia do Restart. Fernanda Vasconcellos e Mari Molina apresentaram a banda favorita: NX Zero. E a banda Cine chamou a Gata do Ano, Sabrina Sato. Ela fez o coraçãozinho com as mãos, exatamente como os músicos do Restart. Fiuk apresentou a banda Rádio Comida, que brinca com as músicas transformando-as em letras engraçadas que têm a ver com comida. NX Zero cantou sua música nova, Só Rezo, e foi aplaudida pela galera. Bob Burnquist e Drake Bell fizeram um duelo de slime no meio do palco. Os dois saíram encharcados. No final, teve show do Fresno. Meus Prêmos Nick foi muito bom, cheio de coraçõeszinhos e muito, muito slime!   Por João Paulo M. Moreira

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Resgate dos mineiros, o espetáculo

Nem as baixarias de A Fazenda, nem o final enigmático de A Cura. O que vem monopolizando a atenção do público desde a noite desta terça-feira é o resgate dos mineiros no Chile, transmitido ao vivo por emissoras abertas e fechadas. A operação de salvamento dos 33 homens soterrados a quase 700m de profundidade transformou-se em mais um espetáculo da televisão. Mas isso não chega a ser novidade. Grandes tragédias causam comoção mundial, provocam uma curiosidade natural do telespectador e são foco obrigatório de extensas coberturas, como os atentados de 11 de setembro nos EUA, o tsunami na Indonésia em 2004, o furacão Katrina que devastou Nova Orleans em 2005, o terremoto que arrasou o Haiti no início deste ano e agora os mineiros presos no fundo da terra no Chile. É emocionante assistir ao resgate de cada homem numa pequena cápsula, mas fica também a sensação de que algumas emissoras extrapolam. Até que ponto uma cobertura televisiva cumpre o dever da informação e resvala na espetacularização da catástrofe? Pausa para todos pensarem.

Final sem cura!
O último episódio de A Cura foi, no mínimo, intrigante. Dimas (Selton Melo) foi parar na cadeia pelos crimes de Otto (Juca de Oliveira), enquanto Rosângela (Andréia Horta), ferida de morte e deitada na cama do hospital, abriu os olhos repentinamente na cena final da série tal como um zumbi. Para quem acompanhou a história desde o início, não era esse o desfecho esperado. Mas o autor João Emanuel Carneiro deu pistas de que a trama terá continuação numa segunda temporada. A melhor prova disso foi o diálogo entre Dimas e Camilo (Caco Ciocler), que prometeu tirar o paranormal da prisão para irem atrás de Otto. Que venham os próximos capítulos!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

MORTE DE SAULO DECEPCIONA

A morte de Saulo (Werner Schünemann) em Passione não foi surpresa. Desde o início da trama já se falava que o primogênito da família Gouveia seria assassinado. Tanto que todas as revistas especializadas cravaram o vilão como vítima. A personagem de Carolina Dieckmann, Diana, também estava marcada para morrer, com as cenas já escritas e gravadas. Mas, diante do nariz torcido da atriz para sair da trama, o autor Silvio de Abreu resolveu criar cinco opções de assassinatos para não ficar tão óbvia sua escolha e manter algum suspense. Na tentativa de driblar a imprensa e atrair o interesse do público para um momento crucial de Passione, as fotos dos prováveis mortos foram postadas no site da novela, e até o Fantástico acionado, mostrando as cenas dos assassinatos de Saulo, Fred (Reynaldo Gianecchini), Melina (Mayana Moura), Gérson (Marcello Antony) e Diana (Carolina Dieckmann). A pergunta "Quem vai morrer?", em vez da batida "Quem matou?", poderia ter sido um sucesso se o escolhido não fosse Saulo. A solução decepcionou. Morreu o personagem que todo mundo esperava. E também não agradou aos que adorariam que fosse Diana, desde sempre rejeitada pelo público. Nos próximos capítulos, segue a velha brincadeira de descobrir quem é o assassino. E fica a pergunta: o envenenamento de Eugênio (Mauro Mendonça) será deixado de lado ou também ganhará a solução fácil de ter sido provocado pelo mesmo assassino de Saulo?

domingo, 10 de outubro de 2010

RODRIGO FARO VOLTA AO DOMINÓ

 Rodrigo Faro sempre foi chegado numa calça laranja. O apresentador do Melhor do Brasil, na Record, resolveu entrar no túnel do tempo e voltou aos cítricos anos 80, quando se requebrava ao som de "Manequim, o teu sorriso é um colar de marfim" e "Tô p da vida, tão pondo fogo no planeta". E não é que o ator/cantor/dançarino/imitador lançou mão de uma calça skinny cor de abóbora, e chacoalhou seus 37 anos ao lado dos 18 de Pe Lanza, vocalista do grupo Restart? Sem medo nenhum de ser feliz! Na onda de imitar cantores e cantoras no quadro Vai Dar Namoro, Rodrigo já fez de tudo. E pagou todos os king kongs que um performer pode pagar. Mas ficou patente que foi com o Restart que ele se (re)encontrou. Todo caprichado no figurino coloridinho - como chamam as fãs dos pequeninos Pe Lanza, Pelu, Koba e Thomas -, Rodrigo voltou a ser aquele garoto energizado, da última formação do Dominó. E cantou e dublou e pulou ao som dos hits(!!!) Recomeçar e Levo Comigo, do grupo paulistano. Estava em casa! Também peguei o túnel do Rodrigo e comecei a me lembrar do "Não se reprima, não se reprima", do Menudo; de "Isso é tremendo!", do Tremendo; de "Dá pra mim! O seu amor... Dá pra mim!", do Polegar;  de "Mas o que elas gostam é de namorado descartável, do tipo one way", do Ciclone; e de "Vamos a la playa, ô, ôô, ôô", do Bom Bom. E cheguei à conclusão de que Rodrigo Faro tinha toda razão em se divertir muiiiiiiiito!

sábado, 9 de outubro de 2010

O HAVAÍ É AQUI

Sempre gostei de séries policiais. Nos anos 70, uma das minhas preferidas era Havaí 5-0, com Jack Lord. Lembro-me de que era exibida à noite, na Globo. Eu tinha uns 10 anos, e achava o máximo os casos solucionados pelo detetive Steve McGarrett e seu parceiro, Danny Williams. Tanto quanto as histórias, adorava a abertura, com tema musical inesquecível - certamente, um dos melhores já produzidos para introduzir um seriado. A música, a edição de imagens das praias havaianas com belas mulheres, somadas a cenas dos episódios, me faziam sonhar em conhecer aquela ilha paradisíaca. Não fui ao Havaí (pelo menos, até hoje), mas o seriado supriu um pouco da minha vontade. Agora, a série clássica da CBS, produzida entre 1968 e 1980, ganhou uma versão modernosa, Hawaii Five-0, que estreia no próximo dia 20, às 22h, no canal a cabo Liv. Estrelado por Alex O'Loughlin (Steve McGarrett) e Scott Caan (Danny Williams), o remake é bem mais movimentado do que o original. Assisti ao primeiro episódio, muito bom! Cheio de explosões, tiroteios, perseguições. Na história, McGarrett recebe um pedido da governadora do Havaí para combater o crime organizado na ilha. Ele aceita e forma um grupo de elite, o Five-0, mas sua intenção, na verdade, é vingar a morte do pai, assassinado por terroristas. Mais não conto, senão perde a graça. Compare a abertura da nova versão (abaixo) com a da antiga. Eu prefiro a original. E você?



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Atenção para o final de A Cura



O oitavo episódio de A Cura, exibido na última terça-feira, foi eletrizante - o melhor desde a estreia! Teve todos os ingredientes que se espera de um seriado: drama, ação e suspense, reunidos em uma história muito bem costurada por João Emanuel Carneiro. A propósito, quando se trata do tema paranormalidade, corre-se sempre o risco de resvalar na pieguice ou no ridículo. Mas isso não aconteceu. O autor também não caiu na armadilha fácil de emitir conceitos éticos, morais ou religiosos. Na verdade, o texto se utiliza de um assunto complexo e polêmico, sim, para criar uma atmosfera de mistério, dando à trama um gostinho de "quero mais" ao fim de cada episódio. O resultado é excelente, mas os louros também devem ser compartilhados com o elenco - Selton Mello, Juca de Oliveira, Andréia Horta, Nívea Maria, Caco Ciocler, Ary Fontoura e Ana Rosa estão ótimos. O penúltimo capítulo teve cenas fortes e emocionantes, entre elas a da discussão entre Otto (Juca de Oliveira) e Dimas (Selton), e a da cura e posterior assassinato de Graciema (Ana Rosa). O episódio também levou o público a algumas conclusões: Otto é charlatão e assassino; Dimas tem mesmo poderes curativos. Mas será que é isso mesmo? Ou se trata de mais um jogo de 'parece, mas não é' de João Emanuel, que abusou do mesmo recurso com sucesso em A Favorita? Otto tem as mesmas feridas de Silvério (Carmo Dalla Vecchia) nas costas. Seria ele uma reencarnação do violento garimpeiro do século 18? E Dimas, seria o garoto curandeiro que se recusara a curar Silvério na outra vida? Parece que sim. Mas, para ter certeza, só mesmo assistindo às cenas do último capítulo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

DINOSSAURO PARA PRESIDENTE!

Quando minhas sobrinhas, hoje com 19 e 16 anos, viam a Família Dinossauro - e até ganharam um Baby Sauro! -, eu achava que o mundo infantil estava perdido. Sabe aquela história do não-vi-e-não-gostei? Pois é. Hoje, 200 anos depois, parei para prestar atenção a um episódio da série, reprisada pela Band. O patriarca Dino, operário, com amigos de sua classe social, sempre humilhado no trabalho, vende sua alma ao diabo-sauro para ter uma determinada caneca, símbolo de riqueza e poder. Seu patrão, detentor de oito delas, diz que, a partir de agora, ele pertence à elite, que precisa se livrar da ralé com quem convive, mudar de comportamento, de vida, enfim. E o Dino da Silva Sauro se sente o tal.  Faz tantas besteiras por causa de seu novo status, que acaba sozinho. Até que o capeta reaparece, e o esperto Sauro consegue se livrar dele. No final, joga a caneca fora. E vê que o poder e quem o detém não significam nada. Que ter consciência tranquila e não vender a alma significam tudo! Às vésperas do segundo turno das eleições, não é que a Família Dinossauro faz pensar?     

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A FAZENDA JÁ TEM NOVO THÉO BECKER

                                                                

O bicho pegou em A Fazenda 3. Na madrugada desta quarta-feira, após a votação para a roça, Tico Santa Cruz soltou os cachorros para cima de Dudu Pelizzari. Aos berros e com dedo na cara do ator, o roqueiro o detonou, chamando-o de "moleque", "frouxo de merda", "bundão", "traíra", "X-9", "Judas". Totalmente descontrolado, o líder dos Detonautas fez de tudo para provocar uma reação agressiva de Dudu, que ouviu as ofensas calado. Faltou pouco para uma troca de sopapos. O ator só se defendeu quando Tico saiu do quarto, dizendo: "Quem ele pensa que é para falar comigo assim? Só porque tem uma música com uma bandinha de merda..". Se continuar com essa postura, Tico está na trilha para ser o Théo Becker da terceira edição do reality rural.
Dudu também ouviu lição de moral de Viola. Metido a xavequeiro, e chegado a uma fofoca, o ex-jogador também o chamou de traidor e mais uma série de sinônimos.
Toda confusão começou há dois dias, quando o grupo de Dudu, o "Coelho", combinou de votar em Janaína Jacobina, do time "Avestruz". Logo após a reunião, o ator deu um abraço, chorou e pediu desculpas à apresentadora, deixando claro que ela seria a opção de voto da sua equipe. O gesto de Dudu provocou a revolta de Monique Evans, líder dos coelhos, que esculachou o ator. Os outros participantes também interpretaram a atitude como traição. E o pior para o enraivecido Tico Santa Cruz: Dudu escapou da roça! "Mas da próxima tu não escapa! Vou fazer da tua vida um inferno!", prometeu o detonauta.

domingo, 3 de outubro de 2010

Procura-se um grande programa de transformação

Programa de transformação é comigo! Principalmente, se a produção for impecável, e o resultado surpreendente. Tanto que não largo o Discovery Home & Health. Adoro Extreme Makeover, apesar de achar o apresentador Ty Pennington apelativo, gritante, careteiro, ou seja, ele é o próprio over. Mas o programa americano de reconstrução total é nota dez, principalmente, quando as casas são destinadas a vítimas de furacões, de câncer, de grandes dramas. Dá uma emoção enorme vê-las felizes com o resultado. Para comparar, assisti aos dois primeiros episódios da versão brasileira, exibidas na Record, sob o comando da socialite Cristiana Arcangeli. O primeiro, semana passada, era todo sobre a importância do sorriso na vida das pessoas. Até um professor de risos a apresentadora visitou - e só não pôde colocar mais os ensinamentos em prática pelo excesso de cuidados anti-age, que não deixaram sua boca se expandir livremente. Mas cadê as reconstruções prometidas? Esperei até a madrugada de hoje. E vi, novamente, a impecável Cristiana, com terninhos bem cortados, ir até Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo, levando uma equipe para visitar uma creche, caindo aos pedaços. Mas faltou empolgação verdadeira pelo maravilhoso trabalho social que iam promover. Sobrou distanciamento emocional. Na hora dos depoimentos dos profissionais não havia legendas para identificá-los. Mas merchandising teve até demais. E, para piorar, o resultado da obra só na semana que vem. Tudo insípido, inodoro e incolor. Incolor, não, porque um dos maiores patrocionadores é uma marca de tintas, citada a todo instante. Pensando bem, adorei a reestreia de Extreme Makeover, do gritante Ty Pennington, no Discovery Home & Health, semana passada. E cabe a pergunta: Por que nossos programas de transformações ficam, quase sempre, no meio do caminho?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mulher Melancia nocauteia Tico Santa Cruz



Debate ou A Fazenda? Quem optou pelo reality show da Record, na noite desta quinta-feira, deve ter rolado no chão de tanto rir. Ou, então, escondido o rosto de tanta vergonha alheia. Enquanto os presidenciáveis travavam um duelo de ideias sonolento, a turma de subcelebridades garantia a diversão com alguns dos momentos mais escrachados da TV, nos últimos tempos. O que dizer do noucate de Mulher Melancia em Tico Santa Cruz? Em homenagem ao aniversariante, a moça dançou um funk especial, esfregando-se no cantor, que estava ajoelhado. Com seu avantajado bumbum, a funkeira deu o golpe final: derrubou Tico no chão (veja o vídeo). Sem os dotes da ex-dançarina do Créu, Sérgio Mallandro escolheu Geisy Arruda como "escada" para suas gracinhas, gritinhos e "ié-iés". Criou até uma novelinha, "Miss Calada", para tirar sarro da ex-estudande da Uniban - ela tem assumido o papel da chatinha e da "Magda" da Fazenda. Mas uma pergunta não quer calar: Será que Mallandro é um personagem 24 horas? Não é possível que alguém dê pulinhos e repita "glu-glus" o dia inteiro. No ao vivo, o "Malla" cresce e quase rouba a cena do apresentador Britto Jr., que se esforça para fazer cara de durão e criar conflitos entre os participantes. É, com uma turma dessas, não dá mesmo para Dilma Rousseff, José Serra, Marina Silva e Plínio Arruda competirem.