
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Marcelo Adnet rouba a cena de Danilo Gentili

terça-feira, 28 de junho de 2011
RECORD ESTÁ DE LUTO POR AMIN KHADER

segunda-feira, 27 de junho de 2011
Show de talentos e bizarrices
domingo, 26 de junho de 2011
Festival de Parintins: briga de bois que dá sono
Festival de Parintins é programa pra boi dormir. Com todo respeito ao folclore amazonense, sou obrigado a dizer: como é chato esse duelo entre Caprichoso e Garantido. Transmitida ao vivo pela Band, a festa pode até atrair uma multidão de turistas pelo aspecto cultural e exótico, mas como espetáculo televisivo não empolga, não. Dá sono mesmo. A apresentação dos bois-bumbás é longa demais - duas horas e meia para cada um, uma eternidade. A música é uma toada cansativa, não tem, por exemplo, o ritmo contagiante do samba. No bumbódromo, os bois evoluem sem sair do lugar, o que só colabora com a sensação de repetição. O movimento fica por conta da entrada e saída dos carros alegóricos e a troca de fantasisas dos integrantes. Muito pouco para mexer com o público do sófa. Téo José, experiente locutor de futebol e Fórmula Indy, faz o estilo econômico, fala menos do que o habitual, porque não tem mesmo o que narrar. Parece que ele está com o grito de gol preso na garganta. Quando levanta a voz para tentar passar alguma animação, não convence. Os repórteres se esforçam para buscar curiosidades dos bois - um dos bastidores mais batidos é mostrar as pessoas que manipulam as alegorias. No camarote, o problema é a falta de entrevistado famoso. Na primeira noite, o máximo foi um executivo de um banco que patrocina o evento. A entrevista tinha pinta de ação de merchandising. E, assim, o boi foi pro brejo.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Morte de Milton: atropelamento realista em 'Insensato'
Foi muito bem feita a cena da morte de Milton (José de Abreu) em Insensato Coração. O malandro, que estava sendo ameaçado por Ismael (Juliano Cazarré) com uma arma, saiu correndo do carro e foi atropelado por um ônibus da linha 154 (Central - Ipanema), no Aterro do Flamengo. Uma câmera colocada dentro do veículo flagrou a expressão de pânico do personagem no momento do choque. Depois, o corpo é mostrado debaixo do ônibus. Além de tecnicamente perfeita, a sequência teve agilidade e tensão na medida exata.
Milton, que estava chantageando Norma (Gloria Pires), se junta a outros 12 personagens que tiveram fim trágico na trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares: foram assassinados, vítimas de acidente ou morreram por causa natural. Nem a novela policial de Silvio de Abreu, Passione, teve tantos defuntos.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Casos de Família: roupa suja lavada diante das câmeras

segunda-feira, 20 de junho de 2011
Datena muda de canal, mas continua gritando absurdamente

Numa favela do Rio, o Cidade Alerta mostrou a perseguição do helicóptero da polícia a um bandido armado com fuzil, que atirou na aeronave, levou chumbo de volta, mas conseguiu escapar. Bem ao seu estilo, Datena vibrou com as imagens flagradas - repetidas à exaustão -, exortou a ação policial e esculhambou - como sempre - o "vagabundo".
A impressão é que hoje nenhum programa policial pode abrir mão do helicóptero, equipamento fundamental na cobertura de qualquer ação ao vivo. As imagens aéreas aproximam o telespectador do fato, com cenas de perseguição, de tiros e até de vítimas. É o apelo à emoção e à curiosidade natural do público pela desgraça. Um grande trunfo para prender a audiência. E, verdade seja dita, Datena sabe tirar proveito desse recurso como ninguém. Mas não dá pra aguentar seus gritos.
PÂNICO APELA PARA VIOLÊNCIA FÍSICA

domingo, 19 de junho de 2011
Miss RJ 2011: duro foi encontrar mulher bonita

O concurso também ficou devendo em outros quesitos. O orçamento deve ter sido baixo, porque só deu pra levar as candidatas ao Burguer King e a um restaurante de comida a quilo. E os pagodeiros do Jeito Moleque tiveram que se apresentar duas vezes. Sem falar no cenário cafona, e no vestido da Galisteu, que parecia a união de dezenas de lenços de cetim. E que venha o Miss Brasil!!!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Bruce Lee ressuscita na CNT


segunda-feira, 13 de junho de 2011
SHOW DOS HORRORES VIRA CULT NA TV
Recebi a dica e fui conferir. O trash do momento que periga virar cult é o Jone Brabo Show, na TV Comunitária (canal 6/NET). Na madrugada de domingo pra segunda, aquele grandalhão, que fazia o Brutão no Zorra Total, o tal Jone Brabo, grita à exaustão: "Vai, otário!", e você não sabe se é para o câmera, para o diretor, para uma de suas dançarinas, as brabetes, ou, pior, para o telespectador. No meio de um cenário (???), coberto por panos coloridos, o anão Arnold Jr. - com um porrete nas mãos-, um bebum, um velho índio, e um ser que veio de Plutão, entre outras figuras com o mesmo grau de estranheza, Jone chama lutadores de Vale Tudo, e conta que vai lançar o quadro Momento da Porrada. Depois, apresenta a banda de rock Almada, manda seu DJ dar beijo de língua no ser de Plutão, e exibe uma novelinha (!!!), na qual ele luta contra o malvado Dr. Sheet, que quer dar o golpe do baú, casando seu filho com rica Marilyn Morro, uma anã com peruca loura, filha de Zaca, clone do Zacarias, dos Trapalhões. No meio do casório, aparece o diabo, que é exorcizado por um padre e um pai de santo (vivido pelo "armário" Paulão, aquele que sempre estraga os sonhos de Severino, personagem de Paulo Silvino, em Zorra Total). Lógico que quem resolve a situação é Jone Bravo, simulando uma briga, à la Didi Mocó, com o arquiinimigo. Uma das passagens mais deprimentes da TV brasileira - ouso dizer, desde que foi fundada por aqui, em 1950. A atração, com cerca de uma hora de duração, mostra ainda as "gatas" tatuadas, já que um estúdio de tatoos é patrocinador do Jone. Volta pro cenário (???), aparece um dos câmeras men, de bermudas e chinelos, tentando focalizar a Mulher Bambu - famosa na Cinelândia, por querer fazer programas... de TV - e o rapper Nog Dog, declamando pérolas no estilo "agora que estou cheio de grana, tem um monte de mulher querendo dar pra mim". Enfim, é um circo dos horrores da melhor - ou pior - qualidade. Ou seja, na TV de hoje, tem tudo pra virar cult mesmo...
sábado, 11 de junho de 2011
Val Marchiori tem dinheiro, só lhe falta o 'gramour'

terça-feira, 7 de junho de 2011
ROBERTO JUSTUS É O NOVO SÉRGIO MALLANDRO
Nesses tantos anos cobrindo TV eu já vi muiiiita gente querendo aparecer. Mas Roberto Justus me surpreendeu. Aquele estilo tirano-grosseirão, copiado do Donald Trump, em O Aprendiz, deu lugar a um genérico de Sérgio Mallandro. Não contente em assassinar as canções de Frank Sinatra em um CD, o homem do topete branco se aventurou a apresentar o 1 Contra 100, no SBT. Uma gaiatice aqui, outra ali, pulinhos, dancinhas e piadinhas sem graça, mas já se preparando para o que viria a ser à frente do Topa ou Topa, da mesma emissora. E, hoje, ele chegou ao auge da pagação de mico ao improvisar no berimbau, entoar um grito de guerra, ensaiar gestos de karatê e tentar jogar capoeira com o participante da atração, Mestre Nenê.
Lá pelas tantas, Justus quis abrir mão até de seu famoso topete, e chegou a questionar se, como o capoeirista, ficaria bem com dreadlocks. "Um dreadlocks grisalho, hein, gente?". Gargalhadas gerais do público, claro. Mas não ficou por aí. Quase no fim do programa, uma das assistentes de palco entra com uma tesoura de jardinagem, ameaçando cortar os dreads de Mestre Nenê. E Justus aposta num mico definitivo: pergunta se poderia tosar a cabeleira do rapaz, caso ele ganhe o prêmio máximo, 1 milhão de reais. Para sorte dos dois, o capoeirista saiu de lá com 159 mil.
Lá pelas tantas, Justus quis abrir mão até de seu famoso topete, e chegou a questionar se, como o capoeirista, ficaria bem com dreadlocks. "Um dreadlocks grisalho, hein, gente?". Gargalhadas gerais do público, claro. Mas não ficou por aí. Quase no fim do programa, uma das assistentes de palco entra com uma tesoura de jardinagem, ameaçando cortar os dreads de Mestre Nenê. E Justus aposta num mico definitivo: pergunta se poderia tosar a cabeleira do rapaz, caso ele ganhe o prêmio máximo, 1 milhão de reais. Para sorte dos dois, o capoeirista saiu de lá com 159 mil.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Pinguim é a nova piada do Pânico

domingo, 5 de junho de 2011
MISS SÃO PAULO 2011: DEPRESSÃO DIFERENCIADA
Desde criança, amo concursos de miss. Já adolescente, registrava no meu diário todos os quesitos, dava notas, avaliava tudo. Mas a competição - seu glamour, vestidos lindíssimos, coroa de princesa - se perdeu no tempo. E hoje fiquei deprimida ao ver o Miss São Paulo 2011. Apresentado por Adriane Galisteu, com um vestido feio de doer, no cenário que parecia uma parede de azulejos antigos, o concurso não despertou a mínima emoção. A única "vida" vinha da plateia, que, como num programa de auditório, gritava e levantava faixas, quando solicitada. Para ganhar um carro da Volkswagen, a coroa, 10 mil reais em roupas e um curso de inglês, as candidatas a Miss São Paulo se submeteram a ser avaliadas comendo, andando de biquíni e indo ao teatro. Ah, fizeram um passeio cultural ao Memorial da América Latina. E, na saída, uma das beldades foi taxativa: "Aprendemos muito, não só como miss, mas também como pessoa". E quando perguntadas por que queriam o título, tinham motivos risíveis: "Eu queria a coroa e queria ser a Marta Rocha", alegou a candidata de Americana; "A ideia de ser miss surgiu da minha mãe, que foi miss na época dela", abriu o coração a representante de Catanduva; "Porque tenho potencial e acredito em Deus", levou fé a de Ribeirão Preto; "Beleza todas têm, mas precisa ter conteúdo, e isso eu tenho", apelou a do Sumaré. Tanta beleza, conteúdo e silicone quase não couberam nos vestidos de gala, desfilados depois. De gosto duvidosíssimo, pareciam confeccionados em papel de presente metalizado, com fendas laterais, que davam pra ver até a calcinha das moças. Tudo ao som de Madonna, Disco Inferno, Paula Lima e Falamansa. Depois de perguntas absurdas as cinco finalistas - como "O que você diria a um ET para impedi-lo de destruir a Terra?" -, a justiça foi feita, e a bela Rafaela Butareli, de Marília, levou a coroa para casa. E me bateu uma saudade do Paulo Max, da Ellen de Lima interpretando a Canção das Misses, do Maracanãzinho lotado, da TV Tupi e até do Pequeno Príncipe...
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Dança das cadeiras no esporte da Globo
Com a estreia de Tande no Esporte Espetacular, ao lado de Glenda Kozlowski, neste domingo, a Globo aproveita para promover uma dança das cadeiras entre os apresentadores de esporte. Luis Ernesto Lacombe deixa o programa dominical e assume o noticiário esportivo do Bom Dia Brasil. Já Luciana Ávila passa a fazer reportagens para o EE. Alex Escobar continua no comando do Globo Esporte local, enquanto Cris Dias fica na apresentação do GE nacional. Mudanças são sempre bem-vindas, principalmente numa editoria em que alguns profissionais costumam se perpetuar. Aposto que já tem gente torcendo para esse movimento chegar ao time de narradores e comentaristas.
Programa de Sônia Abrão brinca de detetive
Pelo segundo dia, o programa A Tarde é Sua, da RedeTV!, dedica seu valioso tempo e espaço à morte do ex-BBB André Caubói. Surpresa? Nenhuma! A combinação ex-participante de reality e tragédia é tema obrigatório na pauta da atração comandada por Sonia Abrão, que faz uma pretensa cobertura do mundo das celebridades, flerta com o jornalismo policial e sempre resvala no sensacionalismo. O assassinato do caubói ainda vai ser assunto das próximas edições - pode apostar! O velório e o enterro foram transmitidos ao vivo pelo repórter Tony Castro. Constrangimento total, já que a família da vítima nem quis falar! Só Max Porto, vencedor do BBB 9, conversou com Sônia pelo celular. Com ares de grande cobertura jornalística, a apresentadora agora debate com convidados, entre eles um delegado e o ex-BBB Carlão, os motivos do assassinato. O programa brinca de detetive e já especula - mais rápido do que a polícia - que o caubói pode ter sido morto por alguém que o conhecia, que o crime teve um mandante e que o tiro na nuca indica execução. É como disse a apresentadora: "Estamos fazendo um exercício de pensamento". É muito palpite pra pouca informação consistente.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Mulher Invisível: mais apelo sensual e menos comédia
A Mulher Invisível tem qualidades. E não digo isso por causa de Luana Piovani. A atriz que dá corpo a Amanda, espécie de mulher ideal, até que veste bem a personagem, emprestando suas formas exuberantes para um desfile de calcinhas e sutiãs. Mas o problema é que a belezoca fala. Aí, a coisa se complica e o encanto pela fêmea fatal se quebra. O que vemos é mais do mesmo que Luana já mostrou na fraquíssima série Na Forma da Lei, em que vivia uma delegada durona e - verdade seja dita - aparecia bem mais vestida. E vamos combinar: nem se quisesse Luana passaria em branco!
Mas a comédia romântica que teve origem no longa-metragem de 2009 não se resume apenas ao apelo sensual da atriz que bota paparazzi pra correr. Selton Mello está bem como o publicitário Pedro, que passa por uma crise criativa e a rotina do casamento. Há quem ache que o ator se repete, mas defendo que Selton consegue sempre dar uma pegada diferente em cada personagem.
Amanda só existe na imaginação de Pedro. Como ele é o único que a enxerga, a confusão é inevitável quando contracenam com outros personagens, o que rende sequências bem divertidas. Débora Falabella, que vive Clarisse, a mulher de carne e osso de Pedro, é uma boa surpresa num papel cômico, embora, às vezes, tenha subido o tom além da conta. Na estreia, A Mulher Invisível ficou à meia boca, mas tem potencial para mostrar mais, muito mais... Vamos aguardar!
Mas a comédia romântica que teve origem no longa-metragem de 2009 não se resume apenas ao apelo sensual da atriz que bota paparazzi pra correr. Selton Mello está bem como o publicitário Pedro, que passa por uma crise criativa e a rotina do casamento. Há quem ache que o ator se repete, mas defendo que Selton consegue sempre dar uma pegada diferente em cada personagem.
Amanda só existe na imaginação de Pedro. Como ele é o único que a enxerga, a confusão é inevitável quando contracenam com outros personagens, o que rende sequências bem divertidas. Débora Falabella, que vive Clarisse, a mulher de carne e osso de Pedro, é uma boa surpresa num papel cômico, embora, às vezes, tenha subido o tom além da conta. Na estreia, A Mulher Invisível ficou à meia boca, mas tem potencial para mostrar mais, muito mais... Vamos aguardar!
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