quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

BBB 12: Simulação de sexo debaixo do edredom? Me engana que eu gosto

Deixa eu ver se entendi: Daniel e Monique se bolinaram debaixo do edredom, ele não manteve a ereção nem ejaculou, mas os dois simularam sexo porque acharam uma boa estratégia a formação de casal no BBB 12... Hã-ham! O que mais os dois tiveram que "decorar" pra dizer à polícia? Parece texto e roteiro de quinta categoria, encomendado a um autor decadente.
A versão deles sobre o caso do suposto estupro é mais um capítulo ridículo de uma polêmica que a Globo tentou varrer pra debaixo do tapete desde o início. O depoimento de Monique tirou o peso sobre os ombros de Daniel, suspeito de ter cometido abuso sexual, mas desviou todo o foco para ela e deixou dúvidas, sim, sobre o seu comportamento.
Primeiro, ela disse a Boninho que as carícias foram consentidas. No dia seguinte, mudou o discurso e ficou em cima do muro, afirmando que havia apagado e não lembrava de nada. No depoimento à polícia, negou que tenha feito sexo. Dormindo ou acordada, Monique parece ter uma memória muito confusa.
Se o rala e rola foi consensual, então por que apenas Daniel foi expulso? Primeiro, a Globo tentou abafar o caso. Depois, minimizou. Mas perdeu o controle quando a polêmica ganhou as redes sociais. Botar o modelo pra fora da casa foi uma resposta - talvez precipitada - aos protestos. A produção do programa alegou "grave comportamento inadequado", sem falar em estupro num primeiro momento - um cuidado para evitar um possível processo.
Mas o fato é que a emissora julgou e condenou sumariamente Daniel antes mesmo de a polícia concluir as investigações. E agora? O cara saiu com má fama, sem dinheiro, e ainda revelou que não manteve a ereção... Não é à toa que tem muita gente querendo que ele retorne ao programa ou que Monique vaze também. Mas, se o que aconteceu debaixo da coberta foi mesmo simulação de sexo, como eles disseram, os dois deviam ganhar o Oscar, porque a atuação de ambos convenceu.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

BBB 12: até os erros são repetidos

Quando é que você sabe que uma nova edição do BBB começou? Fácil: Basta ver e ouvir um bando de fortões e gostosas histéricos gritando "uhuuu" ao invadirem a casa onde vão passar os próximos três meses. Entrar no reality show da Globo aos berros parece um pré-requisito, um ritual que se repete desde a primeira edição. A estreia do BBB 12 foi como filme da Sessão da Tarde: já passou trocentas vezes.
Mas bem que o diretor Boninho tentou inovar na apresentação dos 16 participantes. Em vez de mostrá-los juntos com suas famílias, recebendo a confirmação de seus nomes para o programa, exibiu clipes com perfis "engraçadinhos", nos quais brothers e sisters faziam uma dancinha e "atuavam" como se estivessem numa história em quadrinhos. Por fim, cada um recebeu um rótulo: o gato, o galã, a princesa, a pilhada, a nerd, o bicho do mato, o ogro... Será que os apelidos vão pegar? Tenho minhas dúvidas. Na verdade, achei tudo meio mais ou menos.
Aliás, quem não deve ter achado muita graça de nada foi Pedro Bial. Um tanto irritadiço, o apresentador reclamou da posição do monitor, que não estava à sua frente, e foi flagrado com cara de poucos amigos logo após a direção cortar para ele no estúdio e não para os participantes na casa - ele havia acabado de conclamar o público a dar uma espiadinha! Como Bial mesmo disse: são apenas 10 anos no ar... Mas os erros em programas ao vivo fazem parte do pacote.
Só espero que a direção tenha mais criatividade nas próximas provas de resistência. Colocar os participantes dentro de um carro para disputar a imunidade, como na primeira edição, foi muita falta de imaginação. Afinal, a graça do reality é justamente ver os concorrentes passando perrengues e batendo boca. De preferência, em provas inéditas!
Ainda é cedo para arriscar palpites sobre favoritos. Mas já dá pra dizer, por exemplo, que a exuberante Fabiana fala demais, faz tudo para chamar a atenção. Se a "personalidade" da moça vai cair nas graças do público e agradar aos companheiros de confinamento, só os paredões vão dizer. E a estudante Jakeline? Chorou! Saudades de seu casal de... galináceos! Coisa mais ridícula. Já pode ligar pra eliminá-la?

PERERECA DA DERCY BRILHA NA MICROSSÉRIE

A perereca da vizinha tá presa na gaiola... Está nada! Até a próxima sexta-feira ela vai voar livremente por Dercy de Verdade, na Globo. Nossa, quantas saudades se misturaram na minha mente, enquanto via a microssérie de Maria Adelaide Amaral! Minha mãe cantando a Perereca da Dercy (epa, entrei no clima...), meu avô, contemporâneo da atriz, em Santa Maria Madalena, contando, como a cidade tinha vergonha da filha famosa quando ela foi escorraçada de lá, e como dona Margarida (mãe da ainda Dolores) sofreu nas mãos de Seu Manuel - o que, aliás, poderia ter sido mais bem explicado no episódio de estreia. E eu ficava meio tensa, porque vovô dizia que Seu Manuel, alfaiate afamado na cidade, podia ser "malvado como o quê". E o meu pai era... alfaiate!(risos). E, assim, desde menina me "solidarizei" com Dercy e comecei a admirá-la. Nas sessões de filmes brasileiros, que a Globo e a TV Brasil (antiga TVE) mantinham nas priscas eras eram apresentados Cala a Boca, Etelvina! (cujo trecho foi mostrado na microssérie), Minervina Vem e Entrei de Gaiato (com o maravilhoso Zé Trindade, que virou desafeto da Dercy e acabaram fazendo um filme sem se falar), eu não perdia um. Pude revê-los em DVD e no Canal Brasil. Dercy, para mim, não era a "velha desbocada, que já estava esclerosada", como muita gente rotulava. Era a mulher batalhadora de Madalena, que correu atrás do que queria, que sugou cada segundo da vida e, como ela mesmo disse: "Não sabia pra onde ia, só sei que fui e cheguei". Isso ficou bem claro em Dercy de Verdade, com bela atuação de Heloísa Périssé. E a sempre ágil direção de Jorge Fernando. O que me fez voltar no tempo novamente. Lembrei-me do misto de respeito e paciência que Jorginho tinha ao dirigir Dercy Gonçalves, na novela Deus nos Acuda (1992). Ela já não conseguia ficar muito tempo de pé, nem decorar o texto (um amigo dos tempos da Atlântida, o ator Luiz Carlos Braga, soprava todas as falas para o ponto eletrônico da atriz), mesmo assim, colocava cacos engraçadíssimos e estava sempre de bom humor. Depois de meses cobrindo a novela quase diariamente, nos estúdios da Herbert Richers, no Rio, um dia Dercy me "descobriu" e gritou: "Você aí! Vai escrever pra falar bem de mim ou pra me esculhambar?". Antes de eu dizer da admiração que tinha pelo trabalho, pela carreira dela, ouvi: "Também não me interessa! Escreva o que quiser! Já fui muito esculhambada, tá? Mas o povo me ama!". Taí, Dercy: outro texto meu sobre você. E, só pra lembrar, eu sou povo também!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

QUEM VAI BOMBAR EM 2012

Juliana Paes - Escolhida para o papel que foi de Sonia Braga, a atriz parece ser a opção acertada para protagonizar o remake de Gabriela, escrito por Walcyr Carrasco. Talento, carisma e curvas ela tem. Vamos ver se a musa confirma o jeito malicioso, o aroma de cravo e o sabor de canela que a personagem pede.

Fátima Bernardes - O novo programa da ex-apresentadora do Jornal Nacional deve dar uma arejada nas manhãs da Globo. Se reduzir o tempo de Ana Maria Braga e do Bem Estar, já está valendo!


BBB 12 - Quando a gente pensa que o reality já deu tudo o que tinha que dar, o diretor Boninho sempre lança uma novidade e injeta fôlego no formato. É isso o que se espera da nova edição. Além de uma seleção de participantes que valham a pena assinar o pay-per-view.

Mulheres Ricas - São cinco mulheres - a empresária Val Marchiori, a socialite Narcisa Tamborindeguy, a arquiteta Brunete Fraccaroli, a joalheira Lydia Sayeg e a piloto de Fórmula Truck Débora Rodrigues - que só têm em comum uma gorda conta bancária. O programa, um misto de reality e documentário, na Band, vai mostrar que, se o dinheiro não traz felicidade, ao menos serve para comprar tudo do bom e do melhor. Ou como diz a extravagante Val Marchiori: "Dinheiro não traz felicidade. Mas leva pra chorar em Paris! De preferência na Chanel". Frases como esta devem garantir a diversão!

Avenida Brasil - A novela de João Emanuel Carneiro conta a história do jogador de futebol Tufão, vivido por Murilo Benício. No elenco, Débora Falabella, Débora Bloch, Adriana Esteves, Cauã Reymond, Carolina Ferraz, Alexandre Borges, Ísis Valverde, Glória Menezes e Tony Ramos, entre outros. Depois do sucesso da novela A Favorita e da séria A Cura, o novo texto do autor chega em abril cercado de muita expectativa.

Nanda Costa - A atriz de 25 anos vai ter sua primeira grande oportunidade como protagonista na novela de Glória Perez, ainda sem título, no segundo semestre deste ano. Nanda foi a Lilica, de Cordel Encantado, e a Soraia, de Viver a Vida. A torcida é para que ela dê conta do recado.

Carrossel - O remake da novela mexicana está previsto para estrear no segundo semestre no SBT. Isto se a emissora conseguir pacificar os bastidores da produção, agitados com demissões e gravações interrompidas. No elenco, Rosane Mulholland como a professora Helena. Resta saber como a exuberante Lívia Andrade, como Susana (rival da protagonista), e a menina prodígio Maisa, como a aluna Valéria, vão se sair sem Silvio Santos por perto para cutucá-las.

Casseta & Planeta - Depois de ficar um ano fora do ar, o humorístico volta com Maria Melilo, ex-BBB, e Miá Mello, ex-Legendários. Se Maria representar o papel de sonsa e gostosa sem noção que a fez ganhar R$ 1 milhão no reality, existe boa chance de dar certo. Quanto a Miá, espera-se que ela não repita a boboca Teena, que interpretava no programa da Record e só irritava o telespectador.

Dercy de Verdade - Se a microssérie sobre a vida da comediante desbocada mantiver o nível das biografias anteriores, vai ser mais um sucesso. A assinatura do texto por Maria Adelaide Amaral, que também escreveu Dalva e Herivelto, já é um aval de qualidade. Vamos ver como Heloísa Périssé e Fafy Siqueira se saem no papel em diferentes fases da vida de Dercy Gonçalves.

Brado Retumbante - Depois de estourar como o capitão Herculano, de Cordel Encantado, Domingos Montagner tem a chance de mostrar que é mais do que um galã rústico. Na minissérie, ele interpreta um senador que acaba assumindo o cargo de presidente. E tem como parceira a bela Maria Fernanda Cândido, que se dá ao luxo de escolher seus papéis. Isso é pra quem pode, né?!?!

Rei Davi - Mais uma minissérie bíblica da Record, com Leonardo Brício no papel de Davi. A emissora gasta milhões nesse tipo de produção, que faz um trabalho esforçado de reconstituição de época e efeitos especiais mas costuma pecar pelo desempenho de alguns protagonistas. Sem falar que o retorno em audiência é fraco. Mas não custa dar mais um crédito...