quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Onda de ataques no Mais Você

 A onda de ataques de bandidos no Rio de Janeiro virou assunto do Mais Você desta quinta-feira, na Globo. O programa abriu com imagens de carros incendiados durante a madrugada. De repente, um flagrante! A bordo do Globocop, a repórter Tatiana Nascimento mostrou, ao vivo, um ônibus que havia acabado de ser incendiado na Zona Norte. O helicóptero registrou, inclusive, o momento em que o veículo explodia e a chegada dos bombeiros para apagar o fogo. No estúdio, Ana Maria Braga entrevistou por telefone uma vítima dos ataques ocorridos na segunda-feira. Por motivo de segurança, o homem se identificou com nome falso e revelou como foi abordado pelos marginais, que carregavam garrafas pet com gasolina. “Eles chegaram dizendo: 'Perdeu, perdeu! É o Borel'”, contou. A apresentadora também recebeu em seu sofá o coronel Lima Castro, da PM, que falou sobre as operações policiais para inibir a violência, e conversou ainda com o comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel. Nesse momento dramático vivido pela cidade, informação e prestação de serviço são fundamentais.

sábado, 20 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Odete Roitman tem receita para acabar com violência no Brasil

Valeu a pena ficar acordado até de madrugada para assistir a uma cena antológica de Odete Roitman (Beatriz Segall) na reprise de Vale Tudo, no canal Viva. Durante um jantar com Celina (Nathália Timberg), Heleninha (Renata Sorrah), Renato (Adriano Reis), Ivan (Antônio Fagundes), Afonso (Cássio Gabus Mendes) e Solange (Lídia Brondi), a vilã destilou todo o seu desprezo pelo Brasil. Enquanto ela fazia comentários preconceituosos sobre o povo brasileiro, caçoava da crise e dava receita para acabar com a violência, todos à mesa se entreolhavam constrangidos com as ideias fascistas da anfitriã. Passados mais de 20 anos, a megera que o público ama odiar continua imbatível. Nota 10 para o texto de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres. E, claro, todos os aplausos a Beatriz Segall, que fez uma Odete inesquecível.

O que Odete acha do Brasil e do povo:
“Eu também gosto (do Brasil), acho lindo, uma beleza, mas de longe, só em cartão-postal. Essa terra aqui não tem jeito. Esse povo não vai pra frente, as pessoas aqui não trabalham. Só se fala em crise. Desde que me conheço por gente que se fala em crise nesse país. É um povo preguiçoso!”

“Isso aqui é uma mistura de raças que não deu certo. É isso que é o Brasil!”

Quando Solange pergunta se Odete acha que todo brasileiro é preguiçoso, ela responde:
“Não, conheço dois ou três que não são (dando um risinho debochado). Você pega, por exemplo, os imigrantes que vieram para cá. Me mostra um alemão, um italiano, um português, um espanhol que tenha morrido de fome. Eles vêm pra cá pra trabalhar, e progridem. Depois de alguns anos, eles são donos de um botequim, de uma padaria, de um comércio qualquer”

O que a vilã faria para acabar com a violência:
"Só há uma solução, é evidente que é a pena de morte. E pra ladrão e assaltante, cortar a mão em praça pública".
"Não acredito que os índices de violência possam ser justificados pela situação econômica desse país. Pobreza sempre existiu"

Sobre o aumento da criminalidade, Odete tem uma explicação:
“Droga! Essa gente toda se droga. É só isso”

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

QUIZ: VOCÊ CONHECE A TV EM CORES?

Muita gente colocava papel celofane colorido no tubo de imagem, outros procuravam as revistas especializadas para ver de que cores eram as roupas, os carros, os cenários e tudo que fazia parte da magia dos programas e novelas de TV. Nunca me esquecerei da emoção que tive ao assistir, em 1972, ao primeiro programa totalmente gravado em cores: o caso especial Meu Primeiro Baile, na Globo. A partir dali, todos os tons explodiram na tela. E foi necessário um período de ajustes. Até chegar ao equilíbrio de hoje. Este QUIZ é uma homenagem a inserção das cores na TV. E, como sempre, não vale colar, hein!? Respostas no sábado! E boa sorte!!!

1) Em Meu Primeiro Baile, a nostálgica Marina (Glória Menezes) relembra sua festa de 15 anos e os pretendentes com quem dançou. No final do programa, ela se casa com...
a) Luciano (Francisco Cuoco)
b) Renato (Tarcísio Meira)
c) Gastão (Sérgio Cardoso)
d) Oswaldo (Paulo José)

2) Trama das 22h da Globo, o Bem-Amado foi a primeira novela em cores, no Brasil (1973). O prefeito Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo) tinha um inimigo que, mal começava a beber, já passava a insultá-lo. Era Nezinho do Jegue, personagem vivido pelo ator...
a) Arnaldo Weiss
b) Wilson Aguiar
c) Augusto Olímpio
d) Apolo Corrêa

3) Primeira novela das seis em cores, Senhora (1975) tinha como protagonista Aurélia (Norma Blum), mulher voluntariosa que usou seu dote elevado para conseguir tirar Fernando (Cláudio Marzo) da noiva, Adelaide (Fátima Freire). De quanto era esse dote?
a) 30 contos de réis
b) 50 contos de réis
c) 100 contos de réis
d) 130 contos de réis

4) Em 1977, foi exibida a primeira novela das sete totalmente colorida: Locomotivas. A música-tema de Milena (Aracy Balabanian) e Fábio (Walmor Chagas) era...
a) Eu Preciso Te Esquecer, com Cláudia Telles
b) Coleção, com Cassiano
c) Desencontro de Primavera, com Hermes Aquino
d) Vôo Sobre o Horizonte, com o grupo Azimuth

5) Em Pecado Capital (1975), primeira novela das oito exibida em cores, o ricaço Salviano Lisboa (Lima Duarte) era dono de uma fábrica de roupas, cujo nome tinha ligação com a cultura grega. A confecção se chamava...
a) Hermes
b) Pegasus
c) Afrodite
d) Centauro

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nova série com tecnologia do Google Earth

O vídeo promocional de Law & Order: Los Angeles está bombando na internet. A nova série estreia na próxima terça-feira, dia 23, no Universal Channel. O teaser foi criado pelo Google Earth, com imagens de satélite em 3D. Resta saber se tanta tecnologia usada para fazer a promo vai valer a pena. Confira  o vídeo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Silvio Santos aperta o cinto no SBT

 
Não sei se liguei a TV num domingo ruim ou o quadro Não Erre a Letra, do Programa Silvio Santos, já está sofrendo com a descapitalização do patrão. Os convidados a acertarem letras de músicas e nomes dos cantores (uma espécie de Qual É a Música? beeeem piorado) eram nada mais, nada menos do que o promoter David Brazil, a ex-BBB Maíra Cardi, o pagodeiro Dodô, a cantora Lilian, a escritora e peladona do carnaval Angela Bismarchi, e o crooner Djalma Lúcio (quem se lembra dele, participando do coro do velho Qual É a Música? Era o cantor-galã...). Logo de início, o homem do Baú vai até a plateia e pergunta se alguém sabe com quem Lilian fazia dupla, nos anos 60/70. As menininhas, nem tchum. Mas uma senhorinha grita: "Leno!". E sabe o que ela ganha? Que aviãozinho de dinheiro, nada! Um disco de divulgação de Lilian! Será que os cintos já estão sendo apertados? Bom, programa que segue. E as seis "celebridades" se engalfinham para bater um sino e dizer o nome de quem está cantando. Aí, Silvio abre a mão: cem reais para o convidado que acerta, e cinquentinha pra colega de trabalho, caso o participante erre. Em meio às tentativas para conseguir em caraminguás o que o dono do SBT vem lutando para retomar em bilhões, escondidinha no coro do Não Erre a Letra estava a ex-apresentadora infantil Mariane. Isso mesmo, aquela que já comandou uma atração na emissora, durante dois anos. Tá ruim pra todo mundo, penso. Mas está pior pra quem estende as mãos a Silvio Santos, no final do quadro, esperando mais uns reais, e ele só paga a quem se saiu melhor na competição.

sábado, 13 de novembro de 2010

Que fim merece a Valentina, de Passione?

Valentina (Daisy Lucidi), de Passione, vai sair da cadeia. O que você acha que deveria acontecer com a personagem?

Confira o resultado da enquete:

Mofar na cadeia  - 60%
Enlouquecer e parar no hospício - 20%
Morrer - 0%
Arrepender-se e mudar de vida -  20%

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Afinal, o que quer Luiz Fernando Carvalho?

Os homens ainda vão precisar de muitas vidas para entender a essência da alma feminina. Certamente, mais do que os seis episódios da série Afinal, o Que Querem as Mulheres?, idealizada e dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Se houvesse resposta simples para a pergunta feita no título, a ideia não daria um programa dividido em seis semanas. No fundo, a questão é só um pretexto para mais uma “viagem” estilística do diretor. Assim como nas microsséries Capitu e Hoje é Dia de Maria, do mesmo LFC, a série foge do naturalismo que nos acostumamos a ver na teledramaturgia. É a marca de Luiz Fernando, com o tom de farsa - que, às vezes, cansa um pouco -, intensidade nas expressões faciais, cenários apinhados de elementos - simbólicos ou não -, e uma câmera ágil, que treme, gira, entorta imagens... A isso tudo o diretor e alguns críticos convencionaram chamar de sofisticação. O que não significa necessariamente que seja bom (ou ruim). O fato é que a linguagem diferente ainda causa estranheza. E nos faz pensar: é ousadia ou hermetismo? É para alguns ou para todos? Talvez o público ainda precise de mais algumas produções similares para termos as respostas. Na trama, confusa e repleta de clichês sobre o universo feminino, Michel Melamed faz o jovem estudante de psicologia André, que busca respostas para a questão enunciada no título e vê Freud (será que o povão sabe quem foi o “pai da psicanálise”?) por toda parte. Não assisti a Paola Oliveira, recentemente, em As Cariocas, mas gostei da atriz no papel da artista plástica Lívia. Momentos de brilho para uma Vera Fischer mal-aproveitada. Em alguns momentos, a história precisava de legendas para entendermos o que Melamed dizia. Problemas de áudio ou de dicção do intérprete? Seja como for, o ator precisa se adequar ao veículo televisão. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CQC abduziu Bilu

Não se fala em outra coisa nas redes sociais. O ET Bilu ganhou status de celebridade desde que uma equipe do Domingo Espetacular, da Record, se despencou até Corguinho, no Mato Grosso do Sul, para registrar imagens inéditas do alienígena camarada. Quer dizer, imagens escuras, cheias de sombras, que sugerem mais do que mostram a face do ser vindo de outro planeta. Até agora não sei se tenho mais vergonha do programa, que deu ar de seriedade a uma história absurda, ou do próprio Bilu. Por quê? Vamos combinar: pelo pouco que a gente consegue ver, o ET tem a cara do Mister M! Não duvido que use uma máscara barata, comprada na loja Turano. Com o propósito de desvendar a farsa, o CQC também fez uma visitinha a Bilu no meio do mato, acompanhado pelo ufólogo Urandir Fernandes, criador do Projeto Portal – a comunidade instalada lá nos cafundós de Corguinho que se prepara para receber uma invasão de extraterrestres. Desta vez, valeram a pena o tempo e o dinheiro gastos. Apesar de as imagens captadas pelo programa da Band não serem muito melhores do que as da Record, o mistério em torno da suposta criatura interplanetária foi tratado como merece: uma piada. Debochado como ele só, o repórter Danilo Gentili perguntou, entre outras coisas, se Bilu estava com o bilau de pé. E o ET, um ser de hábitos noturnos que não sai de trás da moita, se fez de desentendido para não responder. Quanta vergonha alheia! Antes de a turma que acredita em disco voador sair correndo para o Mato Grosso do Sul, em busca de um contato imediato de terceiro grau, aí vai uma mensagem de desestímulo: “Busquem conhecimento!”

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quem tem inveja de Fernanda Torres?

Todo mundo sabe que a inveja é uma m... E o quarto episódio de As Cariocas só não foi pior do que os anteriores porque Fernanda Torres estava simplesmente maravilhosa. A atriz arrasou no papel de Cris, A Invejosa de Ipanema. Deu gosto de vê-la interpretar, com muito humor, uma alpinista social, casada com um velho rico (Luis Gustavo) e amante de um cirurgião plástico (Guilherme Fontes) que exige ter tudo o que a mulher do amante ganha. Fernanda carregou o programa nas costas. Até porque a história foi bem fraquinha, boba – o que vem se tornando um ponto negativo da série. A sorte dos autores e diretores é que a atriz estava inspirada, como naqueles melhores dias de Os Normais, e salvou mais uma trama sem pé nem cabeça – Cris tenta usar o marido e o amante para conseguir seu sonho de consumo, a Ferrari amarela do playboy Chiquinho (Rafael Primo), mas o plano dela acaba dando errado. A produção e a direção tiveram o padrão de qualidade de sempre, mas a narração de Daniel Filho, destaque desde a estreia, desta vez perdeu um pouco do brilho devido ao texto. Se a intenção era pontuar a história com piadinhas, as frases deixaram a desejar: “Quando (Cris) declara que perdeu a graça, é sempre uma desgraça para a conta bancária de alguém”, “Como todo Pelé do bisturi, Luis Fernando tinha, ao lado do consultório, um cafofo para fazer suas intervenções sem fins lucrativos”, “Cris representa tão bem que, se entrasse para a política, seria senadora da república”, “Chiquinho se achava mais gostoso que Zé Mayer em novela de Manoel Carlos”. Alguma graça?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Adelaide rouba a cena em Clandestinos

Quando parecia que mais nada de bom aconteceria neste fim de ano na TV, estreou Clandestinos na Globo. Uma ótima surpresa. Inspirada em peça homônima de João Falcão, a série retrata os bastidores de um processo de seleção de atores. Até aí nada de novo. A grande sacada é a forma de contar a história desse grupo de aspirantes a um papel, misturando ficção e realidade. Ou seja, correndo o risco de errar a mão, o autor mesclou fantasia e histórias reais – algumas dramáticas, outras ingênuas - ouvidas durante os testes. Em alguns momentos, o tom é quase documental, com os personagens narrando seus perrengues para chegar ali, no teatro, o principal cenário da produção. Outras vezes, a trama tem um quê de reality show, como Ídolos, em que os candidatos estão em busca de um sonho. E ainda há instantes de pura invencionice, como quando a mineirinha Adelaide – Adelaide de Castro - esbarra em Fábio Assunção durante uma gravação nas ruas do Rio. Tudo com muita delicadeza, bom humor e emoção na medida certa. No elenco de desconhecidos, o destaque absoluto foi Adelaide de Castro, que já faz sucesso na peça. A jovem de 20 anos é um achado. Se seguir na TV, tem um futuro promissor. As gêmeas Michelle e Giselle Batista, que cansaram de fazer o mesmo papel, também brilharam no primeiro episódio. A julgar pela ótima estreia, vai dar gosto acompanhar a série.

domingo, 7 de novembro de 2010

Hebe topa tudo por dinheiro


Foi o momento mais esperado por Silvio Santos no Teleton. Afinal, Hebe Camargo deitando-se no chão significaria, como em outras edições, que o programa havia atingido a meta – 20 milhões de reais, este ano. Mas o que muita gente não esperava é que a apresentadora, aos 81 anos, ainda se recuperando de um câncer, usando peruca por causa da perda do cabelo com a quimioterapia, fosse deitar e rolar - ah, e ser balançada por Silvio, pelo assistente de palco Liminha, pelo cantor Daniel, entre outros, que tentaram tornar engraçada a constrangedora situação. Poucas horas antes, a loura já tinha se estirado no palco do estúdio, ao receber um telefonema do generoso bilionário Eike Batista. No final da maratona para construir uma nova sede da AACD, ela tentou parecer natural, segurando o checão de uma empresa de crédito, deitada de barriga para baixo, mas ficou patente a preocupação do patrão e das demais pessoas no palco, tentando levantá-la. A esta altura do campeonato, Hebe pode tudo, mas deve priorizar os cuidados com a saúde. Até porque ela e Silvio declararam que querem chegar aos 90, apresentando o Teleton.