sexta-feira, 29 de maio de 2015

Abaixo a humilhação na TV

Televisão é basicamente entretenimento, certo? Nem sempre! Fico abismada numa época em que queremos dar fim aos preconceitos, ver as pessoas apenas como são por dentro, sem qualquer relevância às suas inclinações, cores, credos, tamanhos, opções, enfim,
manter o olhar de igual para igual, a TV prefere exibir circo de horrores. A título de programas divertidos, 'Pequenas Grandes Mulheres' e 'Big Women' são 'realities' com anãs e obesas, no canal Lifetime. Bom, talvez surjam depois as mulheres barbadas, os homens-gorilas, e outras tantas atrocidades que faziam o público gargalhar no século passado, principalmente nos espetáculos itinerantes no exterior. E não me venham com o papo: "Ah, deixe as moças que têm nanismo e as mais opulentas trabalharem". Mas não é nada disso que acontece: elas estão numa vitrine prontas para os risos sarcásticos, imorais. As Pequenas Grandes Mulheres são estigmatizadas, com visual exagerado, à base de roupas sensuais e maquiagem mexicana, com "problemas" que acreditam que as
anãs tenham, intempestivas, brigonas (isso AINDA deve ser engraçado para muitos, infelizmente). Já as plus sizes têm o quê? Dificuldades amorosas, claro! Sonhos, expectativas e encontros frustrados. Uma delas é preconceituosa: se recusa a sair com gordinhos - só quer "magros, com estilo bad boys". E a apresentação dessa "atração" ainda informa que "oferece o melhor conteúdo para a mulher de hoje, a mulher multifacetada, 'perfeitamente imperfeita'". Já não chega a exploração de crianças no programa Pequenas Misses? Entretenimento é uma coisa, ridicularização é outra.





Simone Magalhães

Funkeiras armam barraco na série 'Lucky Ladies'

Rio - Quem vê a MC Carol sensualizando e cantando músicas recheadas de palavrões nos shows nem imagina que, na intimidade, a funkeira é bem mais quietinha. “Sou muito calada, fechada. No palco é que eu me solto, sou uma personagem”, garante a moça de 21 anos, uma das estrelas do reality ‘Lucky Ladies’, ao lado de Karol Ka, MC Sabrina, Mary Silvestre e Mulher Filé. O programa estreia hoje, às 22h30, no Fox Life.
Lideradas pela veterana Tati Quebra-Barraco, mentora do grupo, e pelo produtor musical Rafael Ramos, as cinco funkeiras têm que conviver numa cobertura de luxo em Copacabana durante dois meses. A ideia é fazer com que elas superem as diferenças, melhorem a performance, façam músicas e cantem juntas num show.
“Morar com meu marido (Alecsandro) já é complicado, imagina com cinco mulheres com personalidades fortes! Foi uma experiência bem louca”, diz MC Carol, conhecida ainda como MC Bandida, que saiu de casa aos 14 anos e mora no Morro do Preventório, em Niterói.
Ao longo de 12 episódios, o reality acompanha o treinamento das moças para o grande show e os inevitáveis barracos. Que não foram poucos! “Achei que ia ser pior. Tive que botar ordem algumas vezes, mas comigo foi tranquilo”, garante Tati Quebra-Barraco, que, como mentora, focou na preparação das meninas. “Dei uns toques sobre música. Aquelas que dançam muito eu tentei fazer com que cantassem mais, e vice-versa. Funk a gente não ensina, já nasce com ele.”
Assim como MC Carol e a própria Tati, MC Sabrina e Mulher Filé (Yani de Simone) são oriundas de favelas do Rio. Já a mineira Karol Ka, que canta funk há três anos, e a paulista Mary Silvestre vêm de famílias classe média. Por isso, as duas acabaram virando alvo de alfinetadas das outras meninas.
“Achavam que eu era muito lady, muito delicada para cantar funk. Não vivi em comunidade nem sofri o que elas sofreram, mas também não tive uma vida fácil. Cada um tem a sua verdade”, defende-se Mary, de 23 anos, que começou como modelo, participou de concurso de miss e foi dançarina do ‘Caldeirão do Huck’.
A preocupação de Mary com a aparência também mexeu com os nervos das participantes. “Gosto de estar bonita. Isso incomodou as meninas no início, mas depois elas adquiriram um pouco desse hábito”, conta a paulista, que mora em Ipanema e visitou várias comunidades durante as gravações. “Meu funk é mais pop, dos playboys da Zona Sul. Respeito quem gosta do proibidão, mas não é minha praia.”
Por sua vez, MC Carol revela que bateu de frente com Karol Ka: “Falei que ela era uma falsa.” Ironicamente, a certa altura do reality, a funkeira de Niterói teve que formar uma dupla com a mineira. “Fizemos juntas uma música. Acho que ficou boa.”
Autora do hit ‘Minha Vó Tá Maluca’, Carol se inspira na própria vida ou na história de amigos para escrever suas músicas. ‘Meu Namorado É Maior Otário’ é uma “homenagem” ao marido. “Quando vai ao baile comigo, ele sai do salão e só volta quando eu acabo de cantar. Fica boladão”, diverte-se.



Publicado em 24/05/2015 – O DIA

domingo, 24 de maio de 2015

'Magnífica 70', nova série do HBO, retrata a produção de pornochanchadas na Boca do Lixo nos anos 70

Rio - É na Boca do Lixo dos anos 70, região central de São Paulo onde se concentrava parte da produção do cinema brasileiro na época do regime militar, que se passa a história de ‘Magnífica 70’, nova série que estreia neste domingo, às 21h, no HBO. Na trama dirigida por Cláudio Torres, o censor da ditadura Vicente (Marcos Winter), a atriz de pornochanchadas Dora (Simone Spoladore) e o produtor Manolo (Adriano Garib) vivem um intenso triângulo marcado pela obsessão. 

“Eu vivi essa época. Era uma loucura! Quando comecei no teatro, em meados de 1984, eu pegava as velhinhas da censura em casa e as levava para ver as peças antes de estrear”, conta Marcos Winter, de 48 anos, ao DIA. “A Boca do Lixo não fazia só filmes de pornochanchada. Havia outros gêneros, como as comédias, os do Zé do Caixão...”, emenda.

Casado com Isabel (Maria Luisa Mendonça), filha de um general, Vicente leva uma vida acomodada, escrevendo relatórios e classificando filmes para a censura. Após assistir ao longa ‘A Devassa da Estudante’, ele acaba se apaixonando pela protagonista, Dora, e vai parar na produtora Magnífica, onde começa a escrever e a dirigir pornochanchadas. 
“Ele foi criado para ser manso, politicamente engajado. Quando é preso durante uma manifestação por ajudar uma mulher, o pai pede ajuda a um general para tirá-lo da cadeia. Em troca, o militar faz com que ele se case com a filha solteirona”, adianta o ator. “Ele é quase um anti-herói”, define.

O censor conhece Dora e Manolo quando os dois vão ao escritório para tentar liberar um filme. Sensibilizado com o drama dos dois, que estão quase falidos na produtora, Vicente reescreve uma cena e, depois disso, passa a levar uma vida dupla.
“O filme de Dora o remete a uma tragédia do passado, com a cunhada dele, uma ninfeta que o atentava. Ajudar os dois é uma forma de se redimir, de não carregar mais essa culpa”, conta Marcos.

Sem ter vivido aquela época, Simone Spoladore, de 35 anos, revela que buscou referências assistindo a clássicos do gênero, como ‘Escola Penal de Meninas Violentadas’ (1977) e ‘A Super Fêmea’ (1973), com Vera Fischer. Sua personagem é uma golpista que age com o irmão, Dario (Pierre Baitelli), um ex-presidiário que tem dívidas com outros bandidos.

“Dora entra na produtora para roubar o dinheiro e tentar ajudar o irmão, mas acaba se apaixonando pelo cinema. Ela descobre que tem alma de artista”, diz a atriz, acrescentando: “A relação com o Vicente passa por essa descoberta artística. É uma paixão com esse viés, tem uma química, uma parceria entre atriz e diretor.”

Com 13 episódios, de uma hora de duração cada um, a série mostra várias cenas de nudez. O que não é problema para Simone. “Para mim, é natural, faz parte do trabalho, já fiz cenas assim em filme”, garante a atriz. “A nudez não era tão evidente, existe na medida do que é permitido mostrar.”

Marcos Winter ressalta que, nos anos 70, a nudez tinha um impacto que hoje não tem. “Não era comum ver um peitinho ou uma bunda como nas novelas atuais. Os jovens não tinham uma vida sexual tão ativa como hoje em dia”, diz.



Publicado em 23/05/2015 – O DIA

O submundo da moda é tema de 'Verdades Secretas', próxima novela das onze da Globo

Rio - Modelos divididos entre o glamour, a prostituição de luxo e as drogas. É no submundo da moda que se desenrola a trama de ‘Verdades Secretas’, próxima novela das onze da Globo, que estreia no dia 8 de junho. Na história de Walcyr Carrasco, Reynaldo Gianecchini faz um sobrevivente desse universo, Anthony, um modelo decadente sustentado por Fanny (Marieta Severo), dona de uma agência que mantém o conhecido ‘book rosa’, um catálogo de garotas que fazem programa. Apesar de ter começado a carreira nas passarelas, o ator diz que não sabia que isso acontecia. 

“Na verdade, ouvi falar sobre prostituição, mas eu nunca vi nada próximo de mim. Nem sabia que existia o ‘book azul’ (lista de modelos masculinos que se prostituem). Eu ficava muito no meu canto, era reservado, não dava chance para papinhos”, conta ele, que se define como um ‘modelo atípico’. “Eu não ia a festas nem me envolvia com as questões da agência.”

Por dinheiro, Anthony se submete aos caprichos da amante. No mundo real, o ator acredita também que tudo tem seu preço. “Acho que existem níveis de as pessoas se venderem. Eu via as meninas novinhas irem a festas com os empresários. Não estou dizendo que se prostituíam, acho até que não. Isso é um jeito de se vender também, pegar o jatinho do empresário, aceitar os agrados, namorar com eles...”, comenta.

Uma das tops mais requisitadas do mundo, Alessandra Ambrósio empresta sua experiência nesse universo para viver Samia, uma ex-modelo e amiga de Fanny. Estreante em novelas, ela afirma que o submundo mostrado na trama é bem distante de sua realidade.
“Eu nunca passei por nenhuma situação constrangedora, ou algo próximo do chamado ‘book rosa’. Sempre tive cuidado, e minha mãe estava sempre me acompanhando. Acho que era uma forma de proteção também. Acho que o segredo é tentar ser profissional sempre”, diz Alessandra.

A trama gira em torno de Arlete (Camila Queiroz), uma jovem do interior de São Paulo que sonha ser modelo. Mas, em vez das passarelas e das campanhas publicitárias, ela é convidada por Fanny a integrar o ‘book rosa’ e passa a se chamar Angel. Larissa (Grazi Massafera) é outra beldade que se prostitui e vira usuária de crack.

“A Fanny não tem caráter nenhum, é amoral. Ela serve e se aproveita desse mundo porque quer poder e dinheiro, quer se dar bem dentro de uma camada que vive desse consumo”, resume Marieta Severo, que garante não conhecer nada dos podres da moda. “Acho que o autor vai retratar o mundo de aparências do consumismo, onde ter é mais importante do que ser”, adianta.

Rodrigo Lombardi, que vive o poderoso empresário Alex, acredita que a trama vai mostrar uma parte da vida que existe e que muitas pessoas já ouviram falar. “Não queremos dar lição de moral em ninguém. Estamos prestando apenas um serviço às pessoas”, diz o ator. Seu personagem namora várias mulheres e se apaixona por Arlete/Angel, tentando seduzi-la a qualquer custo. “Ele acha que pode tudo e que o dinheiro compra tudo.”



Publicado em 21/05/2015 – O DIA 

Rotina de paramédicos e cirurgiões de emergência é mostrada em série do Discovery

Rio - A rotina de trabalho dos paramédicos e dos cirurgiões de emergência britânicos é o foco da série ‘Entre a Vida e a Morte’, que estreia nesta quarta-feira, às 19h50, no Discovery. Os profissionais são treinados para realizar procedimentos complexos em hospitais, nas ruas e em locais públicos, correndo sempre contra o relógio para salvar vidas. 

A série mostra o atendimento emergencial de pacientes que sofreram graves traumas. E as câmeras acompanham a ação dos médicos, que têm que analisar o quadro dos pacientes e decidir qual a linha de tratamento.
O programa utiliza reconstituições computadorizadas para explicar a gravidade dos ferimentos e os mecanismos de funcionamento dos órgãos afetados. A ideia é ajudar o telespectador a entender cada caso.

No primeiro episódio, os paramédicos socorrem um motociclista que teve os membros inferiores severamente feridos durante um acidente de trânsito. A equipe presta socorro a uma jovem de 19 anos que foi atropelada e apresenta lesões na espinha dorsal que podem ter consequências graves. Um ciclista ferido na cabeça também é levado às pressas para o hospital em um helicóptero. 




Publicado em 20/05/2015 – O DIA

Jurados do 'MasterChef' pegam ainda mais pesado com os participantes na segunda temporada

Rio - Se depender dos jurados Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella, a pressão vai subir na cozinha do ‘MasterChef’. Responsáveis por avaliar os pratos dos 18 participantes da segunda temporada do reality de culinária, que estreia hoje, às 22h30, na Band, o trio de chefs garante estar ainda mais exigente do que na primeira edição — quando os três dispararam frases duras contra os candidatos — e deixa claro que o dia a dia de seus restaurantes não é muito diferente. 

“Sempre fui mau. Quem acompanha meu trabalho sabe que já disseram que eu sou louco, que xingo, que jogo pratos... Já mandei cliente embora do meu restaurante por pedir algo que eu não sabia fazer. Por que vou cozinhar para um idiota? Esse é o poder do chef”, diz o francês Erick Jacquin, admitindo que a dureza com os candidatos é reflexo de anos de trabalho na cozinha do La Brasserie, que fechou as portas no fim de 2013. “Profissionalmente, eu era muito pior do que no programa.”

Dono do restaurante Sal Gastronomia, Henrique Fogaça tem a fama de ser o mais durão entre os jurados. Com seus funcionários, o chef paulista age com o mesmo rigor. “Quando alguém começa a fazer estágio no meu restaurante, eu falo sobre horário e nunca faltar. Só pode faltar se morrer alguém da família ou se amputar algum membro do corpo. Dor de barriga, unha encravada, dor de ouvido, para mim não funciona”, conta ele, ressaltando que a cozinha não é lugar para os fracos. “Se vacilar ou faltar, eu já elimino.”

A argentina Paola Carosella garante que na cozinha de seus restaurantes, Arturito e La Guapa, não tem gritos nem insultos, mas existe muita disciplina. “Trabalho com pessoas calmas por natureza, que conseguem segurar a pressão”, diz ela, que não acha que já tenha extrapolado com algum participante do reality. “Rigorosa demais é quando você pede de uma pessoa algo que ela não pode dar e quando você machuca. Isso é rigor demais. Uma exigência dentro dos limites da capacidade do outro é nutritiva, é como você educa.”

No momento de avaliar os pratos dos chefs amadores, os jurados fazem cara de quem comeu e não gostou. Rola uma encenação. Mas nem sempre eles conseguem disfarçar o que sentem ou veem. “Às vezes, eu olho o prato e já sei que é uma merda...Mas vou tentar. E tem coisa que surpreende”, revela Jacquin, acrescentando que o visual da comida é importante. Já Fogaça entrega que faz parte do suspense a cara indecifrável: “Não dá para comer e falar: ‘Nossa, que bom!’. Eu olho para o cara, volto para o meu lugar e penso no que vou falar. Mas não é programado.”

A apresentadora Ana Paula Padrão diz que os jurados só têm contato com os participantes na hora das provas. Por isso, não se envolvem tanto emocionalmente com eles. “Eu tenho mais esse papel, porque vou à casa deles, converso com as famílias, mas não passo isso para os jurados para não contaminá-los”, esclarece. Mesmo assim, Fogaça confessa ter ficado triste com a eliminação de dois candidatos na primeira temporada. “Sou muito sensível e emotivo, mas não deixo isso interferir no trabalho. O que vale é a comida”, diz.

A repercussão da primeira temporada deixou os chefs surpresos. A dificuldade de ser compreendido pelo sotaque transformou Jacquin em alvo de críticas e piadas na internet. “Se começar a falar bem o português, vou precisar baixar meu cachê! Importado é mais caro. Acho muito chique ter legenda”, brinca o francês, que viu sua popularidade crescer. “Adoro. Estou sendo mais procurado para dar consultoria e fazer palestras.”

O aumento do movimento nos restaurantes de Fogaça e Paola veio junto com comentários nas redes sociais. “Tem gente que fala merda, aí eu excluo”, conta o chef tatuado, que recebe até foto de mulher pelada: “Eu dou risada. Às vezes, faço um comentário, mas não tenho muito tempo... Minha mulher não gosta (risos). Você vai para a TV e fica bonito, não sei o que acontece.”



Publicado em 19/05/2015 – O DIA

domingo, 17 de maio de 2015

Décima temporada de 'Supernatural' estreia dia 25 no Warner

Rio - A saga dos irmãos Sam e Dean Winchester, caçadores de demônios, monstros e outras criaturas sobrenaturais, parece não ter fim — a décima primeira temporada de ‘Supernatural’ está confirmadíssima! Enquanto o décimo ano da série está acabando nos Estados Unidos, somente agora ele chega ao Brasil pelo Warner. A estreia acontece no dia 25 de maio, às 22h30. Até lá, o canal exibe um especial com os melhores momentos da nona temporada, de amanhã até sexta, às 21h40. 

Com 23 epsisódios, a décima temporada começa com Sam (Jared Padalecki) procurando desesperadamente por Dean (Jensen Ackles), que sumiu sem deixar rastros e agora vive como demônio. Sam faz de tudo para recuperar o irmão mais velho, o que o leva a caminhos obscuros e afeta ainda mais a relação dos dois. 
Ao mesmo tempo, o anjo caído Castiel (Misha Collins) luta contra a própria mortalidade, já que sua graça está acabando. E ele ainda tem que enfrentar anjos rebeldes e novas ameaças que emergem das sombras. 

Um personagem apresentado em temporadas passadas também reaparece misteriosamente, de acordo com o produtor executivo da série, Jeremy Carver, em entrevista ao site TV Line. O quinto episódio da décima temporada também será o de número 200 da série. Ainda segundo Carver, será uma espécie de “declaração de amor” aos fãs, com quatro apresentações musicais. 

Amanhã, às 20h, também no Warner, chega ao fim a oitava temporada de ‘The Big Bang Theory’. No último episódio da comédia, Sheldon (Jim Parsons) pressiona Leonard (Johnny Galecki) e Penny (Kaley Cuoco-Sweeting) a escolherem uma data para o casamento, enquanto lida com mudanças dramáticas em sua relação com Amy (Mayim Bialik).


Publicado em 17/05/2015 – O DIA

Dançarina e cantora, Asia Monet Ray tem fãs na internet e ganha reality no Lifetime

Rio - Ela tem apenas 8 anos, mas já é uma estrela e possui uma legião de fãs no Youtube, onde seus vídeos fazem muito sucesso. Sensação como cantora e dançarina, Asia Monet Ray é a protagonista da série ‘Asia: Passos de Uma Estrela’, que estreia amanhã (dia 17/05), às 21h30, no Lifetime. 

A menina prodígio está sempre acompanhada da mãe, Kristie, que está empenhada em fazer tudo para que a filha alcance o sucesso e o estrelato. O pai fisiculturista, Shawn, e a irmã mais nova, Bella Blu, também apoiam Asia em sua jornada.

Ásia já é uma figurinha conhecida da TV: participou da série ‘Dance Moms’ e ficou em terceiro lugar na primeira temporada de ‘A Grande Competição’. Antes disso, a menina viajava o mundo com a mãe para mostrar seu talento como cantora e dançarina.

Em 14 episódios, a série segue os passos da estrela em ascensão. O sonho de Asia é se tornar uma performer de fama mundial. Mas é sua mãe quem dá a palavra final a cada movimento.
O primeiro episódio mostra como a vida de toda a família gira em torno de Asia, que está participando do Campeonato Mundial de Dança, nos Estados Unidos.


Publicado em 16/05/2015 – O DIA

Na série 'Vai Para Onde?', Bruno De Luca viaja em trem de luxo pela Índia

Rio - Expert em viagem, Bruno De Luca já rodou a Europa, conheceu várias cidades dos Estados Unidos e foi à Tailândia. O próximo destino do apresentador é a Índia. Na nova temporada de ‘Vai Para Onde?’, que estreia nesta quarta-feira (dia 14/05), às 21h30, no Multishow, Bruno embarca em um trem de luxo, conhecido como ‘Palace On Wheels’, para explorar o país de Gandhi. 

O primeiro dos quatro episódios mostra a chegada do apresentador à Nova Delhi, capital indiana. Ele faz um passeio de tuk tuk — meio de transporte muito popular — e visita o mercado Deli Haat, onde encontra produtos típicos da região, como pashminas e incensos.
Em seguida, Bruno começa sua viagem de trem de luxo pelo norte do país. As passagens podem custar até 10 mil dólares, com estadia mínima de sete dias. A bordo, mostra as excentricidades do ‘Palace On Wheels’, como acomodações e restaurante.

Ao longo do trajeto, ele aproveita para conhecer pontos turísticos de algumas cidades. Numa das paradas, visita o Taj Mahal, o famoso mausoléu situado em Agra, e faz um passeio na garupa de um elefante. Ainda este ano, ele viaja à África, novamente em trem de luxo.


Publicado em 13/05/2015 – O DIA

Série 'Viva Girls' mostra bastidores da montagem de um espetáculo no TLC

Rio - As tradições de uma família cigana e os bastidores da montagem de um espetáculo de dança são temas de duas estreias de hoje (dia 12/05)  no TLC. A partir das 22h20, o canal exibe a nova temporada da série ‘Irmãs Ciganas’, estrelada pela matriarca Nettie e pelas jovens Laura, Mellie e Kayla. Em seguida, às 23h10, vai ao ar o primeiro episódio de ‘Viva Girls’, série inédita que acompanha o trabalho da dançarina e diretora artística Anette Viva. 

Em ‘Irmãs Ciganas’, a temporada começa mostrando Nettie e sua prima Kayla numa tentativa de reconciliação após uma briga feia. Já Mellie dá à luz seu primeiro filho e abandona temporariamente a vida de festas e bebidas. Nettie ainda descobre que tem lúpus e recorre aos cuidados ensinados por seus ancestrais.

Em ‘Viva Girls’, Anette Viva cria o espetáculo ‘VivaWorld’ e é chamada para montá-lo numa das principais casas noturnas da Espanha. Para isso, ela e a filha de 8 anos deixam a Noruega, onde moram. Anette tem que selecionar e ensaiar as dançarinas, fazer a coreografia e preparar cenário e figurino em apenas quatro semanas. E a série mostra todo esse atribulado processo. 



Publicado em 12/05/2015 – O DIA 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Henri Castelli se inspira em políticos brasileiros para viver vilão ganancioso e estiloso em 'I Love Paraisópolis'

Rio - A bordo de um helicóptero, Gabo desce no meio da favela paulista de Paraisópolis para negociar uma parceria com a turma do tráfico local. A cena é emblemática e dá uma ideia do que é capaz o personagem de Henri Castelli em ‘I Love Paraisópolis’, nova novela das sete que estreia hoje na Globo. Com cabelo curto dos lados e figurino estiloso, o ator de 37 anos buscou referências em políticos brasileiros para dar vida ao vilão, sócio da mulher, Soraya (Letícia Spiller), na empresa de construção civil Pilartex.

“Ele é um cara que não tem tempo a perder. Se tiver que falar com traficante, ele fala. Faz de tudo para conseguir seus interesses. Não posso dizer os nomes, mas peguei referências fortes de dois políticos. Acho que alguma coisa o público vai descobrir. Tem inspiração ainda no personagem de Kevin Spacey no seriado ‘House of Cards’. É bem interessante o jeito como ele conduz a manipulação do poder, é meio cínico e, ao mesmo tempo, encantador. E Gabo faz a mesma coisa”, conta.

Henri Castelli prefere não rotular o personagem como mau-caráter. “Não sei como definir. Mas ele acha que não faz nada errado. Todo mundo tem um lado bom e um ruim. É um vilão urbano, verdadeiro, do tipo de pessoa que você encontra por aí”, diz o ator, que não se identifica com Gabo em nada. Nem no visual meio playboy. “Aquele corte de cabelo é bem diferente de mim, nunca usaria desse jeito.”

Na trama, escrita por Alcides Nogueira e Mario Teixeira, o ganancioso Gabo quer destruir Paraisópolis e ganhar dinheiro transformando o lugar em um grande empreendimento imobiliário. O que vai colocá-lo em conflito com o enteado, Benjamin (Maurício Destri), que possui um projeto de reurbanização da comunidade. O rapaz é filho de Soraya com seu irmão, morto em circunstâncias misteriosas. “Gabo e Soraya já eram amantes e se casaram depois que o irmão dele morreu. Mas não sabemos como foi a morte, se foram eles que mataram, não existe ainda nenhum indício”, explica.

Cúmplices nas maldades, Gabo e Soraya têm dois filhos e um casamento quente. “Ele gosta dela de verdade, mas é uma coisa bem carnal. O casal tem uma coisa de tesão, e interesses de negócios. Tem muito pega-pega, tapas e beijos. No meio de uma discussão rola uma vontade de se pegarem, de ficarem juntos”, entrega o ator, acrescentando que o humor permeia a relação dos dois. “Está bem divertido. Afinal, novela das sete é conhecida por ter uma leveza. Não vamos fugir disso.”

Henri já está familiarizado com Paraisópolis, a favela onde se passa a trama das sete. Ele mora no Morumbi, o bairro nobre que fica junto à comunidade que tem mais de 100 mil habitantes. “Faz parte do meu cotidiano, eu frequento. Pra chegar em casa vindo do aeroporto, passo por dentro da comunidade. Tenho duas pessoas que trabalham comigo que moram lá”, diz ele, apostando no sucesso com os moradores. “Acho que o povo de lá vai adorar se ver na novela.”

A roupa usada pelo ator na novela foi desenhada pela namorada dele, a produtora de moda Diana Hernandez. “Gabo está sempre bem-vestido. Adorei o figurino. Tive que emagrecer um pouco porque os ternos são bem cortados na cintura. Se passar um pouquinho do peso, não entro na roupa”, admite.


Publicada em 11/05/2015 - O DIA

Terceira temporada de ‘Mundo Medina’ acompanha desempenho do brasileiro campeão mundial no Off

Rio - Primeiro brasileiro a ganhar o título de campeão mundial de surfe, em 2014, Gabriel Medina segue em busca de mais uma conquista inédita. Na terceira temporada da série ‘Mundo Medina’, que estreia hoje (dia 11/05), às 21h, no Off, as câmeras acompanham o desempenho do surfista paulista, de 21 anos, durante as etapas do Circuito Mundial de Surfe no Brasil e no mundo.
Dividida em 26 episódios, a série não se limita a mostrar apenas as manobras do campeão nas ondas. Alguns aspectos da vida de Gabriel são explorados: como ele lida com a pressão de ser um surfista profissional tão jovem e com futuro promissor, como se diverte, treina e aproveita os intervalos das competições.

O primeiro episódio começa mostrando a chegada de Gabriel ao aeroporto de Guarulhos (SP), após uma temporada no Havaí (EUA). A recepção dos fãs é calorosa. O surfista descansa ao lado da família, em São Sebastião (SP).

Em seguida, ele desembarca em Gold Coast, na Austrália, onde recebe o troféu de melhor da etapa mundial de surfe de 2014. Mick Fanning, tricampeão mundial e vice em 2014, faz uma participação especial.


Publicada em 11/05/2015 - O DIA

Fernanda Gentil conta que sua gravidez foi planejada para voltar ao trabalho na Olimpíada

Rio - Assim que acabou a Copa do Mundo de 2014, Fernanda Gentil, eleita musa da cobertura, deu início a um dos projetos mais importantes de sua vida: ser mãe. Em dezembro, a apresentadora de esporte da Globo descobriu que estava grávida de Gabriel, seu primeiro filho com o empresário Matheus Braga, com quem está casada há três anos.

Com uma barriguinha de seis meses, comandando o quadro ‘Mamãe Gentil’, uma espécie de reality que acompanha sua gestação no ‘Esporte Espetacular’, ela diz que a gravidez foi planejada para que pudesse voltar a tempo de realizar outro sonho: cobrir a Olimpíada do Rio, em agosto de 2016.

“Foi tudo bem calculado. Fazendo as contas, eu tinha até janeiro deste ano para engravidar. Meu filho nasce em agosto. Até as Olimpíadas, ele vai ter um ano, posso curtir a licença com calma. Tive que esperar um pouco, porque fiquei morando quatro meses em São Paulo, onde apresentei o ‘Globo Esporte’. E fazer filho à distância é mais complicado, né? Parei de tomar a pílula em outubro e comecei a tentar. Achei que fosse demorar mais, mas deu tudo certo”, conta.

Radiante com a chegada do primeiro filho, Fernanda passa o primeiro Dia das Mães com o marido e o afilhado Lucas, de 7 anos, na Disney, em Orlando, onde curte dez dias de folga e aproveita para comprar boa parte do enxoval do bebê. “Como estarei lá, vou às compras, já sei do que vou precisar. O quartinho não está pronto, mas vai ser azul e branquinho, sem muito ‘nhem-nhem-nhem’, porque não gosto. É bem básico, com um berço, uma cômoda e um armário”, revela. 

Desde março, ela exibe cada passo da gravidez no ‘Mamãe Gentil’, no ar a cada três domingos, acompanhada de ginecologista, nutricionista, terapeuta e personal trainer. Em nove episódios, o quadro aborda questões relacionadas à gestação, como o controle do peso e da alimentação, e destaca a importância da atividade física.
“Mostramos que a grávida pode e deve fazer exercícios, cuidar da alimentação. O programa presta esse serviço”, explica a loura, que no episódio de hoje mostra os benefícios da corrida e conversa com a atleta Maurren Maggi, mãe de Sofia. “Já fiz alongamento, caminhadas e circuito funcional. Agora é corrida, com intensidade menor do que fazia, controlando a frequência cardíaca. Dá muita disposição”, conta Fernanda.

Regular a alimentação é o maior desafio para ela, que está pesando 69,6 kg. “Dieta é chato, mas importante. Nunca é brigadeiro à vontade”, brinca ela, que come muita salada, frutas, verduras, pão integral, peixe, frango, semente de girassol. “Não dá o mesmo prazer de comer uma pizza, que eu adoro, mas sei que é para o bem do meu filho. Tenho direito a um dia livre, aí me libero para comer fritura, pizza. Nem sinto mais falta do chopinho, mas do japonês... Esse é um grande sacrifício”, confessa.

Os primeiros meses de gravidez foram tranquilos. “Não tive enjoo nem azia. Trabalhei normalmente”, conta. Mas, no início, o sono foi seu maior inimigo. “Ficava bocejando o tempo todo e batendo cabeça na redação. Agora dá mais uma preguiça de levantar”, completa. No momento, Fernanda admite que os nervos estão à flor da pele: “Estou mais sincera, sem paciência, saio falando coisas e dando umas patadas. Fiquei mais intolerante, porque sempre fui boazinha e educada. Tenho que tomar mais cuidado, porque meu sobrenome carrega essa pressão, preciso ser mais gentil.”

A apresentadora espera que volte ao normal após a gravidez. “Não me curto assim, não.” Enquanto isso, o maridão segura a onda sem reclamar. “Matheus está incrível. Ele nem liga para essas coisas, dou umas patadas e ele fica rindo, o que me irrita mais ainda. Ele é muito companheiro, está curtindo demais, divide as tarefas de casa comigo”, conta. Mas ela admite que é um período difícil para a mulher: “Você se olha no espelho e não se reconhece, o corpo muda. E ele também olha e não vê mais a mulher que tinha antes. Mas Matheus não está nem aí. Para ele, quanto maior o barrigão melhor.”

A maternidade não chega a ser uma grande novidade para Fernanda, que cria o afilhado Lucas desde 1 ano e seis meses, após a morte da mãe, que era sua tia. “Para mim, o que define a relação entre mãe e filho é amor, carinho, cuidado. Isso eu já tenho com o Lucas. Agora, com o Gabriel, a novidade é engravidar e amamentar”, compara ela, que não acha que se sentirá culpada, como muitas mães, quando voltar ao trabalho. “Vou ter saudade, vontade de ficar junto. Mas não tenho essa culpa, sabe? Vou sair para trabalhar por eles, pela família”, diz.



Publicada em 10/05/2015 – O DIA
Foto de Maíra Coelho

Estrelada por Matt Dillon, 'Wayward Pines' estreia quinta no Fox

Rio - O desaparecimento de dois agentes federais em uma pacata e misteriosa cidade em Idaho é o ponto de partida de ‘Wayward Pines’, série de suspense que marca o primeiro projeto para TV do famoso diretor M. Night Shyamalan, responsável por filmes como ‘O Sexto Sentido’, ‘Corpo Fechado’ e ‘A Vila’. Com lançamento simultâneo nos Estados Unidos e mais 125 países, a produção estrelada por Matt Dillon estreia nesta quinta-feira, às 22h30, no Fox.
“Eu estava esperando pelo material certo, e esse roteiro tem um mistério muito bem construído, além de uma dose de humor. Quando li, pensei: ‘Posso fazer isso, sei como contar essa história.’ A série é um quebra-cabeça maravilhoso”, disse Shyamalan ao DIA durante sua visita ao Rio, em fevereiro passado, para participar do evento Rio Content Market. 
Na trama, desenvolvida por Chad Hodge e baseada no best-seller de Blake Crouch, Matt Dillon interpreta o agente federal Ethan Burke, designado para encontrar os dois colegas que sumiram na cidade de Wayward Pines. Assim que chega à comunidade, ele sofre um acidente de carro e é levado ao hospital. Quando acorda, descobre que perdeu seus documentos, celular e uma pasta que continha arquivos importantes.
Ethan suspeita que alguma coisa estranha está acontecendo. Não consegue ligar para a mulher e o filho. Nem o xerife da cidade, Pope (Terrence Howard), parece muito interessado em ajudá-lo. Quanto mais investiga os mistérios que rondam o caso, mais ele percebe que está longe de uma solução e que sua vida também pode estar em perigo. 
Mesmo se quisesse, Ethan não tem como ir embora, já que a cidade é protegida por uma cerca elétrica que impede qualquer pessoa de entrar ou sair. Com dez episódios de uma hora de duração cada um, a série segue a mesma linha sombria do filme ‘A Vila’ e da clássica ‘Twin Peaks’. 

O elenco tem ainda Melissa Leo, Toby Jones, Carla Gugino e Juliette Lewis


Publicada em 10/05/2015 – O DIA

terça-feira, 5 de maio de 2015

Galisteu e Alexandre Iódice vão pra cozinha receber amigos em série do Discovery Home & Health

Rio - Na casa de Adriane Galisteu e Alexandre Iódice, quem assume o fogão é o empresário do mundo fashion. “Ele não é chef, mas sabe cozinhar muito bem e por prazer”, elogia a apresentadora, que não tem intimidade com as panelas. “Se precisar, faço uma massa”, admite. Pela primeira vez, o casal divide o comando de um programa, a série ‘Papo de Cozinha com Dri e Alê’, que estreia hoje (dia 5/05), às 21h20, no canal por assinatura Discovery Home & Health. Enquanto ela conversa com os convidados, ele exibe seus dotes culinários.

“Fazemos, uma vez por semana, uma reunião em nossa casa para os amigos. Vamos para a cozinha, o Alê prepara a comida, e a gente fica batendo papo. O programa é exatamente isso”, conta Galisteu, que foi a maior incentivadora do marido. “Ele é tímido. Quando falei do programa, não achou que fosse verdade.” 

A cada episódio — seis ao todo —, o casal recebe duas personalidades para um papo descontraído em torno do fogão. Diferentemente de outras atrações, Galisteu não segue um roteiro. “Minha postura é completamente diferente. Estou como mãe, mulher e amiga dos entrevistados. Não me preparei, não tenho a pergunta na ponta da língua. Até o figurino e a maquiagem são mais naturais”, adianta.

Estreante na TV, Alexandre teve dificuldade nos primeiros episódios. “No começo, fiquei um pouco travado. O problema não era a câmera, mas explicar as receitas e preparar a comida ao mesmo tempo. Depois, peguei a mão”, revela. A aventura na cozinha começou há cinco anos, logo após o casamento com a apresentadora. “Sempre gostei, mas ela me incentivou muito, passei a cozinhar com mais frequência. É uma terapia gostosa.”

Em casa, ele gosta de ter a mulher por perto quando está no fogão. Mas entrega: “Às vezes, ela atrapalha, mexe nas panelas, senta na mesa.” Massa é a especialidade do empresário, que prefere fazer pratos do dia a dia, sem sofisticação. “Gosto de testar ingredientes e temperos”, conta. No primeiro episódio, ele prepara um hambúrguer especial para a modelo Carol Ribeiro e o estilista Dudu Bertholini.

Galisteu está feliz com o desempenho do marido na série. “Alê está bem natural”, garante. O filho do casal, Vittorio, também aparece circulando na cozinha — de um sítio em Cotia, interior de São Paulo, onde a série foi gravada. “Ele entra, sai, volta, vai brincar, como se estivesse em casa”, explica. 

Enquanto não volta à TV aberta, a loura criou dois novos projetos para ficar mais próxima do público: um blog, lançado ontem, e um canal no YouTube, ‘Galisteu sem Filtro’, ainda sem data de estreia. “Escrevo sozinha o blog, a cada dia da semana falo de um assunto”, conta ela, que soma 2,5 milhões de seguidores no Twitter e um milhão no Instagram, além de 300 mil curtidas no seu perfil do Facebook.

“Para o YouTube, gravei matérias com meu celular e uma câmera, sem produção, como uma invasão a uma cozinha de restaurante e um papo com um garoto de rua”, adianta. Afastada do Carnaval carioca desde 2012, Galisteu também planeja desfilar novamente pela Portela. “Tenho vontade de voltar. A Portela foi minha escola por sete anos, faz parte de minha história”, assume. 

Publicado em 5/05/2015 – O DIA 

Maria Eduarda de Carvalho, a Laila de 'Sete Vidas', diz que pensa muito antes de falar e não é atirada com os homens

Rio - Esqueça a imagem daquela jovem rebelde e impulsiva, que fala o que vem à cabeça e não mede consequências. A Laila, de ‘Sete Vidas’, não tem nada a ver com o temperamento sereno de sua intérprete, Maria Eduarda de Carvalho, de 33 anos. Diferentemente de sua personagem, a atriz é do tipo que mede as palavras e tem muito cuidado ao falar sobre qualquer coisa. “Eu penso duas vezes. Até porque faz parte do que eu sou, da minha formação pessoal. Sou filha de uma psicanalista e um psiquiatra, então... Sou um caso clínico! Minha primeira palavra foi Freud”, brinca.

Desde a infância, Maria Eduarda mantém um diálogo aberto com os pais, que inclusive a apoiaram quando decidiu seguir a carreira artística. Mas a atriz, que é bisneta do escritor José Cândido de Carvalho, escolheu fazer análise com outro profissional. “Quando nasci, minha mãe diz que foi procurar um bercinho, mas preferiu um divãzinho. Claro que é uma piada! Mas isso faz parte da minha formação. Acho que a gente faz escolhas na vida. Tem gente que faz ioga, eu faço análise. Por conta disso, tendo a pensar duas vezes antes de falar”, explica.

Na trama de Lícia Manzo, Laila foi gerada por inseminação artificial e criada por duas mães, Esther (Regina Duarte) e Vivian, morta. Quando descobre que possui outros irmãos, nascidos da mesma forma, ela os encontra e sai em busca do pai biológico, Miguel (Domingos Montagner). “Eu tinha um certo receio, por causa da ambivalência dela. Laila é muito humana, mas também fala coisas agressivas e ferinas. Muitas vezes, são verdades que não deviam ser ditas, sem nenhuma sutileza. Acho que as pessoas se divertem muito com ela e até se identificam. O público gosta de uma personagem que fala o que todo mundo acha mas não tem coragem de dizer”, avalia. “Ela é um pouco ‘sincericida’.”

Mães que recorrem à inseminação artificial para engravidar eram um assunto distante para a atriz até começar a gravar a novela. Ela conheceu uma família formada por duas mulheres que escolheram o mesmo doador anônimo de sêmen e tiveram dois filhos, exatamente como a história de Laila, irmã gêmea de Luís (Thiago Rodrigues).
“Achei incrível. Vi a ficha com as informações sobre o pai, como elas fizeram aquilo e lidaram com essa situação. Desde que os filhos eram pequenos, elas mostraram a ficha a eles e deixaram à disposição para que soubessem quem é o pai”, conta ela, que, no lugar da sua personagem, também procuraria o pai biológico. “No fim das contas, você pode ser filho de duas mães ou de dois pais, mas é um conjunto vazio, uma interrogação. Eu teria muita curiosidade, sim, de conhecer!”

A atriz acha importante que o tema seja abordado na TV. “As pessoas gostam de se sentir representadas. Quando a novela mostra uma família com duas mães, é mais uma possibilidade de configuração familiar e não impregnada de sensacionalismo. Acredito que seja uma arma contra o preconceito”, diz.

Mãe de Luiza, de 4 anos, fruto de seu casamento de oito anos com o cineasta Snir Wine, ela apoia a decisão de mulheres que recorrem à inseminação artificial para ter filhos. “É um recurso válido, sim! Existe essa possibilidade, e as mulheres que querem muito ter filhos estão lançando mão dele. Agora, o que eu faria se não pudesse? Não sei dizer. Desde muito cedo, queria ser mãe. Sabia que queria ter filhos, que isso ia ser muito importante para minha vida, e tive. Encontrei um parceiro com quem pude realizar esse projeto. Não sei como teria sido se não tivesse encontrado”, comenta.

Maria Eduarda conta que a filha já está acostumada com as diferentes configurações de família. “Na escola, ela tem amiga que é filha de duas mães e outra que é filha de uma mãe só, adotada. Isso pra ela é natural, não tem um estranhamento. Acredito que as novas gerações vão crescer com esse olhar de naturalidade para essas diferentes formas de família e de orientação sexual”, aposta a atriz, que viveu a homossexual Vanessa em ‘Em Família’. “Acho estranho, por exemplo, quando alguém fala: ‘Nossa, você viu o casal gay se beijando na novela?’ Pra mim, é estranho um casal gay não se beijar, porque um casal hétero se beija o tempo todo. Um casal hétero não beija? Um homossexual também, não é diferente”, compara.

No relacionamento com os homens, a atriz, que está separada do pai de sua filha, garante que também não se parece com Laila. A personagem não consegue se acertar com os homens e até beijou Vicente (Ângelo Antônio), que é marido da mãe de seu irmão Pedro (Jayme Matarazzo). “Outro dia, gravei uma cena em que ela dizia que tinha vontade de cortar todos os dedos podres dela, e colocar uma aliança no que sobrasse. Ela é muito defendida, esses rompantes e agressividade ela estende para a relação com os homens. Então, ela tem muita dificuldade de se entregar a uma relação mais madura”, analisa. “Sou bem diferente. Laila é muito intempestiva e infantil, e eu não. Pondero, repenso, não falo tudo que vem à cabeça.”

Loucuras de amor não fazem parte do repertório de Maria Eduarda. “Acho que toda pessoa apaixonada quer se dar para seu apaixonado. Minha mãe tem uma frase muito boa: ‘Você pode ser uma pessoa apaixonada ou pode ser um louco de amor.’ São duas coisas bem diferentes. A paixão está presente nas duas, mas eu prezo o bom senso”, diz a atriz, que, por enquanto, não pensa em novo relacionamento. “Estou escrevendo bastante, cuidando da minha filha, fazendo a novela. É bastante coisa.”

SUSTO AO SE VER LOURA
Ruiva de nascença, Maria Eduarda ficou loura para dar vida a Laila. Quando viu pela primeira vez os cabelos com a nova cor, levou um susto. “Sinceramente, é muito esquisito. Demorei um tempo para me reconhecer no espelho, porque a gente tem uma imagem nossa interna. A vida inteira me vi ruiva. Aí, acordava me pensando ruiva, me olhava e tinha uma loura! Agora estou conformada”, conta ela, que não se sentiu poderosa ou sedutora como algumas mulheres que pintam as madeixas. “Me senti tão estranha, fora do meu corpo, que não consegui alcançar esse poderio todo”, brinca.


Publicado em 3/05/2015 – O DIA 
Foto de Maíra Coelho