domingo, 3 de novembro de 2013

Michael J.Fox, diagnosticado com Mal de Parkinson há 22 anos, volta em série de TV

Rio - Michael J. Fox tinha 30 anos quando foi diagnosticado com o Mal de Parkinson, doença que afeta o sistema nervoso e a coordenação motora. Conhecido por estrelar séries como ‘Caras e Caretas’, ‘Spin City’, e a trilogia ‘De Volta para o Futuro’ no cinema, o ator escondeu o problema do público por anos até sair de cena em 2000 para cuidar da saúde. Agora, aos 52, ele retorna à TV como protagonista da série ‘O Show de Michael J. Fox’, que estreia nesta segunda-feira (dia 4/11), às 20h, no canal por assinatura Comedy Central.

Mesmo tentando disfarçar os tremores, Michael J. Fox faz humor com sua doença na comédia que se confunde com a sua vida pessoal. “A forma como encaro a vida e como vejo a realidade do Mal de Parkinson, às vezes, é frustrante e, às vezes, é engraçada”, diz o astro, que nunca teve raiva por ter a doença e detesta que sintam pena dele. “É minha realidade e minha vida, mas não é horrível. Não há nada horrível com alguém que tem uma mão trêmula”.

A série, de 22 episódios, conta a história de Mike Henry (Fox), um âncora de TV que fica afastado por cinco anos para cuidar da saúde, após ter sido diagnosticado com Parkinson. Incentivado pela mulher, Annie (Betsy Brandt), e pelos três filhos, ele aceita o convite do antigo chefe, Green (Wendell Pierce), para voltar à ativa, enfrentando o desafio de conciliar a carreira, a família e a doença.

“Meus filhos estão felizes de me ver de volta ao trabalho”, conta Fox, que é casado com a atriz Tracy Pollan desde 1988. Para ele, o período em que ficou longe dos estúdios teve sua parte boa: “Estar com minha família, passar esse tempo com eles e levá-los à loucura de forma semelhante a Mike no show. Eu realmente aproveitei uma boa parte da vida de meus filhos, e foi maravilhoso”.

O ator, que criou uma fundação que financia pesquisas para a cura do Parkinson, conta que o tratamento com novas medicações que atenuam os efeitos da doença e que as recentes participações em outros seriados, como ‘The Good Wife’, o encorajaram a protagonizar a série. “É o que amo fazer. Assim, pensei: por que não fazê-lo? Me pareceu o momento adequado”.

Fox admite ainda que não trabalha mais com a mesma velocidade, mas atribui isso à idade e não à doença. Sobre a possibilidade de voltar ao cinema numa continuação de ‘De Volta para o Futuro’, ele deixa claro que não faria o herói Marty McFly: “Teria que interpretar o doutor Brown (Christopher Lloyd na trilogia) ”.

Publicado em 03/11/2013 - O DIA

Zeca Camargo, o novo âncora do Vídeo Show

Rio - A ficha de que está voltando para o entretenimento ainda não caiu. Após 18 anos no ‘Fantástico’, Zeca Camargo assume o papel de âncora do reformulado ‘Video Show’, a partir do dia 18 de novembro. Na nova fase, a atração, que está no ar há três décadas na Globo, ganha palco, banda, convidado e interatividade com uma plateia de aproximadamente 100 pessoas.

“Senti necessidade de mudar”, diz Zeca, que passou pela MTV e pela TV Cultura antes de chegar à Globo, em 1996. “Estou voltando a fazer algo que trilhei no início da carreira. Nesses dois meses de trabalho, redescobri o prazer de criar. O entretenimento não me assusta, me fascina. Eu me considero um cara criativo, e me pediram para ser bem criativo”.

O apresentador vai ter liberdade para improvisar no ‘Video Show’, diferentemente do ‘Fantástico’. Ele admite que a postura deve ser mais descontraída, já que não seguirá um script, mas avisa: “Não sou ator, não tenho um personagem”. Sem medo de desafios, Zeca topa até cantar no programa, uma ideia do diretor Ricardo Waddington, que o convidou para apresentar a atração em julho. “Achei que ele (Ricardo) estava brincando. Não canto, mas uso bem a voz. Não estamos fazendo um ‘The Voice’, a proposta é brincar, fazer algo lúdico”.

Otaviano Costa, Dani Monteiro e Marcela Monteiro continuam como repórteres, mas podem até dividir o palco com Zeca. Dois novos comunicadores, cujos nomes são mantidos em segredo pelo diretor, ainda vão reforçar o programa. A vinheta — ‘Don’t Stop ’Til You Get Enough’, de Michael Jackson — ganha novo arranjo. A logomarca também muda.

“O horário (13h50) e a minutagem (35 minutos de duração) são os mesmos”, afirma Waddington, que não descarta fazer a atração ao vivo.

Quadros que mostram o arquivo da Globo e o ‘Falha Nossa’ têm lugar garantido. “Mas ele volta revisitado. Não é só mostrar o erro, vamos falar com o artista, saber o que aconteceu”, conta Zeca.

Ao deixar o jornalismo para integrar o time artístico, o apresentador, de 50 anos, mudou o contrato com a emissora e já pode fazer ações de merchandising. “Não pensei nisso ainda. Minha prioridade é fazer o programa. Acho que isso não é possibilidade, é consequência”.


Publicado em 31/10/2013 - O DIA

Fernando Pavão, o descamisado preferido do público feminino

Rio - E o descamisado mais bonito é... Fernando Pavão! Na enquete realizada pelo DIA Online, o intérprete do hippie Carlão e protagonista de ‘Pecado Mortal’, da Record, foi o preferido dos internautas, com 186 votos. Marcos Pitombo, que vive o malandro Ramiro, ficou em segundo lugar, com 140. Também receberam votos os atores Cláudio Heinrich (39), Victor Hugo (35), Felipe Cardoso (29) e Iran Malfitano (25).

“Acho legal ser escolhido o mais bonito. Mas a minha vaidade passa pelo fato de o trabalho ser bem aceito pelo público. A votação acaba traduzindo um pouco do sucesso que o personagem vem fazendo. É claro que tem o apelo do público feminino, que fica mais atento aos descamisados, mas estamos fazendo um trabalho primoroso”, comemora Fernando Pavão.

Para não fazer feio de peito nu e aguentar o ritmo de gravação, Pavão, de 42 anos, está malhando forte desde janeiro, sob a orientação de um personal trainer. Segundo ele, o treino segue diariamente, até o fim da novela, já que o hippie Carlão — que, na verdade, é Marco Antônio, filho desaparecido do bicheiro Michele (Luiz Guilherme) — tem muitas cenas de luta, correria e acidentes.

“O personagem exige muito de mim fisicamente. Mas eu sabia que seria assim desde o começo. Tenho muita cena de luta, com risco de me machucar, sofrer uma lesão. Por isso, o treinamento é importante. Eu praticamente não uso dublês, só se for uma cena de atropelamento. Gosto de fazer sequências de ação. Se me sinto confortável e capaz de fazer, corro, luto...”, diz.

Na Record desde 2007, Pavão afirma que o descamisado é seu maior sucesso. Nem o cabeludo Sansão, da minissérie ‘Sansão e Dalila’ (2011), em que também aparecia sem camisa, lhe deu tanta repercussão. “Sem dúvida, o Carlão é o personagem que me deu mais reconhecimento. Nas ruas, as pessoas me param para perguntar sobre ele e o que vai acontecer na novela”, conta o ator, que elogia o texto do autor, Carlos Lombardi. “O Lombardi conseguiu colocar todos os ingredientes para fazer um novelão. Ele dá espaço para todos os personagens”.

Segundo colocado na votação, Marcos Pitombo afirma que o foco de seu trabalho não é “a casca”, mas as referências e motivações de Ramiro. “A forma do corpo ajuda na construção do personagem, mas está longe de ser o seu pilar principal”, decreta. Para ganhar massa muscular, , o ator, de 31 anos, intensificou os exercícios e fez uma dieta rica em proteínas e carboidratos. “Sempre gostei de exercícios, só adequei melhor os treinos”, conta ele, que corre três vezes por semana e faz musculação quase que diariamente.


Publicado em 30/10/2013 - O DIA

Descamisados levantam a audiência de Pecado Mortal

Rio - No time de Carlos Lombardi, galã só joga sem camisa. E, de preferência, com o corpo sarado. Em ‘Pecado Mortal’, da Record, o autor repete a fórmula vitoriosa de suas novelas na Globo, escalando atores como Fernando Pavão, Victor Hugo, Marcos Pitombo, Iran Malfitano, Cláudio Heinrich e Daniel Del Sarto como os descamisados da vez. A estratégia tem atraído o público feminino: 65% da audiência são mulheres, dando à trama a vice-liderança no Rio, com médias de 9 pontos.

Numa cidade quente como o Rio de Janeiro, com termômetros marcando até 40 graus, é natural o desfile de fortões de peito nu numa trama que se passa nos anos 70, explica Lombardi. “É só andar pelo Rio para ver homens sem camisa, moças de shortinhos e tops. Ainda mais agora, que em todas as novelas isso virou um lugar-comum. Hoje em dia, já foi absorvido pela maioria das tramas. Agora, que quase todos os meus colegas seguem essa tendência, vou desistir por quê?”, questiona ele.

Nas páginas oficiais de ‘Pecado Mortal’ no Facebook e no Twitter, as mulheres são só elogios aos galãs musculosos, com adjetivos como “maravilhoso”, “lindo” e “espetáculo!”. Daniel Del Sarto, o mulherengo e dançarino Anjo, já se acostumou com as piadinhas das fãs na web. “Tem aquelas que brincam e escrevem: ‘Tô esperando a hora de te ver sem camisa’. Taí uma frase que o Anjo diria com certeza para uma mulher”, brinca o ator.

Sucessor de Marcos Pasquim, que viveu o descamisado Esteban em ‘Kubanacan’ (de Lombardi, na Globo), Fernando Pavão está à vontade na pele do hippie Carlão, que só aparece de bermuda e peito nu. “É tão a cara dele que, quando coloco a camisa, eu estranho”, conta o ator, que malha desde janeiro com um personal trainer para definir os músculos.

Para Felipe Cardoso, o agressivo Otávio, o visual dos personagens agrada tanto ao público feminino quanto ao masculino. “Na época, as pessoas andavam mesmo de camisa aberta, mostrando o peito, de short, chinelo”, defende. Já Marcos Pitombo, o malandro Ramiro, acha que os “heróis de peito aberto” têm mais pontos fracos para mostrar do que o físico. “No trabalho, não tenho pudores em relação ao meu corpo”, garante.


Publicado em 29/10/2013 - O DIA