sexta-feira, 10 de maio de 2013

Feira livre na coletiva de 'Dona Xepa'


Após reclamar publicamente de seu papel em ‘Máscaras’, de Lauro César Muniz, no ano passado, Luiza Tomé volta às novelas da Record em ‘Dona Xepa’, que estreia dia 21, às 22h15. Durante a apresentação da nova trama, ontem, em um estúdio da Recnov, em Vargem Grande — ambientado como uma feira livre —, a atriz deixou claro que não pretende mais trabalhar com o autor.

“Só voltei porque o texto (de ‘Dona Xepa’) é muito bom e porque vão me dar valor profissional. Aqui todo mundo tem seu espaço. Todos os personagens são valorizados”, disse a atriz, que viverá a socialite perua Meg Pantaleão.

No remake, escrito por Gustavo Reiz, Ângela Leal será a protagonista Carlota Losano, a feirante Dona Xepa — a atriz também atuou na primeira versão, na Globo, em 1977, porém vivendo a antagonista Regina. Por ser pobre, a personagem será motivo de muita vergonha para os filhos, Rosália (Thais Fersoza) e Édison (Arthur Aguiar), mas fará tudo por eles.

“Ela transfere esse desejo de crescer na vida para os filhos, se anulando pela felicidade deles”, contou Ângela, que é mãe da também atriz Leandra Leal. “Sou uma mulher muito protetora, mas com tudo, filhos, amigos, colegas. Nos estúdios, já virei mãezona”.

No papel que considera ser sua primeira vilã, Thais Fersoza disse que não quer ser odiada. “Mas vou amar se isso acontecer”, se contradisse a atriz. Ela também falou sobre o namoro com o cantor Michel Teló: “Aos 29 anos, estou plena e realizada. Encontrei alguém que amo e que me ama também. Que me faz bem, é parceiro e divide as coisas comigo”.

‘Dona Xepa’ terá 96 capítulos, filmados como se fosse cinema, com cenas em uma feira livre em São Paulo, nos estúdios e em cidade cenográfica.


Publicado em O DIA - 8/05/2013

Caco Ciocler diz que conhece a dor de Celso: "Já traí e fui traído"


É com enorme satisfação que Caco Ciocler resume o sentimento das mulheres em relação ao revoltado Celso, seu papel em ‘Salve Jorge’: “Estão me odiando como nunca!”. E não era para menos. Aos 41 anos, o ator paulista, que já foi mocinho em várias novelas, virou alvo da ira do público feminino por causa das armações de seu personagem, que tenta colocar a filha, Raíssa (Kiria Malheiros), contra a mãe, Antônia (Letícia Spiller), ao disputar a guarda da menina.

“Nunca tinha passado por esse ódio tão visceral, principalmente das mulheres. Já fiz vilões, mas bem ou mal eles tinham um certo charme. Celso não tem atrativo algum. Não é que seja mau, ele é equivocado, sem maturidade emocional e está fazendo coisas com uma criança, o que mexe demais com as pessoas”, avalia o ator, que tem sido xingado nas ruas. “Isso significa que estou fazendo direitinho o meu trabalho”.

Se na ficção faz um homem que se morde de ciúme pela ex-mulher por ter sido traído e abandonado, na vida real Caco, que se separou da atriz e diretora de arte Marina Previato, diz que aprendeu a lidar com esse sentimento. “Eu sinto ciúme, já senti coisas que o Celso sente, já fui traído e abandonado. Já traí e abandonei. Eu sei que dor é essa. Mas tenho a consciência de que o ciúme é um sentimento ruim, de posse. Hoje em dia, eu me policio muito, por entender que isso não é amor, é ego ferido. Tem muito mais a ver com as minhas questões do que com a pessoa em si”, reflete.

Nada como a maturidade. Até porque o ator já agiu de forma bem diferente na adolescência. “Já fiz escândalo, já quebrei casa... Por quê? A pessoa me traiu, meu camarada!!!”, conta ele, aos risos.

Pai de Bruno, de 17 anos, fruto de seu relacionamento com a atriz Lavínia Lorenzon, Caco define como “um absurdo” o que Celso faz com a filha, falando coisas para atingir a mãe — uma atitude chamada de alienação parental. “Essa foi uma preocupação que eu sempre tive quando me separei da mãe do meu filho. A criança não tem nada a ver com isso. Imagina ela crescer ouvindo os pais falando mal um do outro. Deve ser um estrago irreparável!”, diz ele, que atualmente curte a solteirice sem o filho. “Ele está fazendo intercâmbio na Austrália. Pela primeira vez, desde os 24 anos, estou solteiro e levo uma vida sem o compromisso de voltar pra casa para cuidar dele. Gostaria de ter mais filhos, mas não agora. Quero ter essa experiência em outra situação, encontrar uma pessoa bacana e, com certeza, ter um filho”.

Diferentemente do seu personagem, o ator garante ter ótima relação com a mãe de Bruno, mas procura evitar comentários que possam ser mal interpretados. “Às vezes, me pego soltando umas coisas. Aí, penso: ‘Não posso falar isso’. Mas também já ouvi do meu filho coisas que ela falou de mim. É normal. Mas me dou muito bem com ela”, assegura.

Chocado mesmo Caco ficou ao saber dos casos extremos, nos quais as mães fazem acusações falsas contra os pais para conseguir a guarda do filho (a) na Justiça. “É mais comum do que a gente imagina. As mulheres acusam os maridos de abusarem da filha, de seduzi-la, de gostar de vê-la tomar banho. Uma loucura!”, indigna-se.

Quando a autora Glória Perez começou a debater o tema, Caco tomou uma decisão importante para encontrar seu espaço em meio a quase 100 personagens. “Sabe quando tem aquela multidão e você começa a pular? Celso nem era tão maluco, mas achei que precisava dar uma subidinha no tom para prestarem mais atenção em mim”, revela. A estratégia deu certo. “Celso ocupou um lugar particular na trama. É o tipo de personagem que você quer ver para odiar, para xingar”, avalia.

Na reta final, Celso vai recuperar a guarda da filha após a prisão de Antônia e descobrir que não é filho de Arturo (Stenio Garcia), mas sim de Gustavo, o marido falecido de Leonor (Nicette Bruno). Ele vai reivindicar a paternidade e sua parte na herança. “Eu queria que ele acordasse, caísse na real. Precisa tomar na cabeça”, torce.


Publicado em O DIA - 5/05/2013
Foto: João Laet

Ângelo Paes Leme perde peso, pinta os cabelos e raspa os pelos em 'José do Egito'


Foram sete meses de preparação e outros três à espera de sua primeira cena em ‘José do Egito’. Hoje, Ângelo Paes Leme, 39, faz finalmente sua estreia na minissérie bíblica da Record, vivendo o hebreu José na fase adulta. Uma passagem de tempo de dez anos, representada pelo corte de cabelo, marca a entrada do ator na trama escrita por Vivian Oliveira. Desde 2006 na TV dos bispos, de contrato renovado, Ângelo vê com naturalidade sua ascensão na emissora.

“A Record me pegou numa fase mais madura, depois que passei dois anos fazendo cinema. Estava mais velho. Ganhei bons papéis, tive um grande amadurecimento pessoal e profissional. Quando saí da Globo, em 2004, ainda tinha cara de garoto”, analisa o ator, que protagonizou as novelas ‘Vidas Opostas’ (2006) e ‘Ribeirão do Tempo’ (2010), e a série policial ‘A Lei e o Crime’ (2009).

Na antiga emissora, Ângelo não chegou a ser protagonista, mas avalia como produtiva sua passagem por lá. A bagagem que acumulou serviu para agora ganhar papéis mais densos. “Na Globo, foram os meus anos de juventude. Acho que tive boas oportunidades”, defende.

Para viver José, o ator fez bronzeamento artificial, tingiu os cabelos, perdeu três quilos e ganhou massa muscular. “Fiz corrida e natação, para ganhar resistência, e exercícios aeróbicos e com peso em academia, para definir a musculatura”, conta.

Mas o sacrifício maior foi depilar os pelos do corpo, já que, na época em que se passa a história, os egípcios raspavam tudo para evitar a infestação de piolhos. “Só não fiquei careca porque José é hebreu e foi autorizado a ficar com cabelos curtos”, explica o ator, que também leu a Bíblia. “Não sigo uma religião, mas respeito todas. Creio em Deus”.

Casado com a atriz Ana Sophia Folch e pai de Caetano, de 1 ano e seis meses, Ângelo revela que o personagem mudou sua maneira de enxergar o mundo. “A história de José, vendido pelos irmãos e depois escravizado, nos faz refletir sobre nossas próprias vidas. É uma lição de amor e de perdão”, acredita.

Na minissérie, que tem obtido médias de 11 pontos em São Paulo e 14 no Rio, o hebreu será acusado pela sensual Sati (Larissa Maciel), mulher de Potifar (Taumaturgo Ferreira), de tentar violentá-la. Por isso, será preso, chicoteado e trabalhará numa pedreira. Como tem o dom de interpretar sonhos, José dará a volta por cima, sendo nomeado governador do Egito pelo Faraó Apopi (Leonardo Vieira). “Mesmo sofrendo muito, ele não perde sua fé”, diz.


Publicado em O DIA - 1/05/2013

Angel Vianna: uma diva da dança contemporânea no Brasil


Quem vê Angel Vianna subindo dois lances de escada e alongando o corpo numa sala de sua escola de dança, em Botafogo, fica impressionado com a vitalidade da bailarina e coreógrafa mineira de 84 anos. Referência na dança contemporânea no Brasil, apesar de não se apresentar mais com frequência, ela prepara uma surpresa para a festa de abertura do Festival ‘O Boticário de Dança’, na próxima segunda-feira, no Teatro São Pedro, em São Paulo. Homenageada do evento, que trará grupos nacionais e estrangeiros, com apresentações na capital paulista (de 1º a 6 de maio), no Rio (de 4 a 8, no Theatro Municipal, com ingressos a partir de R$ 20) e em Curitiba (de 7 a 9), Angel está sempre desafiando seus limites.

“Me acho mais jovem de cabeça. Nunca me preocupei com idade, não penso na morte, nem em parar. Sempre trabalhei com o corpo, estudei anatomia, dancei, dou aulas. Se a gente conhece o nosso corpo, dá mais atenção a ele. Acho que isso se refletiu na minha saúde física e mental”, ensina a bailarina, que se surpreendeu com mais uma homenagem: “É uma mágica. Não esperava nada. Estou muito feliz”.

Viúva do coreógrafo Klauss Vianna, com quem foi casada por 37 anos, Angel dedicou grande parte dos seus 64 de carreira à pesquisa corporal. Desenvolveu um método próprio de dançar ao lado do marido, estudou anatomia e fez esculturas para entender melhor o corpo, criou grupos experimentais e cursos técnicos, até fundar sua própria escola, em 1983, e sua faculdade de dança, em 2001. Mas os primeiros passos no balé clássico, ainda no fim dos anos 40, em Minas Gerais, foram conturbados. Criada numa tradicional família mineira, de origem libanesa, ela enfrentou a rigidez moral e de educação do pai, que queria vê-la casada, com muitos filhos, bem longe dos palcos.

“Fui ousada, mas com delicadeza. Não briguei com ele, nem desisti. Fazia as aulas escondida. Mas, um dia, ele descobriu, porque a minha foto saiu no jornal. Meu pai levava muitos árabes, libaneses, para casar comigo. Mas eu dizia não, porque já tinha conhecido o Klauss”, conta ela, sempre bem-humorada, lembrando ainda que pensou em ser freira quando estudava num colégio interno em Belo Horizonte. “Eu via as freiras tão felizes ali dando aulas que achei interessante aquela vida. Fiquei muito ligada a Deus. Comecei a ficar com vergonha de botar as pernas de fora. Achava bonito o hábito que elas usavam”, comenta.

Mas se a igreja perdeu uma freira, a dança ganhou uma estrela. “A arte me salvou”, resume Angel. Como ela não se achava uma grande bailarina clássica, procurou outras formas de se expressar com o corpo. “Eu me sentia pequena, por isso queria ser grande em tudo o que fazia. Mas não dançava tão lindamente o balé como as outras. Me comparava com elas. Não me sentia bem. Foi então que pedi a um professor para criar um balé mais expressionista para mim”, lembra.

Para Angel, a dança é fundamental na educação e na saúde física e mental. “Luto para que as pessoas tenham um conhecimento mais profundo sobre seu corpo. Dança é vida. Quem gosta de dançar sabe que a dança pertence à própria existência humana”, diz a bailarina, que se orgulha de formar novos dançarinos ou profissionais que usam suas técnicas na medicina, como terapeutas corporais. “Não imaginava que minha carreira daria nisso. Sempre quis ter uma escola. Gosto de ensinar e ajudar os outros. Não vim ao mundo à toa. Acho que estou aqui para contribuir com as pessoas através da dança”.

Altos e baixos

A trajetória de Angel Vianna é marcada por conquistas, realizações e muitos prêmios. Mas a diva também sofreu grandes perdas, como a morte do marido, Klauss Vianna, em 1992, e a do filho, o bailarino e coreógrafo Rainer Vianna, em 1995. “Klauss tinha problemas cardíacos, mas abusava um pouco da alimentação”, conta.

Mal havia se refeito da perda do marido, a bailarina teve outro baque. O corpo do filho, de 37 anos, foi encontrado em uma praia, afogado, após dois dias desaparecido. “Quando Rainer morreu, eu fiquei arrasada. Tive que fazer terapia para aguentar ficar sem os dois”, revela a bailarina.

Na mesma época, ela buscou conforto com a família em Minas, mas fraturou a perna direita ao levar um tombo no supermercado. “Pisei no ketchup que estava no chão e caí. Fiz uma cirurgia e botei sete parafusos na perna”, lembra ela, que voltou ao Rio após se recuperar. “O Rio me abraçou”.


Publicada em O DIA - 27/04/2013
Foto: Maíra Coelho

Do fundo do baú: elenco da primeira versão de Chiquititas


Em tempos de remake de 'Chiquititas', está aí um registro do elenco da primeira versão da novela infantil do SBT com jornalistas brasileiros. Nos estúdios da Telefé, em Buenos Aires, em 1997.

'Hermes e Renato': de volta à liberdade na MTV


 Depois de três anos na Record, o grupo Hermes e Renato já pode voltar a falar palavrões e fazer piada com qualquer tema, sem restrições. De volta à MTV, onde foram revelados há 13 anos e reestreiam hoje, às 22h, os humoristas Fausto Fanti, Marco Antônio Alves, Adriano Silva e Felipe Torres tiveram momentos difíceis na emissora dos pastores da Igreja Universal, devido à falta de liberdade, mas encararam a experiência como positiva para o grupo.

“Para nós, a Record foi importante artisticamente, apesar de perdermos nossa liberdade. Quando fomos para lá, eu tinha 31 anos, não era mais criança. Sabia das limitações que enfrentaria. Não podíamos falar palavrão, o que faz parte do nosso tipo de humor. Mas fazíamos nossas esquetes com mais produção”, avalia Fausto Fanti, o Renato.

Na Record, o Hermes e Renato virou uma das atrações do programa ‘Legendários’ e passou a se chamar Banana Mecânica. A troca de nome causou estranhamento nos fãs que acompanhavam os humoristas na MTV até 2009. “Muita gente nos acusou de mercenários, de sair de uma TV pequena e ir para uma emissora grande para ficarmos milionários. O que ninguém sabe é que a MTV chegou a cobrir a proposta da Record. Só que achávamos que tínhamos que mudar”, diz Fausto.

Em sua reestreia na MTV, o Hermes e Renato — formado há 20 anos em Petrópolis — irá ao ar sempre às quintas, às 22h. A primeira temporada terá dez episódios inéditos, seguindo o formato de esquetes e trazendo personagens clássicos como Palhaço Gozo, Joselito, Boça e Padre Gato. Uma das novidades é o quadro ‘Os Três Carecas’, sátira a ‘Os Três Patetas’. “Já tínhamos intenção de voltar há um ano, mas cumprimos o contrato com a Record até fevereiro. Os boatos sobre o fechamento da MTV não influenciaram a nossa decisão”, garante o humorista.


Publicada em O DIA - 25/04/2013

As pérolas de Pescoço em 'Salve Jorge'

‘Se eu fosse um hambúrguer agora, pegava esse ketchup todinho”. A frase saiu da boca de Pescoço, vivido por Nando Cunha em ‘Salve Jorge’, ao ver Maria Vanúbia (Roberta Rodrigues) passando num vestidinho vermelho. O malandro, que vive um casamento de idas e vindas com Delzuite (Solange Badim) mas corre atrás da periguete do Alemão, tem sempre uma gracinha para falar. E o ator, de 46 anos, garante que tudo sai de improviso.

“São coisas que eu ouço nas ruas, nas rodas de samba, nos lugares que frequento no subúrbio, onde tem muita malandragem”, revela Nando, que teve a permissão da autora Glória Perez para dizer seus ‘cacos’ (expressões fora do roteiro). “Ela me deixou à vontade para improvisar e já incorporou algumas frases ao texto. É muito legal ter essa liberdade”, comemora

A coleção de tiradas está aumentando, mas Nando aguarda o momento certo para falar. “As pessoas me enviam sugestões por e-mail e nas redes sociais. Tenho umas cinco frases novas. Mas elas têm que se encaixar num contexto”, diz.

O ator não imaginava que faria tanto sucesso. Por isso, não lamenta o fato de a autora ter mudado a trama de Pescoço, que se envolveria com o tráfico de órgãos. “Eu queria que me batessem na rua. Mas aí ele virou um malandro engraçado e caiu no gosto popular. Não estou roubando a cena de ninguém, faço o meu feijão com arroz. Sabia que me daria bem se me empenhasse. Estou na fila há 18 anos para comer esse filé”, conta.

Casado e pai de Davi, de 8 meses, Nando ainda se preocupa com o futuro, já que não tem contrato fixo. “Se eu tivesse olhos azuis, já estaria escalado para duas novelas. Mas não tenho olhos azuis e sou pretinho. Espero que reconheçam minha capacidade, independentemente da minha cor, e me chamem”, torce.


Publicada em O DIA - 22/04/2013

Cássio Reis comanda segunda temporada de 'Ídolos Kids'


O universo infantil passou a fazer parte da vida de Cássio Reis após o nascimento de seu filho, Noah, fruto de seu relacionamento com a atriz Danielle Winits. Ano passado, o ator e apresentador mergulhou ainda mais nesse tema ao comandar o ‘Ídolos Kids’, programa que revela talentos mirins, na Record. Ser pai de um menino de 5 anos tem ajudado Cássio a lidar com a garotada da atração, que estreia hoje, às 14h30, a segunda temporada.

“Sempre fui uma pessoa muito ligada ao mundo infantil”, afirma o apresentador. “Posso garantir que me sinto muito à vontade na condução do programa, principalmente porque é um show de crianças”, completa.

Noah é o fã número um de Cássio, já visitou os estúdios e imita o pai famoso quando assiste a ‘Ídolos Kids’.

“Ele adora o programa. Nesta segunda temporada, já acompanhou algumas gravações. É um prazer muito grande tê-lo perto de mim. Em casa, ele me imita. Eu sou um candidato e ele é o apresentador. A primeira temporada, ele pede para assistir aos vídeos até hoje. E criança quando gosta, gosta de verdade”, conta Cássio, orgulhoso.

Durante as gravações, o apresentador diz que a maior dificuldade é conseguir manter a disciplina da garotada. “Quando juntamos tantas crianças, se perdermos o comando, a coisa se complica e a criançada acaba dando um baile”, admite.

Cássio confessa que se emociona com algumas apresentações, mas procura não demonstrar sua preferência por algum candidato. “Isso poderia interferir na avaliação dos jurados e minha função é apresentar, não julgar”, diz ele, que divide o palco com os jurados Afonso Nigro, Kelly Key e João Gordo.

O apresentador tem sempre uma palavra de conforto e incentivo para quem deixa o programa. “A criança nunca sai arrasada. Pode sair frustrada, pode não ter ido tão bem, afinal é uma competição, vence o melhor”, resume. A grande final do programa será gravada na Disney. E o vencedor levará para casa o prêmio de R$ 100 mil.


Publicada em O DIA - em 13/04/2013

Thammy mostra que rebolado é herança genética


A transformação de Thammy Miranda em um mulherão em ‘Salve Jorge’ deu o que falar. No capítulo de anteontem, a filha de Gretchen apareceu toda sensual como a dançarina Lohana — disfarce da masculinizada policial Jô para se infiltrar na quadrilha do tráfico de pessoas — e dançou ‘Conga, Conga, Conga’, um dos maiores sucessos de sua mãe.

O visual sexy e o rebolado de Thammy provocaram comparações entre mãe e filha, virando assunto obrigatório nas redes sociais. A performance ainda mexeu com a audiência: 39 pontos, só três a menos do que o recorde da novela, o reencontro de Théo (Rodrigo Lombardi) e Morena (Nanda Costa).

“Achei que ficou legal. Não imaginava que teria essa repercussão toda. Estou muito feliz e honrada com os elogios”, diz Thammy. “Eu estava mais preocupada em fazer bem a cena, transmitir sensualidade. Se não fosse eu ali no palco como artista, tinha que acreditar naquilo que estava vendo como espectadora. Acho que consegui passar veracidade”, avalia.

Após ter visto a herdeira fazendo jus ao seu rebolado, Gretchen assumiu o papel de mãe coruja. “Thammy é meu orgulho, minha vida, meu tudo. Esse é o caminho dela. Ainda estou anestesiada com as cenas que vi. Estou em êxtase”, vibrou a cantora, que está em Paris e também agradeceu à autora Glória Perez no Facebook da novelista: “Você tem feito por ela o que eu, talvez, não poderia fazer. Ela nasceu como atriz pelas tuas mãos. Então, só tenho que dividi-la com você”.

O espetáculo da filha de Gretchen agradou a vários famosos, que postaram comentários no Twitter. “Amei! Thammy deu show!”, elogiou Giovanna Antonelli, a delegada Helô de ‘Salve Jorge’. “Peraí que eu vou dar uma congadinha ali e já volto”, escreveu Otaviano Costa, o Haroldo da mesma novela. “Acho a Thammy mais linda que a Gretchen! Ela arrasou”, disparou a apresentadora Monique Evans.

Encantado por Lohana, Russo (Adriano Garib) vai promover a dançarina a integrante do bando sem desconfiar de que ela é uma policial disfarçada. “Ela vai seduzir o Russo. E, ao se aproximar dele, conseguirá informações sobre a quadrilha”, adianta a atriz.


Publicada em O DIA - 9/04/2013