domingo, 3 de novembro de 2013

Michael J.Fox, diagnosticado com Mal de Parkinson há 22 anos, volta em série de TV

Rio - Michael J. Fox tinha 30 anos quando foi diagnosticado com o Mal de Parkinson, doença que afeta o sistema nervoso e a coordenação motora. Conhecido por estrelar séries como ‘Caras e Caretas’, ‘Spin City’, e a trilogia ‘De Volta para o Futuro’ no cinema, o ator escondeu o problema do público por anos até sair de cena em 2000 para cuidar da saúde. Agora, aos 52, ele retorna à TV como protagonista da série ‘O Show de Michael J. Fox’, que estreia nesta segunda-feira (dia 4/11), às 20h, no canal por assinatura Comedy Central.

Mesmo tentando disfarçar os tremores, Michael J. Fox faz humor com sua doença na comédia que se confunde com a sua vida pessoal. “A forma como encaro a vida e como vejo a realidade do Mal de Parkinson, às vezes, é frustrante e, às vezes, é engraçada”, diz o astro, que nunca teve raiva por ter a doença e detesta que sintam pena dele. “É minha realidade e minha vida, mas não é horrível. Não há nada horrível com alguém que tem uma mão trêmula”.

A série, de 22 episódios, conta a história de Mike Henry (Fox), um âncora de TV que fica afastado por cinco anos para cuidar da saúde, após ter sido diagnosticado com Parkinson. Incentivado pela mulher, Annie (Betsy Brandt), e pelos três filhos, ele aceita o convite do antigo chefe, Green (Wendell Pierce), para voltar à ativa, enfrentando o desafio de conciliar a carreira, a família e a doença.

“Meus filhos estão felizes de me ver de volta ao trabalho”, conta Fox, que é casado com a atriz Tracy Pollan desde 1988. Para ele, o período em que ficou longe dos estúdios teve sua parte boa: “Estar com minha família, passar esse tempo com eles e levá-los à loucura de forma semelhante a Mike no show. Eu realmente aproveitei uma boa parte da vida de meus filhos, e foi maravilhoso”.

O ator, que criou uma fundação que financia pesquisas para a cura do Parkinson, conta que o tratamento com novas medicações que atenuam os efeitos da doença e que as recentes participações em outros seriados, como ‘The Good Wife’, o encorajaram a protagonizar a série. “É o que amo fazer. Assim, pensei: por que não fazê-lo? Me pareceu o momento adequado”.

Fox admite ainda que não trabalha mais com a mesma velocidade, mas atribui isso à idade e não à doença. Sobre a possibilidade de voltar ao cinema numa continuação de ‘De Volta para o Futuro’, ele deixa claro que não faria o herói Marty McFly: “Teria que interpretar o doutor Brown (Christopher Lloyd na trilogia) ”.

Publicado em 03/11/2013 - O DIA

Zeca Camargo, o novo âncora do Vídeo Show

Rio - A ficha de que está voltando para o entretenimento ainda não caiu. Após 18 anos no ‘Fantástico’, Zeca Camargo assume o papel de âncora do reformulado ‘Video Show’, a partir do dia 18 de novembro. Na nova fase, a atração, que está no ar há três décadas na Globo, ganha palco, banda, convidado e interatividade com uma plateia de aproximadamente 100 pessoas.

“Senti necessidade de mudar”, diz Zeca, que passou pela MTV e pela TV Cultura antes de chegar à Globo, em 1996. “Estou voltando a fazer algo que trilhei no início da carreira. Nesses dois meses de trabalho, redescobri o prazer de criar. O entretenimento não me assusta, me fascina. Eu me considero um cara criativo, e me pediram para ser bem criativo”.

O apresentador vai ter liberdade para improvisar no ‘Video Show’, diferentemente do ‘Fantástico’. Ele admite que a postura deve ser mais descontraída, já que não seguirá um script, mas avisa: “Não sou ator, não tenho um personagem”. Sem medo de desafios, Zeca topa até cantar no programa, uma ideia do diretor Ricardo Waddington, que o convidou para apresentar a atração em julho. “Achei que ele (Ricardo) estava brincando. Não canto, mas uso bem a voz. Não estamos fazendo um ‘The Voice’, a proposta é brincar, fazer algo lúdico”.

Otaviano Costa, Dani Monteiro e Marcela Monteiro continuam como repórteres, mas podem até dividir o palco com Zeca. Dois novos comunicadores, cujos nomes são mantidos em segredo pelo diretor, ainda vão reforçar o programa. A vinheta — ‘Don’t Stop ’Til You Get Enough’, de Michael Jackson — ganha novo arranjo. A logomarca também muda.

“O horário (13h50) e a minutagem (35 minutos de duração) são os mesmos”, afirma Waddington, que não descarta fazer a atração ao vivo.

Quadros que mostram o arquivo da Globo e o ‘Falha Nossa’ têm lugar garantido. “Mas ele volta revisitado. Não é só mostrar o erro, vamos falar com o artista, saber o que aconteceu”, conta Zeca.

Ao deixar o jornalismo para integrar o time artístico, o apresentador, de 50 anos, mudou o contrato com a emissora e já pode fazer ações de merchandising. “Não pensei nisso ainda. Minha prioridade é fazer o programa. Acho que isso não é possibilidade, é consequência”.


Publicado em 31/10/2013 - O DIA

Fernando Pavão, o descamisado preferido do público feminino

Rio - E o descamisado mais bonito é... Fernando Pavão! Na enquete realizada pelo DIA Online, o intérprete do hippie Carlão e protagonista de ‘Pecado Mortal’, da Record, foi o preferido dos internautas, com 186 votos. Marcos Pitombo, que vive o malandro Ramiro, ficou em segundo lugar, com 140. Também receberam votos os atores Cláudio Heinrich (39), Victor Hugo (35), Felipe Cardoso (29) e Iran Malfitano (25).

“Acho legal ser escolhido o mais bonito. Mas a minha vaidade passa pelo fato de o trabalho ser bem aceito pelo público. A votação acaba traduzindo um pouco do sucesso que o personagem vem fazendo. É claro que tem o apelo do público feminino, que fica mais atento aos descamisados, mas estamos fazendo um trabalho primoroso”, comemora Fernando Pavão.

Para não fazer feio de peito nu e aguentar o ritmo de gravação, Pavão, de 42 anos, está malhando forte desde janeiro, sob a orientação de um personal trainer. Segundo ele, o treino segue diariamente, até o fim da novela, já que o hippie Carlão — que, na verdade, é Marco Antônio, filho desaparecido do bicheiro Michele (Luiz Guilherme) — tem muitas cenas de luta, correria e acidentes.

“O personagem exige muito de mim fisicamente. Mas eu sabia que seria assim desde o começo. Tenho muita cena de luta, com risco de me machucar, sofrer uma lesão. Por isso, o treinamento é importante. Eu praticamente não uso dublês, só se for uma cena de atropelamento. Gosto de fazer sequências de ação. Se me sinto confortável e capaz de fazer, corro, luto...”, diz.

Na Record desde 2007, Pavão afirma que o descamisado é seu maior sucesso. Nem o cabeludo Sansão, da minissérie ‘Sansão e Dalila’ (2011), em que também aparecia sem camisa, lhe deu tanta repercussão. “Sem dúvida, o Carlão é o personagem que me deu mais reconhecimento. Nas ruas, as pessoas me param para perguntar sobre ele e o que vai acontecer na novela”, conta o ator, que elogia o texto do autor, Carlos Lombardi. “O Lombardi conseguiu colocar todos os ingredientes para fazer um novelão. Ele dá espaço para todos os personagens”.

Segundo colocado na votação, Marcos Pitombo afirma que o foco de seu trabalho não é “a casca”, mas as referências e motivações de Ramiro. “A forma do corpo ajuda na construção do personagem, mas está longe de ser o seu pilar principal”, decreta. Para ganhar massa muscular, , o ator, de 31 anos, intensificou os exercícios e fez uma dieta rica em proteínas e carboidratos. “Sempre gostei de exercícios, só adequei melhor os treinos”, conta ele, que corre três vezes por semana e faz musculação quase que diariamente.


Publicado em 30/10/2013 - O DIA

Descamisados levantam a audiência de Pecado Mortal

Rio - No time de Carlos Lombardi, galã só joga sem camisa. E, de preferência, com o corpo sarado. Em ‘Pecado Mortal’, da Record, o autor repete a fórmula vitoriosa de suas novelas na Globo, escalando atores como Fernando Pavão, Victor Hugo, Marcos Pitombo, Iran Malfitano, Cláudio Heinrich e Daniel Del Sarto como os descamisados da vez. A estratégia tem atraído o público feminino: 65% da audiência são mulheres, dando à trama a vice-liderança no Rio, com médias de 9 pontos.

Numa cidade quente como o Rio de Janeiro, com termômetros marcando até 40 graus, é natural o desfile de fortões de peito nu numa trama que se passa nos anos 70, explica Lombardi. “É só andar pelo Rio para ver homens sem camisa, moças de shortinhos e tops. Ainda mais agora, que em todas as novelas isso virou um lugar-comum. Hoje em dia, já foi absorvido pela maioria das tramas. Agora, que quase todos os meus colegas seguem essa tendência, vou desistir por quê?”, questiona ele.

Nas páginas oficiais de ‘Pecado Mortal’ no Facebook e no Twitter, as mulheres são só elogios aos galãs musculosos, com adjetivos como “maravilhoso”, “lindo” e “espetáculo!”. Daniel Del Sarto, o mulherengo e dançarino Anjo, já se acostumou com as piadinhas das fãs na web. “Tem aquelas que brincam e escrevem: ‘Tô esperando a hora de te ver sem camisa’. Taí uma frase que o Anjo diria com certeza para uma mulher”, brinca o ator.

Sucessor de Marcos Pasquim, que viveu o descamisado Esteban em ‘Kubanacan’ (de Lombardi, na Globo), Fernando Pavão está à vontade na pele do hippie Carlão, que só aparece de bermuda e peito nu. “É tão a cara dele que, quando coloco a camisa, eu estranho”, conta o ator, que malha desde janeiro com um personal trainer para definir os músculos.

Para Felipe Cardoso, o agressivo Otávio, o visual dos personagens agrada tanto ao público feminino quanto ao masculino. “Na época, as pessoas andavam mesmo de camisa aberta, mostrando o peito, de short, chinelo”, defende. Já Marcos Pitombo, o malandro Ramiro, acha que os “heróis de peito aberto” têm mais pontos fracos para mostrar do que o físico. “No trabalho, não tenho pudores em relação ao meu corpo”, garante.


Publicado em 29/10/2013 - O DIA

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Bíblia: da Arca de Noé à Paixão de Cristo

Rio - Prepare-se porque lá vem história. No caso, contos bíblicos, com episódios do Antigo e do Novo Testamento. Tudo filmado em alta definição. É a série ‘A Bíblia’ (The Bible), uma superprodução americana que estreia nesta quarta-feira, às 21h30, na Record. Fenômeno de audiência, o programa já foi visto por mais de 160 milhões de pessoas ao redor do mundo.

Em 10 episódios, a série recria alguns dos principais eventos bíblicos, como o dilúvio e a viagem de Noé na arca, a travessia do Mar Vermelho por Moisés e o povo judeu, e a paixão de Cristo. Tudo com muitos efeitos especiais, além do texto supervisionado por estudiosos e teólogos.

Com 10 filmes, 12 novelas e 22 séries no currículo, o ator português Diogo Morgado, de 33 anos, interpreta Jesus Cristo. “Não é um papel, é uma entidade, e isso muda tudo. Não é só uma figura histórica, é uma figura que está viva no coração de milhões de pessoas diariamente”, diz o ator.

Orçada em US$ 22 milhões (quase R$ 48 milhões), a série foi filmada no deserto do Marrocos, no norte da África. A criação e produção é de Mark Burnett (o mesmo criador de ‘O Aprendiz’, ‘The Voice’ e ‘Survivor’) e sua mulher, a atriz Roma Downey, que faz o papel de Maria.



PUBLICADO EM 16/10/2013 - O DIA

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Uma Estrella que nasce

Rio - Em maio deste ano, Maitê Padilha, de 12 anos, fez seu terceiro teste em busca de uma oportunidade na TV. Teve sorte. Aprovada, ganhou o papel de protagonista da primeira novelinha do canal infantil Gloob, ‘Gaby Estrella’, que estreia nesta segunda-feira (dia 14/10), às 20h.

“Comecei um curso de teatro este ano, também fiz um workshop. Mas nunca tinha feito nada na TV”, conta a atriz estreante, que chegou a fazer teste para o humorístico ‘A Turma do Didi’ em 2012.
Na novelinha, Maitê vive Gaby Estrella, uma menina que nasceu na cidade grande e se muda para a fazenda da avó Laura (Regina Sampaio), no interior, quando sua mãe, Patrícia (Adriana Prado), viaja a trabalho para os Estados Unidos. “Ela é carioca, superurbana, adora praia, as amigas... Quando se muda, leva um susto, percebe que a vida lá não tem nada a ver com a que tinha no Rio”, adianta.

É no campo que a menina vai encontrar novos amigos, vai aprender a lidar com outros costumes e vai descobrir seu talento para a música. Para isso, Maitê teve que fazer aulas de canto e violão, já que vai soltar a voz em boa parte da trilha sonora da novelinha. “Toco violão um pouquinho. Nas aulas de canto, aprendi a respirar melhor, ter afinação”, diz.

A atriz mora em Petrópolis com os pais e o irmão mais velho, mas temporariamente está hospedada na casa da avó, no Recreio, enquanto durarem as gravações. Estudante do 7º ano do Ensino Fundamental, ela está preparada para o aumento da sua popularidade: “Minhas amigas dizem que vão assistir à novela”.


PUBLICADA EM 14/10/2013 - O DIA

'Vivendo com o Inimigo': o problema é a sogra

Rio - Não era à toa que Dicró gostava de homenagear as sogras em seus sambas bem-humorados. As piadas sobre as ‘velhas’ têm um fundo de verdade. É o que vai mostrar a série ‘Vivendo com o Inimigo’. No ar às sextas-feiras, às 22h30, no canal a cabo A&E.

Inspirado na produção americana ‘Monster in Laws’, o programa apresenta o drama de casais brasileiros que vivem em conflito com seus familiares. Na maioria das vezes, a sogra é a vilã, mas também há casos de sogro e cunhado inconvenientes. Cabe aos terapeutas Fernanda Guilardi e Marcio Alleoni ajudar as famílias, identificando quem causa o problema e propondo soluções para evitar que o casamento acabe. Os especialistas se revezam nos oito episódios.


“É mais comum os casos de sogras que têm dificuldade para lidar com o genro, ou a nora. Na série, tem uma que não aceita que a filha saiu de casa para viver com um homem e não depende mais dela”, conta Marcio Alleoni, 33 anos, terapeuta há dez e especialista em mediar conflitos familiares há dois.

O tragicômico é que, muitas vezes, é a sogra quem pede ajuda para o casal. “Quando a gente chega, a relação já está desgastada. Não tive contato prévio com as famílias. Gravava na hora. Mas nos intervalos, havia conversas informais, e eu ficava sabendo mais detalhes sobre o que acontecia”, diz o terapeuta.

O primeiro episódio mostra o drama do casal Márcio e Mariana (foto). O casamento desandou quando eles resolvem abrir um delivery de comida na casa de Sonia, mãe de Mariana. A especialista Fernanda Guilardi entra em cena para evitar que Márcio exploda com a sogra autoritária e mande pelos ares também seu próprio casamento.


PUBLICADA EM 11/10/2013 - O DIA

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Roberto Justus dá uma segunda chance aos seus demitidos

Rio - “Você está demitido”. O bordão que consagrou Roberto Justus na TV volta a ser repetido a partir de hoje, às 23h, na Record. Em ‘Aprendiz — O Retorno’, o apresentador reúne 16 ex-participantes (oito homens e oito mulheres) do programa, que ganham agora uma nova chance para conquistar o prêmio: R$ 1 milhão e uma vaga numa das sete empresas comandadas pelo empresário, com um salário de R$ 20 mil.

Todos os concorrentes foram demitidos em edições anteriores, mas tinham, segundo Justus, potencial para ir mais longe. “Escolhi 13 que foram demitidos por mim e outros três que participaram do programa com o João Dória Jr. Quem desistiu, seja por problema de saúde ou porque pediu para sair, ou me demitiu, não chamei”, explica ele, lembrando o ex-participante Peter Collins, que o demitiu na edição de 2006.

Desta vez, os candidatos vão ficar confinados por 50 dias no hotel, e não por três meses como nas outras edições. As provas serão mais curtas e não haverá viagens. Os conselheiros Walter Longo e Renato Santos vão ajudar Justus no momento mais tenso, a sala de reunião, onde acontecem as demissões.


Publicada em 01/10/2013 - O DIA

Pé na Cova: uma família moderna

Rio - Se já causava com pouca roupa na primeira temporada de ‘Pé na Cova’, Luma Costa promete arrasar usando um figurino ainda mais provocante na nova safra de 12 episódios, que estreia amanhã, na Globo. Ao mesmo tempo em que o apelo sensual vai aumentar, a atriz destaca que sua personagem, a stripper homossexual Odete Roitman, vai mostrar seu lado maternal. Tudo porque a loura e a borracheira Tamanco (Mart’nália), além de morarem juntas em cima da oficina, vão adotar um filho, Sermancino (Gabriel Lima). A família moderníssima vai abalar o Irajá.

“Odete sempre foi muito imperativa, mandona com Tamanco. Com a chegada do menino, ela fica mais mansa. Não perde o jeitão meio escrachado, mas tem um carinho especial ao falar com o filho”, conta Luma, que pesquisou sobre adoção de crianças por casais gays e concluiu: “Quem é contra prefere que a criança fique no orfanato a ser adotada por um casal gay. Eles acreditam que isso vai influenciar na opção sexual da criança. Mas já existe uma pesquisa dizendo que isso não influencia em nada. Acho que essa polêmica é mais das pessoas que são contra esse tipo de casamento e têm medo”.

Odete vai continuar fazendo strip-tease pela internet, mas vai alugar um quarto na casa do pai, Ruço (Miguel Falabella), para que o filho não a veja. “Ela não mostra o que faz, mas ele sabe. Ela tem um certo pudor com a criança”, diz a atriz. Mas, entre os vizinhos, a nova família formada pela stripper, Tamanco e o menino vai dar o que falar. “O Floriano (Rubens de Araújo) vai ser contra, vai dizer que é um absurdo, uma afronta à moral do bairro, uma família em que o pai é sapatão, a mãe é stripper e o tio é travesti (Markassa, vivido por Maurício Xavier). Ele vai ser o dedo na ferida”, adianta.

A atriz aposta que o público vai torcer para a família dar certo. Até porque, na temporada passada, ela diz que ficou impressionada com os pedidos para que Odete e Tamanco ficassem juntas. “Acredito que as pessoas estejam mais abertas para ver uma relação entre duas mulheres. A tendência é que elas aceitem cada vez mais. É bacana falar de um assunto que é normal, e não tem que ser tratado como diferente”, opina.

Apesar de viver uma lésbica, Luma jura que não recebe cantadas de mulheres. Mas as dos homens são comuns. “Quando comecei aos 12 anos, tinha um público teen muito grande. Isso continua. Mas ganhei um público mais velho, não só de homens, mas de homossexuais e mulheres que gostam do meu cabelo, da minha maquiagem, que se inspiram em mim”.

Já o polêmico beijo gay, ela não acha apropriado para um seriado cômico. “A gente tira sarro, faz piada com tudo. Se levantasse essa polêmica no seriado, perderia um pouco o foco do que a gente quer fazer”, explica. Mas ela deixa claro que beijaria. “Com certeza! O que eu tiver que fazer em prol da carreira eu faço”.

Aos 24 anos, casada com o empresário Leonardo Martins, Luma não planeja aumentar a família por enquanto, nem se sente estimulada pela maternidade na ficção. “Não penso em ter filhos agora. Estou muito nova ainda”, afirma ela, que está focada no seriado e na preparação para o musical ‘A Vida Escrachada de Joana Martini e Baby Stompanatto’, que fará em 2014, sob a direção de Marília Pêra, a Darlene, sua mãe no seriado. “Faço aulas de canto e dança para viver a Joana, uma vedete do teatro de revista”.

Para manter o corpão, com 56kg e 1,70m, a loura faz exercícios funcionais com elástico e bola, além continuar as aulas de pole dance. “É o que mais condiciona o corpo. O pole dance mudou minha vida. Tirando essa visão de sensualidade, é um exercício aeróbico incrível, me ajuda muito com abdômen e perna”, conta.


Publicado em 30/09/2013 - O DIA
Foto Agnews

Mel Lisboa e suas várias formas de sensualidade

Rio - Seduzir é mais do que passar a linguinha entre os lábios e espremer os olhinhos. Esse truque Mel Lisboa já conhece bem. Após enlouquecer os homens como uma ninfeta na minissérie ‘Presença de Anita’ (2001), a atriz repetiu o papel de mulher fatal em outros trabalhos na TV e fez vários ensaios sensuais. De volta às novelas, em ‘Pecado Mortal’, que estreia quarta-feira na Record, ela retoma o perfil da jovem sedutora, desta vez vivendo Marcinha, uma prostituta de luxo.

“Fazer o tipo sensual eu já sei, fiz várias vezes. O problema é como renovar isso, fazer diferente, porque cada mulher é sensual de um jeito. Se usar o truquezinho do olho para todas, elas ficam iguais. Tenho que achar o da Marcinha para não me repetir”, diz.

Aos 31 anos, casada com o músico Felipe Rosseno, mãe de Bernardo, 5, e Clarice, 1 ano e 3 meses, a atriz está de bem com sua sensualidade e feliz com seu corpo. Mas nem sempre foi assim. O sucesso como Anita a tirou do prumo. “Era universitária, se quisesse um menino que gostasse, tinha que ralar muito para conquistar. Mas fui levada à categoria de sex-symbol, uma coisa estranhíssima para mim. Fiquei com medo. Falei: ‘Essa não sou eu, não sou isso que as pessoas acham, sou mais normal’. Fui para outro lado, me boicotei, porque não consegui lidar com isso. Fiquei meio perdida”, confessa.

Com a maturidade, Mel aprendeu a lidar com o que falam dela. “Hoje, acho legal se a pessoa disser que sou sensual, é o máximo! Não precisa ser aquela coisa óbvia, nem vulgar”, frisa ela, que se define como romântica. “Nunca sonhei em casar, ter filhos... E olha aí, estou casadinha há cinco anos. Amo minha vida de casada. Descobri que sou romântica quando encontrei meu marido”, conta ela, que pensa em ter mais filhos quando as duas crianças estiverem mais crescidas. “Fico bastante com meus filhos, mas gosto também da minha individualidade, de sair com meu marido. Nunca fico tanto tempo sozinha com ele. Passamos uma semana em Nova York e foi ótimo, sem culpa!”.

Sem tempo para fazer exercícios há um ano, a atriz não fica mais tão encanada para atingir a boa forma — embora admita que quer estar bem para aparecer de calcinha, por exemplo, em cenas mais quentes. “Antigamente, se eu me visse como estou hoje, ia me achar gorda, achar que tenho celulite. Hoje, me olho no espelho e me acho ótima, linda. Está tudo certo! A mulherada é que é muito chata”, decreta. “Não tenho mais 15 anos, a pele firminha. A gente envelhece, as coisas começam a cair, é normal! O negócio é ter a cabeça no lugar para entender esse processo e achar a beleza na idade que a gente tem”, diz ela, que se mudou com a família de São Paulo para o Rio até o fim da novela.

Na trama de Carlos Lombardi, Marcinha é uma menina de classe média da Zona Sul carioca, filha de uma costureira. Quando fica grávida do namorado, é expulsa de casa pela mãe, vai parar na rua, mas acaba recebendo ajuda de Stella (Betty Lago), que a treina para ser prostituta de luxo. A jovem passa a se chamar Eva e vira peça-chave no equilíbrio de forças entre os poderosos: os traficantes e os bicheiros que vivem uma guerra no Rio de Janeiro em 1977.

“Ela é uma mulher livre, à frente de seu tempo. Joga com esse controle dos poderosos. Pode ser também uma espécie de espiã”, aposta a atriz, que já pesquisou sobre o universo da prostituição para atuar na peça ‘Homem Não Entra’, em que vive uma prostituta no início da década de 50 em São Paulo. “É uma profissão como outra qualquer, mas cercada de preconceitos, tabus, enfim, é difícil para caramba. Sou a favor da legalização da prostituição, para que essas mulheres tenham seus direitos assegurados e respeitados”.

Mel não se arrepende de ter feito ensaios sensuais e ter posado nua para ‘Playboy’, em 2004. “É difícil encarar a sociedade preconceituosa, hipócrita. Sei o que é isso. Mas me orgulho de ter feito. Não tenho problema com isso”, garante ela. “Não sei se faria de novo. No momento, não sinto vontade, mas não posso dizer que não”.


Publicado em 21/09/2013 - O DIA
Foto:  José Pedro Monteiro / Agência O Dia

Fernanda Lima sobre Amor & Sexo: 'Foi bom para mim'

Rio - A paixão esfriou. E o sexo não tem mais novidade. Hora de separar e procurar novos parceiros. É com esse espírito que Fernanda Lima chega à sua sétima e última temporada no comando de ‘Amor & Sexo’, que estreia dia 3 de outubro, na Globo. A tristeza com o fim de um casamento que deu tão certo só não é maior do que o prazer de fazer o programa. “Foi bom para mim”, confessa a bela, de 36 anos,que promete episódios ainda mais quentes do que os anteriores.

Quando o diretor de núcleo Ricardo Waddington a convidou para apresentar ‘Amor & Sexo’ em 2009, Fernanda achou que não seria capaz. “Nunca achei que soubesse falar de sexo e ainda acho que não sei. Talvez tenha sido este o segredo do sucesso do programa. Ninguém chega lá com ideias prontas e conceitos, mas com dúvidas”, diz ela. “Despedida nunca é bom. Vou sentir saudade, mas é um ciclo que se fecha”.

Waddington foi quem decidiu que estava na hora de acabar. Para ele, o sexo pelo sexo não seguraria a atração. O tema foi esgotado. “Falamos de sexo oral, anal, tamanho de pênis... Para continuar, teríamos que falar sobre outros assuntos como comportamento, para os quais já existem programas na grade da emissora”, explica.

Na nova temporada, que começa a ser gravada nesta sexta-feira, Fernanda escreve o roteiro e também canta. Como ela já mexia nos textos que recebia, foi formalmente confirmada como redatora por Waddington e pelo supervisor de texto Rafael Dragaud. “Nada mais natural do que escrever o que vou falar. Difícil, mas é bom”, diz ela, que já tem quatro programas prontos.

Cantar foi ideia do diretor. A apresentadora tem ensaiado com Léo Jaime, produtor musical do programa. “Na hora, topei. Depois, não consegui mais arredar o pé. Quando fui pro estúdio e ouvi minha voz, odiei. É um desafio bem difícil”, admite.

Na bancada, os jurados José Loreto, Alexandre Nero, Otaviano Costa, Mariana Santos e Regina Navarro Lins (colunista do DIA) estão de volta. “Acho que minha influência foi o Pedro de Lara”, brinca Nero. O diretor anunciou em primeira mão: “Otaviano vai fazer strip-tease num dos episódios”.

TRABALHO PARA CASA

Casada com Rodrigo Hilbert, mãe dos gêmeos João e Francisco, de 5 anos, Fernanda garante que não aprendeu tanto assim, apesar dos quatro anos falando de sexo: “Não consigo me lembrar de nada revelador que tenha mudado a minha vida”.

Outros membros da equipe já levaram trabalho para casa: Waddington testou uma boneca inflável e Léo Jaime, um vibrador masculino. “Não consegui. A boneca era de plástico e machucava”, afirma o diretor. “O vibrador tinha desenho de um boneco com a boca aberta. Não consegui usar. Mas meu filho achou que era um brinquedinho ótimo”, revela o músico.

Fernanda diz não ter grandes questões sexuais, mas não deixa de opinar no programa mesmo quando o assunto é delicado. “O que me deixaria desconfortável é se perguntassem: ‘Você faz sexo anal?’ Esse tipo de pergunta eu não faço, prefiro que a pessoa fale, e não gosto que façam comigo”, frisa. “Da minha vida sexual, eu não falo”.

Aberta a novas parcerias, Fernanda jura que não tem outro projeto em vista. Ela nega que vá para o ‘Video Show’ e não pensa em voltar às novelas — fez ‘Bang Bang’ (2005) e ‘Pé na Jaca’ (2006). “Tenho muito medo de atuar. Acho que expõe, não sei lidar com essa mistura de emoções”.


Publicada em 18/09/2013 - O DIA
Foto:  Márcio Mercante / Agência O Dia

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Manoel Carlos: "Estou indignado e preocupado com a presença desses arruaceiros infiltrados"

Os atos de vandalismo no Leblon na madrugada desta quinta-feira causaram indignação e espanto a um morador ilustre: Manoel Carlos, 80 anos, autor de novelas como ‘Por Amor’ e ‘Laços de Família’.

Apaixonado pelo bairro, usado como cenário de suas histórias, ele defende as manifestações pacíficas, mas confessa estar muito assustado e preocupado com a onda de violência de “arruaceiros infiltrados”.

- O que tem achado das manifestações no bairro? 
MANOEL CARLOS: Sou a favor das manifestações de protesto, sou a favor do povo na rua exigindo mudanças, mas não dos vândalos que estão ali para destruir.

 - Como se sentiu ao ver o rastro de destruição deixado por vândalos na madruga de quinta-feira? 
MC: Indignado e preocupado, preocupadíssimo, com a presença desses arruaceiroso infiltrados entre os bem-intencionados.

- Você e sua família estão assustados com isso tudo? Tem evitado sair à rua?
MC: Estamos assustados, sim, porque dá para ver e sentir que quem está na rua com a intenção de destruir é capaz de tudo. Não tem limites. Isso preocupa, pois não sabemos onde vai parar.

- Você costuma retratar em suas novelas temas do cotidiano e mudanças sociais. Pretende levar para a sua próxima novela o temas dessas manifestações?
MC: Se tivesse uma novela no ar, já teria mostrado, nem que fosse ao vivo, como várias vezes fiz. Mas minha novela ('Em Família') começa em janeiro de 2014, quando espero que essa violência tenha cedido ao bom senso. Mas quando espero também que o país tenha melhorado, atendendo aos justos protestos e reivindicações do manifestantes legítimos.


O Leblon de Manoel Carlos já foi cenário de tiroteio em novela:
Em ‘Mulheres Apaixonadas’, exibida em 2003, o autor levou para a ficção a questão da segurança. A Rua Dias Ferreira, no Leblon, foi cenário de cena de tiroteio entre polícia e assaltantes que resultou na morte de Fernanda (Vanessa Gerbelli) com um tiro no peito, enquanto Téo (Tony Ramos) é baleado na cabeça, mas sobrevive. A gravação, que foi manchete na imprensa internacional, tumultuou o bairro por dez horas e reuniu multidão, completa dez anos em agosto.




Veja também a reportagem publicada em O DIA:  http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2013-07-19/pm-vai-subir-o-tom-para-conter-radicais.html?fb_action_ids=300725253397497&fb_action_types=og.recommends&fb_source=timeline_og&action_object_map=%7B%22300725253397497%22%3A390459801056031%7D&action_type_map=%7B%22300725253397497%22%3A%22og.recommends%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

A Fazenda: Marcos Oliver se arrepende de ter feito filme pornô

Rio - O passado de Marcos Oliver não o deixa em paz. Primeiro finalista de ‘A Fazenda 6’, ele caiu no choro domingo passado após uma discussão com Beto Malfacini, que o acusou de ‘vender o corpo’ como ator pornô. Protagonista da primeira versão do ‘Teste de Fidelidade’, de João Kléber, na RedeTV!, Marcos deixou claro que se arrepende de ter feito o filme pornô ‘À Flor da Pele’ (2007), no qual tem cenas de sexo com a ex-chacrete Rita Cadillac, sua colega de confinamento.

“Ele ainda era solteiro e fez o filme por dinheiro, porque passava por dificuldade financeira. Depois, não conseguiu mais trabalho por causa do filme. ‘A Fazenda’ é a chance de ele limpar a imagem e escrever outra história”, diz a atriz e modelo Fabiola Monarca, 34 anos, que está casada com Marcos há seis. Os dois são pais de Daniel, de 5. “É a paixão do Marcos”.

Se no reality Beto cutuca Marcos por causa do passado, nas redes sociais Fabiola também sofre com as provocações. “Recebo pelo Twitter fotos de cenas do meu marido com a Rita no filme. Mas isso não me abala. Não sinto nada, não me machuca!”, garante ela, acrescentando que o ator nunca lhe deu motivos para desconfiança após o casamento: “Ele nunca me traiu. Não tenho ciúmes nem insegurança pelo passado dele. Somos unidos e parceiros”.

Fabiola e Marcos se conheceram em uma casa de show ao estilo Clube de Mulheres, onde ele fazia performances sensuais. “Levei umas amigas para conhecer a casa. Marcos estava vestido de marinheiro, e eu subi ao palco para dançar com ele. Durante a dança, ele falou: ‘Me espera lá fora’. E eu esperei. Foi paixão à primeira vista”, conta a atriz, que trabalha como administradora de imóveis. “Já atuei em pegadinhas do ‘Programa Silvio Santos’ (SBT) e fiz ensaio sensual. Tive proposta para posar nua, mas tenho vergonha”.

Apesar dos perrengues, Fabiola diz que mudou a vida de Marcos. Por influência dela, o ator se tornou evangélico e frequenta a Igreja Bíblica da Paz há três anos. “Dei a ele uma família e mostrei que o mundo não era aquele meio podre em que vivia”, frisa.

Fabiola apoia a estratégia de jogo do marido. “Ele quer tirar os fortes, como o Beto. Mas não é maldoso”, defende. Sobre Rita Cadillac, que alegou ser ignorada por Marcos, ela rebate: “Ele não é amigo dela, só fizeram um filme juntos”. Se o ator ganhar o prêmio de R$ 2 milhões, Fabiola revela que vão abrir uma academia e uma clínica estética.

Publicada em 17/07/2013 - O DIA

Milagre em Saramandaia: Stela ressuscita a bisavó com suas lágrimas

Rio - Para quem pensa que já viu todo tipo de esquisitice em ‘Saramandaia’, prepare-se para algo ainda mais fantástico. É que Stela (Laura Neiva), a neta de Zico Rosado (José Mayer), vai ressuscitar a bisavó Candinha (Fernanda Montenegro) com suas lágrimas. Envolvida em outros mistérios da trama, a personagem também vai ser alvo de uma disputa entre o avô e Risoleta (Debora Bloch), que é sua verdadeira mãe, e vai se apaixonar por Tiago (Pedro Tergolina), filho de Vitória (Lilia Cabral), num romance típico de Romeu e Julieta.

“Ela é uma personagem de realismo mágico que não havia na primeira versão. Antes da bisavó, ela traz à vida uma flor murcha, por exemplo. E terá outras manifestações”, adianta Ricardo Linhares, autor da novela das 23h.

Num encontro virtual promovido por Stela e Tiago, Candinha passa mal e morre ao ver Tibério (Tarcísio Meira), seu grande amor do passado, através da webcam do tablet. Mas as lágrimas da neta, que cai no choro, devolvem a vida à matriarca dos Rosado. Na cena carregada de emoção, que só vai ao ar a partir de 15 de agosto, Laura Neiva recebeu muitos elogios de Fernanda Montenegro e do diretor Fabrício Mamberti após gravar.

“Acho lindo que ela tenha esse dom. A maioria das personagens têm alguma esquisitice, e o dela não é isso. Ela vive numa casa em que o avô é muito rígido, a bisavó vive em outro mundo, e minha personagem é a que une a família toda”, diz Laura.

Filha de Zé Mario — o filho de Zico morto numa emboscada armada por Tibério Vilar (Tarcísio Meira) —, Stela vai se aproximar de Risoleta, o que deixará Zico e Helena (Ângela Figueiredo) muito apreensivos, pois não querem que a jovem saiba que a ex-prostituta é sua mãe. Segundo Ricardo Linhares, Risoleta estava grávida de nove meses quando o pai de Stela foi assassinado, mas ela escapou.

“Zico tocou o terror nela, dizendo que ela seria a próxima vítima da guerra entre as famílias, e comprou Stela, bebê. Risoleta foi embora com a condição de nunca mais voltar. E os avós disseram para Stela que a mãe morreu no parto. Mas Risoleta se arrependeu do erro que cometeu e voltou para acompanhar de longe a vida da filha, destratando o acordo com Zico”, conta o autor. “Ela vai tentar pegar a filha de volta”, garante Debora Bloch.

Em meio a essa disputa, uma outra tragédia vai marcar a vida de Stela: o assassinato de Tiago. Após conhecer o caçula de Vitória, ela começa um romance com o rapaz às escondidas. “Gibão (Sérgio Guizé) vai prever a morte de Tiago num confronto entre as famílias Vilar e Rosado”, revela Ricardo Linhares.

O personagem alado terá muitas outras visões, como a explosão de Dona Redonda (Vera Holtz), uma cena que deve acontecer mais para o fim da trama: “Ele vai ver Redonda inchar e subir feito um balão”, antecipa o autor. Temporariamente, Zico vai reverter a situação, livrando-se da suspeita do atentado a bomba, mas Gibão vai continuar na cola do formiguento.

Publicada em 17/07/2013 - O DIA

Chiquititas: Iris Abravanel diz que Silvio Santos não interfere em seu trabalho

São Paulo - As meninas do orfanato Raio de Luz que viraram fenômeno no fim dos anos 90 estão de volta, totalmente repaginadas, no remake de ‘Chiquititas’, que estreia hoje, às 20h30, no SBT. Responsável pela adaptação da novela infanto-juvenil, Iris Abravanel espera repetir com a história das pequenas órfãs o sucesso de ‘Carrossel’, assinada por ela, que segue no ar até o dia 26, com médias de 14 pontos.

“Procuro não pensar em audiência. Quero fazer o melhor. Não gosto muito de criar essa expectativa. Mas acho que existe a possibilidade de atingir essa média, sim”, diz a mulher de Silvio Santos.

Em sua quinta novela — também escreveu ‘Revelação’ (2008), ‘Vende-se Um Véu de Noiva’ (2009) e ‘Corações Feridos’ (2012) —, Iris garante que o marido, dono do SBT, não interfere em seu trabalho como autora. “Em casa, ele pode dar o pitaco que quiser. Mas aqui (na emissora) somos profissionais, ninguém dá palpite na área do outro. Como marido, pode tudo”, decreta.
Iris está criando uma personagem especialmente para Patrícia Abravanel, apresentadora e uma de suas quatro filhas com Silvio. “Ai de mim se não colocá-la como atriz. Foi uma imposição, não um pedido”, brinca a autora. “Tadinho do Boury (Reynaldo, diretor da novela), que vai enfrentear esse desafio. Mas vai ser bom para a carreira dela”.

Na trama, a protagonista infantil é a órfã Mili, vivida por Giovanna Grigio (papel de Fernanda Souza na primeira versão). Como boa parte da história se passa no orfanato, a autora pretende abordar temas como preconceito, seja com crianças que não têm pais ou que vivem nas ruas, como Pata, interpretada por Julia Oliver (personagem de Aretha Oliveira no original).

“As crianças têm que aprender a conviver harmoniosamente com as diferenças”, defende Iris, que alega ter experiência com o tema: “Fizemos pesquisa, mas fui professora e trabalhei em escola com crianças adotadas. Não precisei visitar orfanato”.

Ela também quer tratar de temas comuns à pré-adolescência, como primeiro beijo e namoro, além da mania da internet. “A novela vai ter blog, toda essa parafernália tecnológica. Hoje, as crianças estão conectadas no mundo, não dá para ignorar isso”, diz.

Trama deve ter 300 capítulos

A nova versão de ‘Chiquititas’ deve chegar a 300 capítulos, dos quais Iris Abravanel já escreveu mais de 80. Além das 35 crianças que compõem o núcleo infantil, a novela tem como protagonista adulta a professora Carol, vivida por Manuela do Monte (papel de Flávia Monteiro na primeira versão). A jovem vai fazer par romântico com Junior (Guilherme Boury), filho do dono do orfanato, e será a maior amiga das crianças.

Publicada em 15/07/2013 - O DIA
Foto: Maíra Coelho

Eles são bons de forno e fogão

Rio - Junte apresentadores que sabem cozinhar, coloque só uma pitada de roteiro, adicione uma porção de criatividade e tempere com bom humor. Misture tudo e leve ao ar por 30 minutos. Voilá! A receita do ‘Tempero de Família’, comandado pelo ator Rodrigo Hilbert, no GNT (quintas, às 20h), e do ‘Homens Gourmet’, com os chefs Guga Rocha, João Alcântara, Dalton Rangel e Carlos Bertolazzi, no canal Bem Simples (quartas, 22h45), satisfaz os paladares mais exigentes. Cozinheiros de mão-cheia, eles matam a fome do público de boa comida e diversão.

“Desde o começo, eu falava que não queria ensinar a cozinhar e, sim, mostrar que essa é uma atividade prazerosa e que todo mundo pode fazer. É só não exagerar no sal e na pimenta!”, brinca Rodrigo Hilbert, que há quatro meses mostra seus dotes culinários.

Casado com a apresentadora Fernanda Lima, pai dos gêmeos João e Francisco, de 4 anos, Rodrigo costuma levar parentes e amigos para a cozinha do programa, num momento de confraternização. Gravado na cidade natal do ator, Orleans, em Santa Catarina, além da casa de familiares, o ‘Tempero de Família’ deve ganhar uma segunda temporada.

“Aprendi minhas primeiras receitas com minha mãe e minha avó. Com o tempo, fui dando a minha cara, colocando mais de mim no que cozinho”, conta Rodrigo, que planta e produz em sua fazenda o que usa em suas receitas. “Todas têm um pouco de criação minha. Não gosto de ser obrigado a usar um ingrediente específico”, completa.

No ‘Homens Gourmet’, Guga Rocha, João Alcântara, Dalton Rangel e Carlos Bertolazzi não usam uniforme branco nem chapéu de mestre cuca. Em vez do tom formal de velhos mestres da culinária, eles apostam numa combinação que abre o apetite do público: receitas práticas, improviso e bom humor. Enquanto um está cozinhando, os outros conversam, bebem cerveja e até ficam zoando quem está no fogão.

“É como se a gente estivesse em casa, recebendo os amigos, uma coisa mais descontraída. Essa espontaneidade é o diferencial do programa”, diz o capixaba João Alcântara, 29, que mora em Barcelona há um ano e nove meses e cuida da alimentação de atletas como Daniel Alves, o lateral direito da seleção brasileira e do Barça. “Faço um trabalho de alimentação funcional. Gosto de cozinha saudável”.

Ex-participante do ‘Super Chef’, competição do ‘Mais Você’, de Ana Maria Braga, Guga Rocha destaca a amizade dos quatro para o sucesso do programa. “Não tem nada forçado. A gente é tão ‘brother’ que pode se sacanear. É como casamento, conhecemos os defeitos e qualidades de cada um”, resume o chef alagoano, 37, que viaja mundo afora fazendo cursos de gastronomia. “Minha ideia é mostrar ao público uma cozinha que é fácil de fazer”.

Sócio de Guga numa empresa de consultoria e cozinha industrial — e também ex-‘Super Chef’ —, Dalton Rangel, 26, aprendeu a cozinhar com a mãe, formou-se em gastronomia e fez cursos na Irlanda e na Tailândia. “Os homens sempre foram os donos da cozinha”, defende Dalton, que reivindica mais tempo no programa: “Temos apenas sete minutos para apresentar cada receita. É muito curto”.

Para alegria dos fãs e dos chefs, o ‘Homens Gourmet’ vai ganhar mais 30 minutos, passando a ter uma hora de duração. A quarta temporada começa a ser gravada este mês, para estrear em setembro. Dono de três restaurantes italianos em São Paulo, Carlos Bertolazzi, 42, garante que o programa manterá os mesmos ingredientes. “Cada vez mais, apostamos na descontração, mas também temos conteúdo”, diz o chef mais experiente, que testa suas receitas com Dalton e Guga fora dos estúdios: “A gente se encontra muito para cozinhar”.

Donos do fogão
Em casa, eles também mandam na cozinha. Rodrigo Hilbert, que prepara sua comida desde que se mudou para São Paulo aos 18 anos, não deixa Fernanda Lima chegar perto do fogão. “Fernanda gosta e cozinha muito bem! Mas não dou espaço para ela, então sou eu mesmo o comandante da cozinha de casa”, diz o ator. “Adoro colocar o meu tempero, deixar uma receita com a minha cara. Meu prato predileto é comida bem feita!”.

Diabético, João Alcântara toma cuidado com a alimentação e procura fazer cinco refeições ao dia, a cada três horas. “Para mim, o melhor prato é arroz, feijão, uma farofinha e ovo. Na Espanha, tenho que comer pelo menos uma vez ao dia uma comida brasileira”, conta.

Guga Rocha se esmera nos pratos favoritos da namorada canadense. “Quase não como carne, mas peixe e frutos do mar. Ela gosta de tapioca e queijo coalho”, entrega.

Casado, pai de um menino de 2 anos, Carlos Bertolazzi também assume o fogão em casa. Especialista em cozinha italiana, ele prefere pratos rápidos, como cachorro quente e hambúrguer. “No dia a dia, não tenho muito tempo por causa do restaurante”, explica o chef.

Dalton Rangel faz o que a namorada pede. O cardápio inclui estrogonofe de carne com bata palha, risoto, massa e peixe. “Gosto de ir ao mercado e comprar alimentos frescos. Não utilizo produtos industrializados”, diz.

Publicado em 11/07/2013 - O DIA

Danilo Gentili: "Todo mundo odeia ter um vizinho chato. Eu sou esse chato"

Rio - Quando estreou o seu ‘late show’ em 2011, Danilo Gentili foi alvo de críticas e comparações. Dois anos depois, o ex-integrante do ‘CQC’ comemora mais uma temporada do ‘Agora É Tarde’, que se consolidou como um dos principais programas da Band, alcançando muitas vezes a vice-liderança de audiência, de terça a sexta-feira, à meia-noite. “Temos o programa de entrevistas mais doentio e maluco da TV aberta brasileira”, exagera. Apesar de sondado por outras emissoras, como o SBT, Danilo resiste: “Se minhas escolhas fossem baseadas em dinheiro, estaria numa situação de carreira e prazer no trabalho muito pior do que estou hoje, embora estivesse mais rico”.

O DIA: Quando você estreou, há dois anos, esperava chegar tão longe?
Danilo Gentili:Eu nunca tenho essa visão tão ampla, porque nunca enxergo o fim do caminho, apenas onde vou pisar para dar o próximo passo.

Qual o balanço do programa? Como você o define hoje?
Acho que, orgulhosamente, posso afirmar que temos o programa de entrevistas mais doentio e maluco da televisão aberta brasileira.

O que você destaca de mais positivo nesses dois anos? 
O relacionamento de todo o elenco (os comediantes Marcelo Mansfield, Léo Lins e Murilo Couto, a assistente de palco Juliana Oliveira e a banda Ultraje a Rigor) e da equipe. Nunca brigamos, nunca entramos um dia chateados uns com os outros. O clima é de amizade e acho que, por isso, o programa agrada tanto às pessoas.

E o que acha que ainda precisa ser melhorado? 
Meu cabelo. Ninguém acerta o corte dele.

Que nota você se daria como apresentador? 
Nota 0 pelo cabelo. Nota 0 pela postura. Nota 0 pelo português. Nota 0 pelas perguntas. Nota 0 pelas piadas. Pela minhas contas, acho que ficamos no 0 a 0.

Hoje, você se considera mais apresentador ou comediante? 
Eu sou mais um cara desesperado que odeia trabalhar e, por isso, trabalha todos os dias para nunca precisar voltar a trabalhar.

Tem noção de que está incomodando a concorrência? Como lida com isso? 
Eu acho que incomodo a concorrência, sim. Todo mundo odeia ter um vizinho chato. Eu sou esse chato.

Você foi sondado pelo SBT? Trocaria de emissora por uma boa proposta salarial ou está satisfeito na Band?
Desde quando eu não tinha dinheiro, jamais aceitei qualquer proposta de trabalho na TV pelo dinheiro. Antes do ‘CQC’, tinha sido sondado por outro canal e programa. Depois do ‘CQC’, fui sondado por outros canais que, na época, me fariam ganhar mais do que ganho hoje como criador e apresentador do ‘Agora É Tarde’. Porém, jamais me baseei em salário para qualquer decisão. Onde eu tiver mais liberdade para fazer o que acho divertido e onde o clima no bastidor for melhor, é esse o lugar onde quero trabalhar.

A propósito, você tem bom salário? Quanto ganha? Acha que dinheiro não é tudo mas ajuda muito?
Dinheiro ajuda, principalmente quando você saiu de um cortiço e de um quarto-sala no subúrbio de Santo André (em São Paulo). Porém, se minhas escolhas fossem baseadas em dinheiro, eu estaria numa situação de carreira e prazer no trabalho muito pior do que estou hoje, embora estivesse mais rico.

Qual a pior gafe que cometeu nesses dois anos? Com quem?
São tantas... Não caberia nesse jornal inteiro se eu dissesse.

Qual a melhor entrevista? E por quê? 
A melhor entrevista é sempre a do dia, porque sempre pensamos passo a passo, tijolo por tijolo do muro. A cada dia, preparamos uma surpresa ou tentamos tirar uma resposta, ou criar um momento ímpar dentro do programa e da história do convidado. Então, seja anônimo ou superfamoso, homem ou mulher, padre ou ator pornô: se a pessoa sentar no nosso sofá, trabalharemos para criar a melhor entrevista possível do dia.

E qual foi a pior?
Se algum dia teve uma entrevista ruim no programa... Agora é tarde.


Publicado em 10/07/2013 - O DIA

Série 'Pé na Cova' terá mais 13 episódios

Rio - Com o início das gravações da segunda temporada de ‘Pé na Cova’ previsto para agosto, Miguel Falabella só tem defunto em mente. Tudo porque ele quer produzir uma nova safra de 13 episódios ainda melhor do que a primeira. Criador e protagonista da série, o ator está satisfeito com a audiência atual — em torno dos 14 pontos —, mas acha que o programa ainda é incompreendido por fazer humor com a morte.

“Eu adoro, acho que é um programa diferenciado. Mas tenho certeza de que ele será mais entendido daqui a alguns anos”, avalia Miguel, acrescentando que o elenco e a direção ainda vão se reunir para traçar a nova temporada, com estreia prevista para o fim de outubro, na Globo, após o término da novela das 23h, ‘Saramandaia’.

Na pele de Ruço, dono de uma funerária no Irajá e chefe da excêntrica família Pereira, que fala tudo errado e demonstra grande ignorância sobre qualquer assunto em geral, Miguel Falabella acredita que o seriado é um retrato fiel do povo brasileiro nos dias de hoje.

“A classe D se vê naquela gente. Eles (os personagens) são os invisíveis, que são a grande massa desse país. Eles não sabem nada! Coitadinhos... Não têm acesso a nada, são de uma ignorância profunda. Na verdade, é um retrato do país. É só entrar na internet e ver como as pessoas escrevem. Você vê como elas escrevem e fala: ‘Meu Deus do céu. O que é isso?’”, diz o ator.

É por essas e outras que Falabella não se surpreendeu com o sucesso do programa. “Acho que ele tem vários níveis de leitura, agrada a várias categorias e classes sociais”, resume.

Além da segunda temporada de ‘Pé na Cova’, ele já está escrevendo o projeto de uma nova novela das 19h da Globo e gravou quatro episódios inéditos do ‘Sai de Baixo’ para o canal por assinatura Viva. Apesar de tanto trabalho, o ator, que sempre declarou dormir muito pouco, garante que tem tirado, em média, umas cinco ou seis horas de soneca por dia.

“Não preciso de muito sono. Meu organismo não precisa de muito, não sou daquelas pessoas que dorme até meio-dia, não consigo. No máximo, se for dormir muito tarde, acordo às 9h30. Mas não passo disso. Geralmente, me levanto às 6h30, 7h. É o horário em que escrevo melhor, que estou mais produtivo”, conta.

Publicado em 11/06/2013 - O DIA

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Feira livre na coletiva de 'Dona Xepa'


Após reclamar publicamente de seu papel em ‘Máscaras’, de Lauro César Muniz, no ano passado, Luiza Tomé volta às novelas da Record em ‘Dona Xepa’, que estreia dia 21, às 22h15. Durante a apresentação da nova trama, ontem, em um estúdio da Recnov, em Vargem Grande — ambientado como uma feira livre —, a atriz deixou claro que não pretende mais trabalhar com o autor.

“Só voltei porque o texto (de ‘Dona Xepa’) é muito bom e porque vão me dar valor profissional. Aqui todo mundo tem seu espaço. Todos os personagens são valorizados”, disse a atriz, que viverá a socialite perua Meg Pantaleão.

No remake, escrito por Gustavo Reiz, Ângela Leal será a protagonista Carlota Losano, a feirante Dona Xepa — a atriz também atuou na primeira versão, na Globo, em 1977, porém vivendo a antagonista Regina. Por ser pobre, a personagem será motivo de muita vergonha para os filhos, Rosália (Thais Fersoza) e Édison (Arthur Aguiar), mas fará tudo por eles.

“Ela transfere esse desejo de crescer na vida para os filhos, se anulando pela felicidade deles”, contou Ângela, que é mãe da também atriz Leandra Leal. “Sou uma mulher muito protetora, mas com tudo, filhos, amigos, colegas. Nos estúdios, já virei mãezona”.

No papel que considera ser sua primeira vilã, Thais Fersoza disse que não quer ser odiada. “Mas vou amar se isso acontecer”, se contradisse a atriz. Ela também falou sobre o namoro com o cantor Michel Teló: “Aos 29 anos, estou plena e realizada. Encontrei alguém que amo e que me ama também. Que me faz bem, é parceiro e divide as coisas comigo”.

‘Dona Xepa’ terá 96 capítulos, filmados como se fosse cinema, com cenas em uma feira livre em São Paulo, nos estúdios e em cidade cenográfica.


Publicado em O DIA - 8/05/2013

Caco Ciocler diz que conhece a dor de Celso: "Já traí e fui traído"


É com enorme satisfação que Caco Ciocler resume o sentimento das mulheres em relação ao revoltado Celso, seu papel em ‘Salve Jorge’: “Estão me odiando como nunca!”. E não era para menos. Aos 41 anos, o ator paulista, que já foi mocinho em várias novelas, virou alvo da ira do público feminino por causa das armações de seu personagem, que tenta colocar a filha, Raíssa (Kiria Malheiros), contra a mãe, Antônia (Letícia Spiller), ao disputar a guarda da menina.

“Nunca tinha passado por esse ódio tão visceral, principalmente das mulheres. Já fiz vilões, mas bem ou mal eles tinham um certo charme. Celso não tem atrativo algum. Não é que seja mau, ele é equivocado, sem maturidade emocional e está fazendo coisas com uma criança, o que mexe demais com as pessoas”, avalia o ator, que tem sido xingado nas ruas. “Isso significa que estou fazendo direitinho o meu trabalho”.

Se na ficção faz um homem que se morde de ciúme pela ex-mulher por ter sido traído e abandonado, na vida real Caco, que se separou da atriz e diretora de arte Marina Previato, diz que aprendeu a lidar com esse sentimento. “Eu sinto ciúme, já senti coisas que o Celso sente, já fui traído e abandonado. Já traí e abandonei. Eu sei que dor é essa. Mas tenho a consciência de que o ciúme é um sentimento ruim, de posse. Hoje em dia, eu me policio muito, por entender que isso não é amor, é ego ferido. Tem muito mais a ver com as minhas questões do que com a pessoa em si”, reflete.

Nada como a maturidade. Até porque o ator já agiu de forma bem diferente na adolescência. “Já fiz escândalo, já quebrei casa... Por quê? A pessoa me traiu, meu camarada!!!”, conta ele, aos risos.

Pai de Bruno, de 17 anos, fruto de seu relacionamento com a atriz Lavínia Lorenzon, Caco define como “um absurdo” o que Celso faz com a filha, falando coisas para atingir a mãe — uma atitude chamada de alienação parental. “Essa foi uma preocupação que eu sempre tive quando me separei da mãe do meu filho. A criança não tem nada a ver com isso. Imagina ela crescer ouvindo os pais falando mal um do outro. Deve ser um estrago irreparável!”, diz ele, que atualmente curte a solteirice sem o filho. “Ele está fazendo intercâmbio na Austrália. Pela primeira vez, desde os 24 anos, estou solteiro e levo uma vida sem o compromisso de voltar pra casa para cuidar dele. Gostaria de ter mais filhos, mas não agora. Quero ter essa experiência em outra situação, encontrar uma pessoa bacana e, com certeza, ter um filho”.

Diferentemente do seu personagem, o ator garante ter ótima relação com a mãe de Bruno, mas procura evitar comentários que possam ser mal interpretados. “Às vezes, me pego soltando umas coisas. Aí, penso: ‘Não posso falar isso’. Mas também já ouvi do meu filho coisas que ela falou de mim. É normal. Mas me dou muito bem com ela”, assegura.

Chocado mesmo Caco ficou ao saber dos casos extremos, nos quais as mães fazem acusações falsas contra os pais para conseguir a guarda do filho (a) na Justiça. “É mais comum do que a gente imagina. As mulheres acusam os maridos de abusarem da filha, de seduzi-la, de gostar de vê-la tomar banho. Uma loucura!”, indigna-se.

Quando a autora Glória Perez começou a debater o tema, Caco tomou uma decisão importante para encontrar seu espaço em meio a quase 100 personagens. “Sabe quando tem aquela multidão e você começa a pular? Celso nem era tão maluco, mas achei que precisava dar uma subidinha no tom para prestarem mais atenção em mim”, revela. A estratégia deu certo. “Celso ocupou um lugar particular na trama. É o tipo de personagem que você quer ver para odiar, para xingar”, avalia.

Na reta final, Celso vai recuperar a guarda da filha após a prisão de Antônia e descobrir que não é filho de Arturo (Stenio Garcia), mas sim de Gustavo, o marido falecido de Leonor (Nicette Bruno). Ele vai reivindicar a paternidade e sua parte na herança. “Eu queria que ele acordasse, caísse na real. Precisa tomar na cabeça”, torce.


Publicado em O DIA - 5/05/2013
Foto: João Laet

Ângelo Paes Leme perde peso, pinta os cabelos e raspa os pelos em 'José do Egito'


Foram sete meses de preparação e outros três à espera de sua primeira cena em ‘José do Egito’. Hoje, Ângelo Paes Leme, 39, faz finalmente sua estreia na minissérie bíblica da Record, vivendo o hebreu José na fase adulta. Uma passagem de tempo de dez anos, representada pelo corte de cabelo, marca a entrada do ator na trama escrita por Vivian Oliveira. Desde 2006 na TV dos bispos, de contrato renovado, Ângelo vê com naturalidade sua ascensão na emissora.

“A Record me pegou numa fase mais madura, depois que passei dois anos fazendo cinema. Estava mais velho. Ganhei bons papéis, tive um grande amadurecimento pessoal e profissional. Quando saí da Globo, em 2004, ainda tinha cara de garoto”, analisa o ator, que protagonizou as novelas ‘Vidas Opostas’ (2006) e ‘Ribeirão do Tempo’ (2010), e a série policial ‘A Lei e o Crime’ (2009).

Na antiga emissora, Ângelo não chegou a ser protagonista, mas avalia como produtiva sua passagem por lá. A bagagem que acumulou serviu para agora ganhar papéis mais densos. “Na Globo, foram os meus anos de juventude. Acho que tive boas oportunidades”, defende.

Para viver José, o ator fez bronzeamento artificial, tingiu os cabelos, perdeu três quilos e ganhou massa muscular. “Fiz corrida e natação, para ganhar resistência, e exercícios aeróbicos e com peso em academia, para definir a musculatura”, conta.

Mas o sacrifício maior foi depilar os pelos do corpo, já que, na época em que se passa a história, os egípcios raspavam tudo para evitar a infestação de piolhos. “Só não fiquei careca porque José é hebreu e foi autorizado a ficar com cabelos curtos”, explica o ator, que também leu a Bíblia. “Não sigo uma religião, mas respeito todas. Creio em Deus”.

Casado com a atriz Ana Sophia Folch e pai de Caetano, de 1 ano e seis meses, Ângelo revela que o personagem mudou sua maneira de enxergar o mundo. “A história de José, vendido pelos irmãos e depois escravizado, nos faz refletir sobre nossas próprias vidas. É uma lição de amor e de perdão”, acredita.

Na minissérie, que tem obtido médias de 11 pontos em São Paulo e 14 no Rio, o hebreu será acusado pela sensual Sati (Larissa Maciel), mulher de Potifar (Taumaturgo Ferreira), de tentar violentá-la. Por isso, será preso, chicoteado e trabalhará numa pedreira. Como tem o dom de interpretar sonhos, José dará a volta por cima, sendo nomeado governador do Egito pelo Faraó Apopi (Leonardo Vieira). “Mesmo sofrendo muito, ele não perde sua fé”, diz.


Publicado em O DIA - 1/05/2013

Angel Vianna: uma diva da dança contemporânea no Brasil


Quem vê Angel Vianna subindo dois lances de escada e alongando o corpo numa sala de sua escola de dança, em Botafogo, fica impressionado com a vitalidade da bailarina e coreógrafa mineira de 84 anos. Referência na dança contemporânea no Brasil, apesar de não se apresentar mais com frequência, ela prepara uma surpresa para a festa de abertura do Festival ‘O Boticário de Dança’, na próxima segunda-feira, no Teatro São Pedro, em São Paulo. Homenageada do evento, que trará grupos nacionais e estrangeiros, com apresentações na capital paulista (de 1º a 6 de maio), no Rio (de 4 a 8, no Theatro Municipal, com ingressos a partir de R$ 20) e em Curitiba (de 7 a 9), Angel está sempre desafiando seus limites.

“Me acho mais jovem de cabeça. Nunca me preocupei com idade, não penso na morte, nem em parar. Sempre trabalhei com o corpo, estudei anatomia, dancei, dou aulas. Se a gente conhece o nosso corpo, dá mais atenção a ele. Acho que isso se refletiu na minha saúde física e mental”, ensina a bailarina, que se surpreendeu com mais uma homenagem: “É uma mágica. Não esperava nada. Estou muito feliz”.

Viúva do coreógrafo Klauss Vianna, com quem foi casada por 37 anos, Angel dedicou grande parte dos seus 64 de carreira à pesquisa corporal. Desenvolveu um método próprio de dançar ao lado do marido, estudou anatomia e fez esculturas para entender melhor o corpo, criou grupos experimentais e cursos técnicos, até fundar sua própria escola, em 1983, e sua faculdade de dança, em 2001. Mas os primeiros passos no balé clássico, ainda no fim dos anos 40, em Minas Gerais, foram conturbados. Criada numa tradicional família mineira, de origem libanesa, ela enfrentou a rigidez moral e de educação do pai, que queria vê-la casada, com muitos filhos, bem longe dos palcos.

“Fui ousada, mas com delicadeza. Não briguei com ele, nem desisti. Fazia as aulas escondida. Mas, um dia, ele descobriu, porque a minha foto saiu no jornal. Meu pai levava muitos árabes, libaneses, para casar comigo. Mas eu dizia não, porque já tinha conhecido o Klauss”, conta ela, sempre bem-humorada, lembrando ainda que pensou em ser freira quando estudava num colégio interno em Belo Horizonte. “Eu via as freiras tão felizes ali dando aulas que achei interessante aquela vida. Fiquei muito ligada a Deus. Comecei a ficar com vergonha de botar as pernas de fora. Achava bonito o hábito que elas usavam”, comenta.

Mas se a igreja perdeu uma freira, a dança ganhou uma estrela. “A arte me salvou”, resume Angel. Como ela não se achava uma grande bailarina clássica, procurou outras formas de se expressar com o corpo. “Eu me sentia pequena, por isso queria ser grande em tudo o que fazia. Mas não dançava tão lindamente o balé como as outras. Me comparava com elas. Não me sentia bem. Foi então que pedi a um professor para criar um balé mais expressionista para mim”, lembra.

Para Angel, a dança é fundamental na educação e na saúde física e mental. “Luto para que as pessoas tenham um conhecimento mais profundo sobre seu corpo. Dança é vida. Quem gosta de dançar sabe que a dança pertence à própria existência humana”, diz a bailarina, que se orgulha de formar novos dançarinos ou profissionais que usam suas técnicas na medicina, como terapeutas corporais. “Não imaginava que minha carreira daria nisso. Sempre quis ter uma escola. Gosto de ensinar e ajudar os outros. Não vim ao mundo à toa. Acho que estou aqui para contribuir com as pessoas através da dança”.

Altos e baixos

A trajetória de Angel Vianna é marcada por conquistas, realizações e muitos prêmios. Mas a diva também sofreu grandes perdas, como a morte do marido, Klauss Vianna, em 1992, e a do filho, o bailarino e coreógrafo Rainer Vianna, em 1995. “Klauss tinha problemas cardíacos, mas abusava um pouco da alimentação”, conta.

Mal havia se refeito da perda do marido, a bailarina teve outro baque. O corpo do filho, de 37 anos, foi encontrado em uma praia, afogado, após dois dias desaparecido. “Quando Rainer morreu, eu fiquei arrasada. Tive que fazer terapia para aguentar ficar sem os dois”, revela a bailarina.

Na mesma época, ela buscou conforto com a família em Minas, mas fraturou a perna direita ao levar um tombo no supermercado. “Pisei no ketchup que estava no chão e caí. Fiz uma cirurgia e botei sete parafusos na perna”, lembra ela, que voltou ao Rio após se recuperar. “O Rio me abraçou”.


Publicada em O DIA - 27/04/2013
Foto: Maíra Coelho

Do fundo do baú: elenco da primeira versão de Chiquititas


Em tempos de remake de 'Chiquititas', está aí um registro do elenco da primeira versão da novela infantil do SBT com jornalistas brasileiros. Nos estúdios da Telefé, em Buenos Aires, em 1997.

'Hermes e Renato': de volta à liberdade na MTV


 Depois de três anos na Record, o grupo Hermes e Renato já pode voltar a falar palavrões e fazer piada com qualquer tema, sem restrições. De volta à MTV, onde foram revelados há 13 anos e reestreiam hoje, às 22h, os humoristas Fausto Fanti, Marco Antônio Alves, Adriano Silva e Felipe Torres tiveram momentos difíceis na emissora dos pastores da Igreja Universal, devido à falta de liberdade, mas encararam a experiência como positiva para o grupo.

“Para nós, a Record foi importante artisticamente, apesar de perdermos nossa liberdade. Quando fomos para lá, eu tinha 31 anos, não era mais criança. Sabia das limitações que enfrentaria. Não podíamos falar palavrão, o que faz parte do nosso tipo de humor. Mas fazíamos nossas esquetes com mais produção”, avalia Fausto Fanti, o Renato.

Na Record, o Hermes e Renato virou uma das atrações do programa ‘Legendários’ e passou a se chamar Banana Mecânica. A troca de nome causou estranhamento nos fãs que acompanhavam os humoristas na MTV até 2009. “Muita gente nos acusou de mercenários, de sair de uma TV pequena e ir para uma emissora grande para ficarmos milionários. O que ninguém sabe é que a MTV chegou a cobrir a proposta da Record. Só que achávamos que tínhamos que mudar”, diz Fausto.

Em sua reestreia na MTV, o Hermes e Renato — formado há 20 anos em Petrópolis — irá ao ar sempre às quintas, às 22h. A primeira temporada terá dez episódios inéditos, seguindo o formato de esquetes e trazendo personagens clássicos como Palhaço Gozo, Joselito, Boça e Padre Gato. Uma das novidades é o quadro ‘Os Três Carecas’, sátira a ‘Os Três Patetas’. “Já tínhamos intenção de voltar há um ano, mas cumprimos o contrato com a Record até fevereiro. Os boatos sobre o fechamento da MTV não influenciaram a nossa decisão”, garante o humorista.


Publicada em O DIA - 25/04/2013

As pérolas de Pescoço em 'Salve Jorge'

‘Se eu fosse um hambúrguer agora, pegava esse ketchup todinho”. A frase saiu da boca de Pescoço, vivido por Nando Cunha em ‘Salve Jorge’, ao ver Maria Vanúbia (Roberta Rodrigues) passando num vestidinho vermelho. O malandro, que vive um casamento de idas e vindas com Delzuite (Solange Badim) mas corre atrás da periguete do Alemão, tem sempre uma gracinha para falar. E o ator, de 46 anos, garante que tudo sai de improviso.

“São coisas que eu ouço nas ruas, nas rodas de samba, nos lugares que frequento no subúrbio, onde tem muita malandragem”, revela Nando, que teve a permissão da autora Glória Perez para dizer seus ‘cacos’ (expressões fora do roteiro). “Ela me deixou à vontade para improvisar e já incorporou algumas frases ao texto. É muito legal ter essa liberdade”, comemora

A coleção de tiradas está aumentando, mas Nando aguarda o momento certo para falar. “As pessoas me enviam sugestões por e-mail e nas redes sociais. Tenho umas cinco frases novas. Mas elas têm que se encaixar num contexto”, diz.

O ator não imaginava que faria tanto sucesso. Por isso, não lamenta o fato de a autora ter mudado a trama de Pescoço, que se envolveria com o tráfico de órgãos. “Eu queria que me batessem na rua. Mas aí ele virou um malandro engraçado e caiu no gosto popular. Não estou roubando a cena de ninguém, faço o meu feijão com arroz. Sabia que me daria bem se me empenhasse. Estou na fila há 18 anos para comer esse filé”, conta.

Casado e pai de Davi, de 8 meses, Nando ainda se preocupa com o futuro, já que não tem contrato fixo. “Se eu tivesse olhos azuis, já estaria escalado para duas novelas. Mas não tenho olhos azuis e sou pretinho. Espero que reconheçam minha capacidade, independentemente da minha cor, e me chamem”, torce.


Publicada em O DIA - 22/04/2013

Cássio Reis comanda segunda temporada de 'Ídolos Kids'


O universo infantil passou a fazer parte da vida de Cássio Reis após o nascimento de seu filho, Noah, fruto de seu relacionamento com a atriz Danielle Winits. Ano passado, o ator e apresentador mergulhou ainda mais nesse tema ao comandar o ‘Ídolos Kids’, programa que revela talentos mirins, na Record. Ser pai de um menino de 5 anos tem ajudado Cássio a lidar com a garotada da atração, que estreia hoje, às 14h30, a segunda temporada.

“Sempre fui uma pessoa muito ligada ao mundo infantil”, afirma o apresentador. “Posso garantir que me sinto muito à vontade na condução do programa, principalmente porque é um show de crianças”, completa.

Noah é o fã número um de Cássio, já visitou os estúdios e imita o pai famoso quando assiste a ‘Ídolos Kids’.

“Ele adora o programa. Nesta segunda temporada, já acompanhou algumas gravações. É um prazer muito grande tê-lo perto de mim. Em casa, ele me imita. Eu sou um candidato e ele é o apresentador. A primeira temporada, ele pede para assistir aos vídeos até hoje. E criança quando gosta, gosta de verdade”, conta Cássio, orgulhoso.

Durante as gravações, o apresentador diz que a maior dificuldade é conseguir manter a disciplina da garotada. “Quando juntamos tantas crianças, se perdermos o comando, a coisa se complica e a criançada acaba dando um baile”, admite.

Cássio confessa que se emociona com algumas apresentações, mas procura não demonstrar sua preferência por algum candidato. “Isso poderia interferir na avaliação dos jurados e minha função é apresentar, não julgar”, diz ele, que divide o palco com os jurados Afonso Nigro, Kelly Key e João Gordo.

O apresentador tem sempre uma palavra de conforto e incentivo para quem deixa o programa. “A criança nunca sai arrasada. Pode sair frustrada, pode não ter ido tão bem, afinal é uma competição, vence o melhor”, resume. A grande final do programa será gravada na Disney. E o vencedor levará para casa o prêmio de R$ 100 mil.


Publicada em O DIA - em 13/04/2013

Thammy mostra que rebolado é herança genética


A transformação de Thammy Miranda em um mulherão em ‘Salve Jorge’ deu o que falar. No capítulo de anteontem, a filha de Gretchen apareceu toda sensual como a dançarina Lohana — disfarce da masculinizada policial Jô para se infiltrar na quadrilha do tráfico de pessoas — e dançou ‘Conga, Conga, Conga’, um dos maiores sucessos de sua mãe.

O visual sexy e o rebolado de Thammy provocaram comparações entre mãe e filha, virando assunto obrigatório nas redes sociais. A performance ainda mexeu com a audiência: 39 pontos, só três a menos do que o recorde da novela, o reencontro de Théo (Rodrigo Lombardi) e Morena (Nanda Costa).

“Achei que ficou legal. Não imaginava que teria essa repercussão toda. Estou muito feliz e honrada com os elogios”, diz Thammy. “Eu estava mais preocupada em fazer bem a cena, transmitir sensualidade. Se não fosse eu ali no palco como artista, tinha que acreditar naquilo que estava vendo como espectadora. Acho que consegui passar veracidade”, avalia.

Após ter visto a herdeira fazendo jus ao seu rebolado, Gretchen assumiu o papel de mãe coruja. “Thammy é meu orgulho, minha vida, meu tudo. Esse é o caminho dela. Ainda estou anestesiada com as cenas que vi. Estou em êxtase”, vibrou a cantora, que está em Paris e também agradeceu à autora Glória Perez no Facebook da novelista: “Você tem feito por ela o que eu, talvez, não poderia fazer. Ela nasceu como atriz pelas tuas mãos. Então, só tenho que dividi-la com você”.

O espetáculo da filha de Gretchen agradou a vários famosos, que postaram comentários no Twitter. “Amei! Thammy deu show!”, elogiou Giovanna Antonelli, a delegada Helô de ‘Salve Jorge’. “Peraí que eu vou dar uma congadinha ali e já volto”, escreveu Otaviano Costa, o Haroldo da mesma novela. “Acho a Thammy mais linda que a Gretchen! Ela arrasou”, disparou a apresentadora Monique Evans.

Encantado por Lohana, Russo (Adriano Garib) vai promover a dançarina a integrante do bando sem desconfiar de que ela é uma policial disfarçada. “Ela vai seduzir o Russo. E, ao se aproximar dele, conseguirá informações sobre a quadrilha”, adianta a atriz.


Publicada em O DIA - 9/04/2013