quinta-feira, 17 de setembro de 2015

'Supergirl' estreia 4 de novembro na Warner. Veja fotos e imagens da série!

Uma das séries mais aguardadas do ano, 'Supergirl' já tem data para estrear no canal Warner: dia 4 de novembro (uma quarta-feira), às 22h30, com legendas em português e áudio original. A história da prima do Super-Homem chegará ao Brasil  nove dias depois de sua estreia nos Estados Unidos. A atriz Melissa Benoist, que fez a série 'Glee', é a intérprete da heroína Kara Zor-El, que usa seus superpoderes para ajudar os humanos.
Como seu famoso primo Kal-El, Kara escapou da destruição do planeta Krypton e veio para a Terra. Protegida e criada por sua família adotiva, os Danvers, ela cresceu à sombra de sua irmã adotiva, Alex (Chyler Leigh), e aprendeu a esconder seus superpoderes. Anos depois, aos 24 anos, vivendo em National City e trabalhando como assistente para a Catco Worldwide Media, Kara decide usar suas habilidades sobre-humanas para salvar o planeta de uma terrível ameaça.







                                              Veja os bastidores das gravações da série:





domingo, 13 de setembro de 2015

Vinícius de Oliveira se inspira no Candomblé para viver taxista vidente em série do AXN

Rio - O tema espiritualidade sempre mexeu com a curiosidade de Vinícius de Oliveira. Há dois anos e meio, o ator, de 30, passou a frequentar um terreiro de candomblé. E foi exatamente nos rituais da religião afro que ele se inspirou para dar vida a João da Cruz Forte, um taxista carioca que tem o corpo fechado e é capaz de enxergar os problemas de seus passageiros na série ‘Santo Forte’, exibida aos domingos no canal AXN.
“Foi uma surpresa boa quando li o roteiro e descobri que o assunto é algo que me interessa muito. Tudo o que eu sabia sobre candomblé usei para tornar o personagem mais crível”, conta Vinícius, que foi apresentado à religião por sua mulher, a atriz Sara Antunes. “Foi ela quem me fez entender. Vou por curiosidade. Essa ligação da religião com a natureza, o poder dos orixás, tudo isso sempre me interessou.”

Na série, que tem um toque de sobrenatural e realismo fantástico, João da Cruz tem visões dos problemas de seus passageiros no momento em que eles pagam a corrida. “Quando ele e o passageiro tocam no dinheiro ao mesmo tempo há uma troca de energia”, detalha. É aí que o taxista se sente na obrigação de ajudar as pessoas, como velhinhas, prostitutas, agiotas e até bandidos. Um misterioso acontecimento no passado fez com que ele contraísse uma dívida com um pai de santo, vivido por Tiago Justino, que lhe deu esse dom das visões.
“Por conta desses poderes sobrenaturais, o João tem um conflito pessoal. A série mostra a dificuldade que ele tem de lidar com isso, não se sabe se é uma bênção ou uma maldição”, diz o ator. “O pai de santo é seu mentor espiritual. Ele incorpora uma entidade que o ajuda, e dá dicas para solucionar os problemas dos passageiros.”
Para encarnar um taxista, Vinícius observou bastante o trabalho de quem dirige na praça. “Estou acostumado a andar de táxi no Rio. Mas fiquei mais atento, conversei mais com taxistas, até para saber como é essa relação com os passageiros”, entrega. Nas gravações, o ator, sem muita prática ao volante, passou por alguns perrengues para dirigir uma Parati velha, transformada em táxi. 
“Eu sabia dirigir, tinha carteira de motorista, mas não dirigia com frequência. A maior dificuldade foi que me deram um carro velho, que deu muito problema. Às vezes, ele não ligava. Morreu numa ladeira. Perdia a força do nada, mesmo eu pisando fundo no acelerador”, revela ele, aos risos, acrescentando: “Tinha que fazer tudo isso com a câmera em cima de mim, mas acho que, por isso, as cenas ficaram mais reais.”
Pai de dois filhos com Sara Atunes, Vinícius também é um chefe de família na ficção. Só que o taxista, que é casado com Dalva (Laila Garin) e tem dois filhos, acaba negligenciando a família por causa de sua obrigação. “A mulher sente falta da mesma atenção que ele dá aos passageiros”, explica.
Conhecido pelo papel do menino Josué do filme ‘Central do Brasil’ (1998), o ator lida bem com essa lembrança do público, mas fica incomodado quando isso ganha destaque em suas entrevistas. “João é meu primeiro protagonista na TV”, comemora ele, que está fazendo outra série na TV a cabo, ‘Unidade Básica’. “Vai mostrar o trabalho de médicos do SUS.”


Publicado em 9/09/2015 – O DIA

Vilões das novelas invertem os valores, conquistam o telespectador e ganham até torcida

Rio - Já se foi o tempo em que bandido de novela tinha cara feia, só fazia o mal e era odiado por todos. Heroína romântica que se prezava não ia para cama com o namorado da mãe nem em sonhos. Só que isso mudou. Cada vez mais, a ficção dá espaço a novos valores ao mostrar personagens como Grego (Caio Castro), um vilão que manda matar e sequestrar, mas também faz benfeitorias para sua comunidade e tem até torcida para ficar com a mocinha em ‘I Love Paraisópolis’. 

Com uma ajudinha da boa pinta de Caio, um galã que é ídolo adolescente, o malvado sedutor caiu nas graças do público. Apesar de alguns acharem que o tipo está distante da realidade dura das favelas, o ator defende Grego com unhas e dentes: “É uma novela das sete, e as pessoas têm que entender isso. Não estamos retratando a vida real, estamos usando como referência.” 

Para o psicólogo e educador sexual Marcos Ribeiro, o vilão tratado como herói está bem próximo do que vemos em favelas cariocas. “A novela traduz uma realidade que pode não ser a de muita gente, mas retrata uma parcela da população”, avalia. Como exemplo, Marcos cita o traficante Playboy, o ex-chefão do morro da Pedreira, na Zona Norte do Rio, cuja morte foi lamentada por moradores, porque o bandido “fazia o bem” para a comunidade. 

“O personagem do Caio é bandido, mas ajuda a comunidade e faz a inversão do que é ética. Numa sociedade onde há esses tipos, a ética é moldada de acordo com os interesses e a realidade daquele local. Essa ética duvidosa está em todo canto, mas, às vezes, as pessoas não se dão conta disso, como na hora de dar propina à polícia, furar a fila, ficar com o troco a mais ou comprar produto pirata no camelô”, diz o psicólogo. 

Em ‘A Regra do Jogo’, a bandida é linda, glamourosa e divertida. O que parece atenuar os trambiques de Atena, vivida por Giovanna Antonelli. Por falsificar assinatura, clonar cartão de crédito e destruir o apartamento da amiga, a personagem só ganhou elogios na primeira semana da trama de João Emanuel Carneiro. “Não sou a favor de crimes e nunca daria um golpe”, frisa a atriz. 

Mas é em ‘Verdades Secretas’ que se concentra a maioria dos personagens de ética e moral suspeitas. Com muitas cenas de nudez, a novela mostra prostituição por trás do mundo da moda. No papel de um modelo decadente, Reynaldo Gianecchini assume que Anthony se submete a tudo por dinheiro, como se relacionar com Fanny (Marieta Severo), a dona da agência onde trabalha, e ter um caso com o estilista francês Maurice Argent (Fernando Eiras), para dar um up na carreira. “Ele é um amoral”, decreta o ator.
Já a jovem modelo Angel (Camila Queiroz), que esconde o passado recente de garota de programa, transa com o padrasto, Alex (Rodrigo Lombardi), casado com sua mãe, Carolina (Drica Moraes). Para o psicólogo Marcos Ribeiro, o caso de Angel é um exemplo do momento contraditório por que passa a sociedade, já que o público reprovou o casal de lésbicas de ‘Babilônia’, mas parece não se escandalizar com a menina fazendo sexo com o marido da mãe. 

“O que vemos nas novelas e no público é essa mesma contradição. É importante refletir sobre o que estamos assistindo. Quando a novela traz essas questões, tem a intenção de expurgar o que está debaixo do tapete. A TV está botando o dedo na ferida”, diz. 

Doutor em Teledramaturgia Brasileira e Latino-Americana pela USP, Mauro Alencar lembra que, desde a Idade Média, os vilões sempre despertaram amor e ódio. Segundo ele, os autores foram aumentando a importância dessa figura na trama ao longo dos anos: “Daí eu não estranhar que o carisma de Caio Castro e Giovanna Antonelli esteja cativando o público, prova de que a essência do humano pouco mudou.”


Publicado em 6/09/2015 – O DIA

Silvia Abravanel cria bordão, agrada ao público infantil e alavanca audiência do Bom Dia & Cia

Rio - ‘Que delícia!’ É com esse bordão que Silvia Abravanel, 44 anos, vem chamando a atenção no comando do ‘Bom Dia & Cia’, ao lado de Matheus Ueta e Ana Julia, no SBT. A apresentadora e também diretora do programa infantil usa a frase em qualquer circunstância, provocando diariamente uma enxurrada de comentários e piadas nas redes sociais.
“O bordão vem de ser prazeroso, gostoso... Sempre usei com as minhas filhas, porque amo as coisinhas lindas de viver, queridas, saudáveis e delícias que elas fazem”, explica a diretora, que é mãe de Amanda, de 9 anos, e Luana, de 17.

Em 15 de julho, Silvia surpreendeu o público infantil ao aparecer conduzindo a atração, no lugar de Matheus e Ana Julia, que foram impedidos pela Justiça. Treze dias depois, uma nova decisão judicial liberou as crianças para o trabalho. Mas, por decisão da cúpula do SBT — leia-se seu pai, Silvio Santos, e sua irmã, a diretora de programação Daniela Beyruti —, ela passou a dividir o programa com os pequenos porque elevou o ibope.
“Foi assustador (substituir as crianças), porém desafiador. No final, foi gratificante ver que os telespectadores me aceitaram”, conta a diretora, que não esperava continuar e chegou a se despedir da garotada. “Até me deu um aperto no coração.”
Responsável pelo núcleo infantil do SBT, Silvia garante que não estava nos planos colocar um adulto no ‘Bom Dia & Cia’. Em entrevista ao DIA em 2013, ela chegou a afirmar que não se via mais como apresentadora, mas mudou de ideia ao aceitar agora a missão. “Encaro de uma maneira tranquila e positiva, porque eu amo fazer televisão e amo mais ainda estar no universo infantil”, diz a filha ‘número dois’ do patrão, que já apresentou na emissora o ‘Casos da Vida Real’ (2004) e o ‘Programa Cor-de-Rosa’ (2006).
Ser comparada a Silvio Santos, um dos maiores nomes da televisão, não a deixa preocupada. “Meu pai é único e insubstituível, assim como Xuxa, Ayrton Senna, Pelé, Chacrinha, outros ícones. Então, jamais teria esse medo. O medo é de não fazer um bom trabalho e de não ser bem aceita na casa das pessoas. E, graças aos anjos, eu fui”, destaca.
No ar há 22 anos, o ‘Bom Dia & Cia’ sustenta o segundo lugar em audiência, com médias de 7 pontos e sem concorrência no segmento. Silvia admite que a atração tem metas a cumprir: “Quem está à frente das câmeras tem essa preocupação. A média é permanecer na vice-liderança”. E ela entrega a receita do sucesso: “São as brincadeiras e prêmios que damos todos os dias. Ah, e também alguns desenhos.”



Publicada em 20/08/2015 – O DIA

Samantha Schmütz protagoniza série do Multishow, lança desenho animado e se prepara para novela

Rio - Samantha Schmütz é do tipo que não acredita em sorte na profissão. “Sempre fiz muito teatro. Subo degrau por degrau. Não surgi de repente! Acho que é uma forma sólida de construir uma carreira. Tudo é por merecimento, não é porque eu dei sorte, é puro trabalho mesmo”, avalia a atriz, protagonista da série ‘Aí Eu Vi Vantagem’, que estreia hoje, às 21h30, no Multishow. 

E trabalho é o que não falta para ela. Além do novo seriado, Samantha aparece ainda este ano em três filmes — entre eles, ‘Tô Ryca’ —, está gravando a terceira temporada da sitcom ‘Vai que Cola’, que estreia em setembro, e se prepara para fazer a próxima novela das sete, ‘Totalmente Demais’, de Rosane Svartman e Paulo Halm. 
Na trama das 19h, ela viverá a dona de casa Dorinha, que tem inveja da irmã linda e bem-sucedida, Carolina (Juliana Paes). Casada com Zé Pedro (Hélio de la Peña) e mãe de dois filhos, a personagem sofre um choque anafilático durante uma cirurgia plástica e entra em coma. 
Aos 36 anos, Samantha ficou conhecida por participar do humorístico ‘Zorra Total’, em que fazia o Juninho Play. Em setembro, o personagem vira desenho animado com exibição no YouTube. Com produção dela e do marido, o empresário americano Michael Cannet, a animação ‘Juninho Play e Família’ tem 13 episódios de um minuto e meio de duração cada um, sendo que o último é um especial de Natal de cinco minutos. 
“O desenho é lindo, está a minha cara”, assume a atriz, que contratou o estúdio americano Lightstar para realizar o projeto e convidou famosos para dublar. “Gravamos a voz da Ivete Sangalo, como mãe do Juninho Play. O Marcelo Adnet vai ser o pai, e o Paulo Gustavo faz uma vizinha”, adianta. 
Em ‘Aí Eu Vi Vantagem’, com 16 episódios, ela dá vida a Jéssica, personagem oriunda do ‘Vai que Cola’ que ganha sua própria série. Ao reencontrar a amiga de infância Katarina (Luciana Paes), a periguete é convidada a transformar um cabaré falido da família em um novo point da cidade. 
“Foi uma ideia do canal fazer um programa com a Jéssica. Tive ideia de ela ser uma promoter, para bombar o cabaré. Dei alguns palpites, mas o Fil Braz (roteirista) e o Pedro Antonio (diretor) desenvolveram os roteiros”, conta ela, que também interpreta Juninho Play e a cantora de churrascaria Fátima. “Criei especialmente para a série o sambista Paulinho Paixão e a Gaspareta, uma astróloga maluca, meio charlatã.”


Publicada em 16/08/2015 – O DIA