segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pênis de animais: nem tudo Álvaro Garnero engoliu



O cara é rico, boa pinta, viaja o mundo todo como quem vai até ali na esquina. Pode comer tudo do bom e do melhor. Mas o que muita gente não botaria na boca Álvaro Garnero prova só para apimentar seu programa, o 50 por 1, na Record. Num restaurante da China, a pretexto de mostrar a exótica culinária local, o apresentador milionário comeu pênis de vários animais, de todos os tamanhos e espessuras. Foi nojento, mas também teve lá a sua graça, principalmente as caras de asco de Álvaro, tentando degustar as finas iguarias - algumas nem tão finas assim! “Não acredito que estou provando pênis de cavalo!”, disse ele, de boca cheia, lembrando os cavalos do haras de seu pai. Membros de jumento, veado, touro, cachorro... Duro de engolir? Álvaro cuspiu no prato em que comeu. Mas o jornalista José Ramalho, companheiro de viagem do apresentador, estava lá para incentivá-lo a não fazer desfeita ao chef chinês: “Manda pra dentro”. Entre um pênis e outro, os dois faziam comentários que soavam como duplo sentido: "Quanto mais ficar na boca, pior”, ensinou Ramalho. Mas foi de Álvaro a palavra final - e definitiva - sobre a farra peniana: “Carne de veado tem mais benefício para o homem”. Faltou dizer qual.

Cristiana Oliveira vai fazer falta em Insensato Coração


Cenas de ação costumam deixar a desejar nas novelas. São poucas as que conseguem transmitir verdade e emoção. Nesse quesito, no entanto, a rebelião no presídio em Insensato Coração merece aplausos. Foi bem feita, teve ritmo e passou a tensão que se espera numa situação extrema. Destaque absoluto para Cristiana Oliveira, que está ótima como a bandidona Araci. O sacrifício da atriz, que engordou 15 quilos e ficou “feia” para o papel, valeu a pena. A vilã morre, asfixiada com um travesseiro por Norma (Gloria Pires), mas movimentou a trama como poucos e vai deixar saudades. Na verdade, as participações especiais estão tirando a novela do marasmo – Lavínia Vlasak e Nívea Maria são outros bons exemplos. Elas entraram, deram seu recado e saíram em cenas emblemáticas – Úrsula (Lavínia) levou uma surra e Carmem (Nívea Maria) morreu em meio à chuva de dinheiro. Outros personagens que estão desde o início ainda não disseram a que vieram, caso da própria Norma (como demora a virar vilã!) e de Raul (quase uma ponta de Antonio Fagundes).

sábado, 9 de abril de 2011

Uma decepção o primeiro episódio de Lara com Z

Ainda estou tentando digerir a estreia de Lara com Z. Mas a primeira conclusão (meio óbvia) a que chego após assistir ao primeiro episódio é: Susana Vieira não interpreta mais personagens; a "diva" faz ela mesma há tempos! A série, escrita por Aguinaldo Silva especialmente para Susana, só reforça essa certeza - Lara Romero é Susana Vieira vista com lente de aumento. Exagerada e intensa como ela só, a atriz não deixa nada pra ninguém nas cenas. A propósito, foi patética a sequência em que Lara vai ao banheiro masculino da plateia - porque os outros estavam ocupados - e ouve o personagem de Humberto Martins recitando um trecho da peça Macbeth, enquanto urinava. Aliás, não dava para entender muito bem o que Humberto dizia. Além de bobalhão, ele era gago? Se a intenção era fazer humor, o resultado foi desastroso.
Outras cenas também causaram constrangimento: no que seria uma comédia, Lara joga toda sua "dramaticidade" diante do espelho, dizendo que não quer envelhecer; o triste papel de Guilherme Weber, bêbado e pelado numa praia; e Lara no alto do teatro, desabafando que não poderia mais trabalhar quando ninguém, lá embaixo, sabia sobre a intimação que recebera do personagem de Humberto Martins.
E a abertura? O rosto de Susana no corpo de pin-ups, ao som de "eu sei que eu sou bonita e gostosa...", foi, no mínimo, nonsense...
A história deixou a desejar, foi confusa. Quem não assistiu ao seriado Cinquentinha, no qual Lara com Z é inspirado, não conseguiu entender a trama, que deveria ter sido melhor explicada. O autor deixou sua marca no texto com expressões das antigas como tapona, patuleia e lesco-lesco. E no diálogo entre Wolf Maya e Lara, puxou a brasa pra sua sardinha: o diretor diz que a diva não está fazendo vilã de novela, mas sim Lady Macbeth, e ela responde que as vilãs têm 40 milhões de fãs, enquanto o texto difícil de Macbeth não consegue lotar um teatro.
Em tempo: o que era o figurino de Eliane Giardini? Parecia que a atriz estava pronta para ir ao baile de Carnaval do Copa.