sexta-feira, 10 de maio de 2013

Ângelo Paes Leme perde peso, pinta os cabelos e raspa os pelos em 'José do Egito'


Foram sete meses de preparação e outros três à espera de sua primeira cena em ‘José do Egito’. Hoje, Ângelo Paes Leme, 39, faz finalmente sua estreia na minissérie bíblica da Record, vivendo o hebreu José na fase adulta. Uma passagem de tempo de dez anos, representada pelo corte de cabelo, marca a entrada do ator na trama escrita por Vivian Oliveira. Desde 2006 na TV dos bispos, de contrato renovado, Ângelo vê com naturalidade sua ascensão na emissora.

“A Record me pegou numa fase mais madura, depois que passei dois anos fazendo cinema. Estava mais velho. Ganhei bons papéis, tive um grande amadurecimento pessoal e profissional. Quando saí da Globo, em 2004, ainda tinha cara de garoto”, analisa o ator, que protagonizou as novelas ‘Vidas Opostas’ (2006) e ‘Ribeirão do Tempo’ (2010), e a série policial ‘A Lei e o Crime’ (2009).

Na antiga emissora, Ângelo não chegou a ser protagonista, mas avalia como produtiva sua passagem por lá. A bagagem que acumulou serviu para agora ganhar papéis mais densos. “Na Globo, foram os meus anos de juventude. Acho que tive boas oportunidades”, defende.

Para viver José, o ator fez bronzeamento artificial, tingiu os cabelos, perdeu três quilos e ganhou massa muscular. “Fiz corrida e natação, para ganhar resistência, e exercícios aeróbicos e com peso em academia, para definir a musculatura”, conta.

Mas o sacrifício maior foi depilar os pelos do corpo, já que, na época em que se passa a história, os egípcios raspavam tudo para evitar a infestação de piolhos. “Só não fiquei careca porque José é hebreu e foi autorizado a ficar com cabelos curtos”, explica o ator, que também leu a Bíblia. “Não sigo uma religião, mas respeito todas. Creio em Deus”.

Casado com a atriz Ana Sophia Folch e pai de Caetano, de 1 ano e seis meses, Ângelo revela que o personagem mudou sua maneira de enxergar o mundo. “A história de José, vendido pelos irmãos e depois escravizado, nos faz refletir sobre nossas próprias vidas. É uma lição de amor e de perdão”, acredita.

Na minissérie, que tem obtido médias de 11 pontos em São Paulo e 14 no Rio, o hebreu será acusado pela sensual Sati (Larissa Maciel), mulher de Potifar (Taumaturgo Ferreira), de tentar violentá-la. Por isso, será preso, chicoteado e trabalhará numa pedreira. Como tem o dom de interpretar sonhos, José dará a volta por cima, sendo nomeado governador do Egito pelo Faraó Apopi (Leonardo Vieira). “Mesmo sofrendo muito, ele não perde sua fé”, diz.


Publicado em O DIA - 1/05/2013

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