Numa cidade quente como o Rio de Janeiro, com termômetros marcando até 40 graus, é natural o desfile de fortões de peito nu numa trama que se passa nos anos 70, explica Lombardi. “É só andar pelo Rio para ver homens sem camisa, moças de shortinhos e tops. Ainda mais agora, que em todas as novelas isso virou um lugar-comum. Hoje em dia, já foi absorvido pela maioria das tramas. Agora, que quase todos os meus colegas seguem essa tendência, vou desistir por quê?”, questiona ele.
Nas páginas oficiais de ‘Pecado Mortal’ no Facebook e no Twitter, as mulheres são só elogios aos galãs musculosos, com adjetivos como “maravilhoso”, “lindo” e “espetáculo!”. Daniel Del Sarto, o mulherengo e dançarino Anjo, já se acostumou com as piadinhas das fãs na web. “Tem aquelas que brincam e escrevem: ‘Tô esperando a hora de te ver sem camisa’. Taí uma frase que o Anjo diria com certeza para uma mulher”, brinca o ator.
Sucessor de Marcos Pasquim, que viveu o descamisado Esteban em ‘Kubanacan’ (de Lombardi, na Globo), Fernando Pavão está à vontade na pele do hippie Carlão, que só aparece de bermuda e peito nu. “É tão a cara dele que, quando coloco a camisa, eu estranho”, conta o ator, que malha desde janeiro com um personal trainer para definir os músculos.
Para Felipe Cardoso, o agressivo Otávio, o visual dos personagens agrada tanto ao público feminino quanto ao masculino. “Na época, as pessoas andavam mesmo de camisa aberta, mostrando o peito, de short, chinelo”, defende. Já Marcos Pitombo, o malandro Ramiro, acha que os “heróis de peito aberto” têm mais pontos fracos para mostrar do que o físico. “No trabalho, não tenho pudores em relação ao meu corpo”, garante.
Publicado em 29/10/2013 - O DIA
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