domingo, 26 de junho de 2011

Festival de Parintins: briga de bois que dá sono

Festival de Parintins é programa pra boi dormir. Com todo respeito ao folclore amazonense, sou obrigado a dizer: como é chato esse duelo entre Caprichoso e Garantido. Transmitida ao vivo pela Band, a festa pode até atrair uma multidão de turistas pelo aspecto cultural e exótico, mas como espetáculo televisivo não empolga, não. Dá sono mesmo. A apresentação dos bois-bumbás é longa demais - duas horas e meia para cada um, uma eternidade. A música é uma toada cansativa, não tem, por exemplo, o ritmo contagiante do samba. No bumbódromo, os bois evoluem sem sair do lugar, o que só colabora com a sensação de repetição. O movimento fica por conta da entrada e saída dos carros alegóricos e a troca de fantasisas dos integrantes. Muito pouco para mexer com o público do sófa. Téo José, experiente locutor de futebol e Fórmula Indy, faz o estilo econômico, fala menos do que o habitual, porque não tem mesmo o que narrar. Parece que ele está com o grito de gol preso na garganta. Quando levanta a voz para tentar passar alguma animação, não convence. Os repórteres se esforçam para buscar curiosidades dos bois - um dos bastidores mais batidos é mostrar as pessoas que manipulam as alegorias. No camarote, o problema é a falta de entrevistado famoso. Na primeira noite, o máximo foi um executivo de um banco que patrocina o evento. A entrevista tinha pinta de ação de merchandising. E, assim, o boi foi pro brejo.

2 comentários:

  1. você é muito lerdo ou lerda,sei lá o que falar de pessoas como vocês.deviam vocês saberem mais sobre folclore amazõnico, quer samba procure samba, não precisamos de pessoas comos vocês. vá pra China ou para parada gay ai vocês vão ver coias pra ficar acordado.

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  2. Samba? Contagiante? Hahaha.

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