quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Miss Universo: show de cafonice e diversão

Antes tarde do que nunca, algumas considerações sobre o Miss Universo 2011: foi cafona de doer, mas muito, muito divertido. O figurino de Claudia Leitte merecia um prêmio à parte. Quem escolheu aquele maiô com penachos negros? Cantando em inglês e espanhol, a loura parecia destaque de escola de samba. Um mico para gringo ver. O desfile das misses chamou mais a atenção pela magreza anoréxica do que pela beleza rara das candidatas. O passeio das beldades por São Paulo foi, no mínimo, exótico. O que elas foram fazer no Carrefour? Saíram do mercado com sacolinhas nas mãos, como se precisassem comprar comida ou produto de beleza que já não tivessem no hotel de luxo onde ficaram hospedadas.

Justiça seja feita, a angolana Leila Lopes foi coroada Miss Universo com sobras. Era a segunda opção da torcida brasileira, até porque vem de um país onde se fala português e ficou amiga da Miss Brasil Priscila Machado. Alguém ainda duvidava que a candidata brasileira ficaria pelo menos em terceiro lugar (como ficou)? Prêmio de consolação pelo fato de o concurso ser organizado pela primeira vez no Brasil.
Na transmissão paralela da Band - a rede oficial, NBC, exibiu para quase 200 países -, Adriane Galisteu teve jogo de cintura para contornar alguns probleminhas, mas deixou uma questão no ar: será que ela apostou dinheiro na raquítica e sem-sal Miss China para defendê-la tanto? Engraçado mesmo foi ver os comentários da jornalista Susana Barbosa, editora de moda da revista 'Elle', quase sempre discordando da apresentadora ou fazendo análises no mínimo curiosas como: "A Miss Kosovo é achatada na ‘parte de trás’".

Nenhum comentário:

Postar um comentário