sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Olivier Anquier diz que 'Cozinheiros em Ação' não tem terror

Rio - Com seu peculiar sotaque francês, o chef Olivier Anquier resume o espírito de ‘Cozinheiros em Ação’, a competição de culinária que estreia sua terceira temporada hoje, às 21h, no GNT: “Tem tempo para realizar as provas, regras, mas existe uma relação humana. É o que distingue nosso programa de qualquer outro. Não tem terror. Os produtos concorrentes são baseados no terror. Mas acho que a gente pode fazer melhor.”

Para Olivier, os participantes são submetidos a uma pressão normal do jogo. No papel de mediador das provas, ele diz que não faz tipo e tenta ajudar a todos com suas dicas, mesmo que alguns não aceitem. “Não me vejo diferente no programa. Até porque sou absolutamente incapaz de interpretar um personagem”, garante.

Diferentemente de outros programas, os jurados Ivan Achcar, Mônica Rangel e Renata Vanzetto — todos donos de restaurantes — não exageram nas críticas, mas eventualmente até chamam de gororoba um prato com aparência ruim ou comparam um molho mal feito ao gosto de sabão de coco.

Aos 55 anos, dos quais 34 está no Brasil e 20 na televisão, Olivier diz que sua culinária é baseada em uma filosofia de família. Tratar mal quem trabalha na cozinha não faz parte de seu repertório. “Eu ia à feira com meu pai comprar os ingredientes, conversava com feirantes e voltava para casa para cozinhar. Essa é a minha escola”, conta ele, que não tem formação acadêmica. “Nunca tive approach com a culinária aterrorizante, nunca fui à faculdade, nunca tive que seguir uma disciplina, nunca passei por constrangimento.”

Dono de dois restaurantes em São Paulo, ele não costuma ir a outros lugares para comer. Prefere receber os amigos em sua casa, ao lado da mulher, a atriz Adriana Alves. “Hoje em dia, eu cozinho cada vez menos. Tenho uma mulher como antigamente, que cuida do seu homem e cozinha muito bem. Quando fazemos jantares em casa, ela prepara a entrada, e eu faço o prato principal”, conta.

Na nova temporada de ‘Cozinheiros em Ação’, os 18 participantes competem em duplas com alguma ligação familiar. “O programa investe mais nas histórias dos candidatos e menos no climão do jogo, para ficar mais leve”, diz o diretor Roberto D’Avila.


Publicada em 6/08/2015 - O DIA
Foto Divulgação

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