sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

MELHORES E PIORES DA TV EM 2010

Todo mundo adora listas. E não tem época melhor para fazê-las do que o fim de ano. Depois de um balanço geral, apontamos os melhores e piores da TV em 2010. Claro que muita gente não vai concordar conosco. Mas isso que é bom: poder discordar e postar comentários, contando o porquê! Aproveitamos para agradecer a acolhida ao ESPAÇO TV, nesses primeiros quatro meses de existência, e desejar um ANO NOVO perfeito como os da melhor ficção.


MELHORES PROGRAMAS:
Dalva e Herivelto – A minissérie de Maria Adelaide Amaral emocionou ao contar a história do casal de cantores, ídolos da era do rádio. Adriana Esteves e Fábio Assunção deram show nos papéis de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins. Figurino, cenografia e reconstituição de época também estavam impecáveis.

A Cura – A história de João Emanuel Carneiro não ficou devendo nada a qualquer seriado americano, misturando suspense, mistério e temática sobrenatural. De volta à TV aberta, Selton Mello esteve ótimo como Dimas, médico com o dom de curar. Andréia Horta também se destacou como  Dra. Rosângela.

MELHORES NOVELAS:
Ti-Ti-Ti – Maria Adelaide Amaral acertou no trama baseada no remake da novela de Cassiano Gabus Mendes, e trouxe de volta o humor ao horário das sete. Apesar do exagero na afetação de Jacques Leclair (Alexandre Borges), o restante do elenco está se saindo muito bem. Até Murilo Benício, de quem se tinha dúvidas quanto ao desempenho, dá conta do recado como Ariclenes/Victor Valentim.

Escrito nas Estrelas – Com temática espírita, a novela de Elizabeth Jhin comoveu o público e alavancou a audiência das seis. Destaque para Nathalia Dill e Humberto Martins.

MELHOR REPRISE:
Vale Tudo - A volta das vilanias e dos absurdos ditos por Odete Roitman (Beatriz Segall) foi um presentaço ao telespectador do canal Viva. Vinte e dois anos depois, a novela é de uma (triste) atualidade que dá o que pensar.

QUEM MANDOU BEM:
Rodrigo Faro - Ator, cantor, dançarino, se encontrou apresentando o Melhor do Brasil, na Record. E chegou ao primeiro lugar, no horário, com o quadro Dança Gatinho. Sem medo de ser feliz, travestiu-se, dublou, dançou e arrasou nas performances.

BONS DE RISO:
Pânico – O programa transformou em divertidas novelinhas as procuras por Antônio Nunes e o sujeito do “Cadê o chinelo?”. E ainda teve a transformação da desdentada Gorete, a Paula Veludo, que ganhou prótese dentária e novo guarda-roupa. A saga virou uma espécie de reality, deixando a atração em primeiro lugar.

CQC – Os repórteres do humorístico não deram sossego aos políticos, em Brasília, e aos famosos, em toda a parte. O CQTeste e o Top 5 foram os melhores quadros.

Marcelo Adnet – Surgiu como um dos bons nomes do humor em 2010 na MTV, emissora que vem se revelando como celeiro de bons comediantes.

REALITY SHOW:
A Fazenda 3 - Parecia que o programa ia dar em água, com a saída dos participantes mais famosos. Mas as escolhas do público foram ganhando novos contornos e o final foi merecidíssimo. Nota destoante:o eterno despreparo do apresentador Britto Jr.

PODIA TER SIDO MELHOR:
Clandestinos – Mesclando ficção e documentário, a série baseada no espetáculo de João Falcão começou bem, mas perdeu fôlego e graça nos episódios finais.

As Cariocas – Outro seriado com resultado desigual. A maioria das histórias era datada, sem verossimilhança. Se fossem produzidas como tramas de época poderiam ter emplacado. Mas até que alguns episódios foram bem divertidos.

Afinal, O que Querem as Mulheres? - O seriado 'cabeça' de Luiz Fernando Carvalho (redundância?) buscava respostas para os mistérios da alma feminina, mas acabou deixando meio mundo ainda mais confuso com sua narrativa, linguagem e texto pretensamente sofisticados.

A Vida Alheia – Se o cotidiano de uma revista de celebridades corresponder ao que o autor Miguel Falabella mostrou na série é melhor pararem as máquinas! Parecia vingancinha de quem se acha perseguido pela imprensa.

Força-Tarefa – A segunda temporada do seriado policial teve um pouco mais de ação, mas ainda assim ficou devendo no quesito roteiro. Algumas histórias foram bem fraquinhas.

EXPECTATIVA FRUSTRADA:
Passione – A personagem de Fernanda Montenegro não está à altura da atriz. E, após meses de suspense, a revelação do segredo de Gerson (Marcello Antony) decepcionou o público. Agora, a dúvida é se Totó (Tony Ramos) morreu ou não. Especulações em torno da trama têm sido mais interessantes do que a história em si.

A DESPEDIDA DO ANO:
Hebe - Sempre em época de renovação de contrato, surgia a possibilidade de a loura sair do SBT. Mas nunca acontecia. E não é que, 25 anos depois, aconteceu? Acho que a emissora de Silvio Santos perde muito sem a melhor apresentadora do Brasil.

O ANIVERSARIANTE DO ANO:
Silvio Santos – Ao completar 80 anos, o dono do Baú se deu o direito de ser uma versão de Dercy Gonçalves, falando aos convidados e às colegas de trabalho o que lhe vem à cabeça e protagonizando situações absurdas, ao lado de Lívia Andrade, no quadro Jogo dos Pontinhos. Um mestre.

CANAL DOS CLÁSSICOS:
TCM - Mesmo quem não é insone periga passar as noites acordado vendo os filmes exibidos no canal a cabo. O melhor dos anos de ouro de Hollywood, e séries como Mulher Maravilha, As Panteras, Ilha da Fantasia e MacGyver são imperdíveis.

FOI MAL:
Na Forma da Lei – Fraco do primeiro ao último episódio, com Márcio Garcia muito mal no papel do vilão. Isso sem falar na fraquíssima Luana Piovani.

Hipertensão – Abusou das provas com situações bizarras, banquetes exóticos e bichos nojentos. Glenda Kozlowski merecia ter apresentado coisa melhor.

Separação! - Não tiveram a menor graça as brigas do casal em crise vivido por Débora Bloch e Vladimir Brichta. Texto fraco e atuações histéricas.

Tempos Modernos – Um desastre! Antonio Fagundes pagou um micão nesse fracasso das sete. Só não foi pior porque a Globo decidiu encurtar a novela de Bosco Brasil.

Uma Rosa com Amor – O remake, que marcou a estreia de Tiago Santiago no SBT, não emplacou. Silvio Santos encurtou a trama por falta de audiência, apesar de a emissora e o autor alegarem oficialmente que a trama acabou antes do tempo por causa do horário eleitoral, que forçaria mudanças na grade - uma desculpa boba, porque Silvio sempre mexeu na programação sem dar aviso prévio.
Aprendiz Universitário, com João Dória Jr. - Buscando seu próprio estilo de apresentar a atração, João Dória resolveu ser ainda mais agressivo e indelicado do que Roberto Justus com os participantes. Errou feio a mão!

Extreme Makeover Social, com Cristiana Arcangeli – A proposta do programa é transformar creches, mas usando uma equipe, digamos, de uma realidade social diferente das instituições beneficiadas. Muito frufru, mas o que elas precisam  mesmo é de infraestrutura para atenderem um número maior de crianças.

MORTE ANUNCIADA:
Casseta & Planeta, Urgente! - Após 18 anos no ar, o programa já não tinha a mesma graça, vivia basicamente das (ótimas) paródias das novelas das oito, o que é muito pouco para a trupe.

GRANDES COBERTURAS:
Copa do Mundo – Apesar de 33 câmeras para mostrar os lances em detalhe, quem roubou a cena foi a bola, a Jabulani. Virou até bordão em diferentes versões na voz de Cid Moreira. Fora de campo, foram divertidas as campanhas “Cala boca Galvão”, protestando contra a falação de Galvão Bueno, e “Libertem o Caio”, que pedia uma folga para o comentarista Caio Ribeiro, figura onipresente na transmissão dos jogos. Apresentador do Central da Copa, Tiago Leifert virou sensação nacional, mas exagerava na “espontaneidade” e nas gracinhas.

Resgate dos mineiros no Chile – A operação durou quase 23 horas e virou um grande espetáculo da TV mundial. A Globo News exibiu ao vivo a retirada de cada um dos 33 trabalhadores soterrados na mina de cobre.

Invasão da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão – As imagens de centenas de bandidos em fuga da Vila Cruzeiro foram impressionantes. Ninguém tirou os olhos da telinha. Nos dias seguintes, a cobertura da operação policial teve prosseguimento na espetacular retomada do Alemão, com transmissão ao vivo da Globo.

6 comentários:

  1. Uma rosa com amor não foi encurtada por causa da baixa audiência não.

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  2. a emissora e o autor alegaram oficialmente que a trama acabou antes do tempo por causa do horário eleitoral, que forçaria mudanças na grade - uma desculpa boba, porque Silvio sempre mexeu na programação sem dar aviso prévio.

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  3. Eu acho completamente diferente! No Mundo do JP - http://nomundodojp.blogspot.com

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  4. ATE TU SIMONE? TITITI UMA BOA NOVELA?ESSA NOVELA E UMA TRISTEZA,O POVO GADO GOSTAR E UMA COISA,MAS A CRITICA? REGINA DUARTE PRA VCS: TENHO MEDO,MUITO MEDO PRONTO...MAIS UMA ABDUZIDA PELOS VAMPIROS DE ALMAS...ACHEI QUE FALTOU SE FALAR DE BBB10,PQ FALEM BEM,FALEM MAL,NAO SE FALAVA EM OUTRA COISA NAQUELA EPOCA...

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  5. Meu nome é Lia Rodrigues Araújo e discordo em alguns pontos. Em minha humilde opinião Separação! e Hipertensão não foram MAL!!! Toda a lista de podia ter sido melhor foram ÓTIMOS, principalmente Clandestinos e Afinal, o que querem as mulheres?

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  6. A pior expectativa frustada foi sem duvidas nenhuma; LEGENDARIOS!

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