Todo mundo adora listas. E não tem época melhor para fazê-las do que o fim de ano. Depois de um balanço geral, apontamos os melhores e piores da TV em 2010. Claro que muita gente não vai concordar conosco. Mas isso que é bom: poder discordar e postar comentários, contando o porquê! Aproveitamos para agradecer a acolhida ao ESPAÇO TV, nesses primeiros quatro meses de existência, e desejar um ANO NOVO perfeito como os da melhor ficção.
MELHORES PROGRAMAS:
Dalva e Herivelto – A minissérie de Maria Adelaide Amaral emocionou ao contar a história do casal de cantores, ídolos da era do rádio. Adriana Esteves e Fábio Assunção deram show nos papéis de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins. Figurino, cenografia e reconstituição de época também estavam impecáveis.
A Cura – A história de João Emanuel Carneiro não ficou devendo nada a qualquer seriado americano, misturando suspense, mistério e temática sobrenatural. De volta à TV aberta, Selton Mello esteve ótimo como Dimas, médico com o dom de curar. Andréia Horta também se destacou como Dra. Rosângela.
MELHORES NOVELAS:
Ti-Ti-Ti – Maria Adelaide Amaral acertou no trama baseada no remake da novela de Cassiano Gabus Mendes, e trouxe de volta o humor ao horário das sete. Apesar do exagero na afetação de Jacques Leclair (Alexandre Borges), o restante do elenco está se saindo muito bem. Até Murilo Benício, de quem se tinha dúvidas quanto ao desempenho, dá conta do recado como Ariclenes/Victor Valentim.
Escrito nas Estrelas – Com temática espírita, a novela de Elizabeth Jhin comoveu o público e alavancou a audiência das seis. Destaque para Nathalia Dill e Humberto Martins.
MELHOR REPRISE:
Vale Tudo - A volta das vilanias e dos absurdos ditos por Odete Roitman (Beatriz Segall) foi um presentaço ao telespectador do canal Viva. Vinte e dois anos depois, a novela é de uma (triste) atualidade que dá o que pensar.
QUEM MANDOU BEM:
Rodrigo Faro - Ator, cantor, dançarino, se encontrou apresentando o Melhor do Brasil, na Record. E chegou ao primeiro lugar, no horário, com o quadro Dança Gatinho. Sem medo de ser feliz, travestiu-se, dublou, dançou e arrasou nas performances.
BONS DE RISO:
Pânico – O programa transformou em divertidas novelinhas as procuras por Antônio Nunes e o sujeito do “Cadê o chinelo?”. E ainda teve a transformação da desdentada Gorete, a Paula Veludo, que ganhou prótese dentária e novo guarda-roupa. A saga virou uma espécie de reality, deixando a atração em primeiro lugar.
CQC – Os repórteres do humorístico não deram sossego aos políticos, em Brasília, e aos famosos, em toda a parte. O CQTeste e o Top 5 foram os melhores quadros.
Marcelo Adnet – Surgiu como um dos bons nomes do humor em 2010 na MTV, emissora que vem se revelando como celeiro de bons comediantes.
REALITY SHOW:
A Fazenda 3 - Parecia que o programa ia dar em água, com a saída dos participantes mais famosos. Mas as escolhas do público foram ganhando novos contornos e o final foi merecidíssimo. Nota destoante:o eterno despreparo do apresentador Britto Jr.
PODIA TER SIDO MELHOR:
Clandestinos – Mesclando ficção e documentário, a série baseada no espetáculo de João Falcão começou bem, mas perdeu fôlego e graça nos episódios finais.
As Cariocas – Outro seriado com resultado desigual. A maioria das histórias era datada, sem verossimilhança. Se fossem produzidas como tramas de época poderiam ter emplacado. Mas até que alguns episódios foram bem divertidos.
Afinal, O que Querem as Mulheres? - O seriado 'cabeça' de Luiz Fernando Carvalho (redundância?) buscava respostas para os mistérios da alma feminina, mas acabou deixando meio mundo ainda mais confuso com sua narrativa, linguagem e texto pretensamente sofisticados.
A Vida Alheia – Se o cotidiano de uma revista de celebridades corresponder ao que o autor Miguel Falabella mostrou na série é melhor pararem as máquinas! Parecia vingancinha de quem se acha perseguido pela imprensa.
Força-Tarefa – A segunda temporada do seriado policial teve um pouco mais de ação, mas ainda assim ficou devendo no quesito roteiro. Algumas histórias foram bem fraquinhas.
EXPECTATIVA FRUSTRADA:
Passione – A personagem de Fernanda Montenegro não está à altura da atriz. E, após meses de suspense, a revelação do segredo de Gerson (Marcello Antony) decepcionou o público. Agora, a dúvida é se Totó (Tony Ramos) morreu ou não. Especulações em torno da trama têm sido mais interessantes do que a história em si.
A DESPEDIDA DO ANO:
Hebe - Sempre em época de renovação de contrato, surgia a possibilidade de a loura sair do SBT. Mas nunca acontecia. E não é que, 25 anos depois, aconteceu? Acho que a emissora de Silvio Santos perde muito sem a melhor apresentadora do Brasil.
O ANIVERSARIANTE DO ANO:
Silvio Santos – Ao completar 80 anos, o dono do Baú se deu o direito de ser uma versão de Dercy Gonçalves, falando aos convidados e às colegas de trabalho o que lhe vem à cabeça e protagonizando situações absurdas, ao lado de Lívia Andrade, no quadro Jogo dos Pontinhos. Um mestre.
CANAL DOS CLÁSSICOS:
TCM - Mesmo quem não é insone periga passar as noites acordado vendo os filmes exibidos no canal a cabo. O melhor dos anos de ouro de Hollywood, e séries como Mulher Maravilha, As Panteras, Ilha da Fantasia e MacGyver são imperdíveis.
FOI MAL:
Na Forma da Lei – Fraco do primeiro ao último episódio, com Márcio Garcia muito mal no papel do vilão. Isso sem falar na fraquíssima Luana Piovani.
Hipertensão – Abusou das provas com situações bizarras, banquetes exóticos e bichos nojentos. Glenda Kozlowski merecia ter apresentado coisa melhor.
Separação! - Não tiveram a menor graça as brigas do casal em crise vivido por Débora Bloch e Vladimir Brichta. Texto fraco e atuações histéricas.
Tempos Modernos – Um desastre! Antonio Fagundes pagou um micão nesse fracasso das sete. Só não foi pior porque a Globo decidiu encurtar a novela de Bosco Brasil.
Uma Rosa com Amor – O remake, que marcou a estreia de Tiago Santiago no SBT, não emplacou. Silvio Santos encurtou a trama por falta de audiência, apesar de a emissora e o autor alegarem oficialmente que a trama acabou antes do tempo por causa do horário eleitoral, que forçaria mudanças na grade - uma desculpa boba, porque Silvio sempre mexeu na programação sem dar aviso prévio.
Aprendiz Universitário, com João Dória Jr. - Buscando seu próprio estilo de apresentar a atração, João Dória resolveu ser ainda mais agressivo e indelicado do que Roberto Justus com os participantes. Errou feio a mão!
Extreme Makeover Social, com Cristiana Arcangeli – A proposta do programa é transformar creches, mas usando uma equipe, digamos, de uma realidade social diferente das instituições beneficiadas. Muito frufru, mas o que elas precisam mesmo é de infraestrutura para atenderem um número maior de crianças.
MORTE ANUNCIADA:
Casseta & Planeta, Urgente! - Após 18 anos no ar, o programa já não tinha a mesma graça, vivia basicamente das (ótimas) paródias das novelas das oito, o que é muito pouco para a trupe.
GRANDES COBERTURAS:
Copa do Mundo – Apesar de 33 câmeras para mostrar os lances em detalhe, quem roubou a cena foi a bola, a Jabulani. Virou até bordão em diferentes versões na voz de Cid Moreira. Fora de campo, foram divertidas as campanhas “Cala boca Galvão”, protestando contra a falação de Galvão Bueno, e “Libertem o Caio”, que pedia uma folga para o comentarista Caio Ribeiro, figura onipresente na transmissão dos jogos. Apresentador do Central da Copa, Tiago Leifert virou sensação nacional, mas exagerava na “espontaneidade” e nas gracinhas.
Resgate dos mineiros no Chile – A operação durou quase 23 horas e virou um grande espetáculo da TV mundial. A Globo News exibiu ao vivo a retirada de cada um dos 33 trabalhadores soterrados na mina de cobre.
Invasão da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão – As imagens de centenas de bandidos em fuga da Vila Cruzeiro foram impressionantes. Ninguém tirou os olhos da telinha. Nos dias seguintes, a cobertura da operação policial teve prosseguimento na espetacular retomada do Alemão, com transmissão ao vivo da Globo.
Uma rosa com amor não foi encurtada por causa da baixa audiência não.
ResponderExcluira emissora e o autor alegaram oficialmente que a trama acabou antes do tempo por causa do horário eleitoral, que forçaria mudanças na grade - uma desculpa boba, porque Silvio sempre mexeu na programação sem dar aviso prévio.
ResponderExcluirEu acho completamente diferente! No Mundo do JP - http://nomundodojp.blogspot.com
ResponderExcluirATE TU SIMONE? TITITI UMA BOA NOVELA?ESSA NOVELA E UMA TRISTEZA,O POVO GADO GOSTAR E UMA COISA,MAS A CRITICA? REGINA DUARTE PRA VCS: TENHO MEDO,MUITO MEDO PRONTO...MAIS UMA ABDUZIDA PELOS VAMPIROS DE ALMAS...ACHEI QUE FALTOU SE FALAR DE BBB10,PQ FALEM BEM,FALEM MAL,NAO SE FALAVA EM OUTRA COISA NAQUELA EPOCA...
ResponderExcluirMeu nome é Lia Rodrigues Araújo e discordo em alguns pontos. Em minha humilde opinião Separação! e Hipertensão não foram MAL!!! Toda a lista de podia ter sido melhor foram ÓTIMOS, principalmente Clandestinos e Afinal, o que querem as mulheres?
ResponderExcluirA pior expectativa frustada foi sem duvidas nenhuma; LEGENDARIOS!
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