Para uma estreia cercada de expectativa, a de Insensato Coração deu para o gasto. A primeira cena, em flashback, já deixou claro a trama principal - a rivalidade entre os irmãos Léo e Pedro - ao mostrar o mais velho quebrando um aviãozinho do caçula. Se havia alguma dúvida sobre o desempenho de Gabriel Braga Nunes, ela se dissipou logo em sua primeira aparição. O ator, que substituiu Fábio Assunção, arrasou no papel de um vilão mais contido, concentrando suas intenções no olhar e no tom de voz. Apesar da curtíssima participação, Tuca Andrada também se saiu muito bem como o ex-presidiário Jonas, que sequestra o avião da CTA. O ator até merecia uma sobrevida na trama, em vez de seu personagem morrer em consequência de um ferimento feito por faca, que nem deveria estar dentro da aeronave. Aliás, as cenas de ação deixaram a desejar. Faltou emoção, pânico e desespero! Os passageiros nem pareciam estar a bordo de um avião prestes a se espatifar no chão. À primeira vista, o casal protagonista – Eriberto Leão e Paola Oliveira – não comprometeu, mas vai precisar de um tempo maior para conquistar a torcida do público. Já Deborah Secco deu um showzinho particular com sua Natalie Lamour, uma ex-participante de reality show louca para casar com um homem rico. Mas periga a personagem ficar cansativa e idêntica a Darlene de Celebridade. E o que foi Lázaro Ramos com aquelas caras e bocas de nojo? O ator baiano abusou da canastrice e não convenceu no papel do garanhão André. Com aquele jeitão, ele não pegaria nem resfriado. Mas como a novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares está apenas no começo, Lázaro ainda tem muitos capítulos pela frente para melhorar. Achava feia a abertura de Passione, mas a de Insensato Coração conseguiu superá-la. Fica a impressão de que o mago das aberturas Hans Donner saiu de férias nos últimos anos e esqueceu a criatividade na mala. No mais, é aguardar as cenas dos próximos capítulos.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Erros e acertos na estreia de Insensato Coração
Para uma estreia cercada de expectativa, a de Insensato Coração deu para o gasto. A primeira cena, em flashback, já deixou claro a trama principal - a rivalidade entre os irmãos Léo e Pedro - ao mostrar o mais velho quebrando um aviãozinho do caçula. Se havia alguma dúvida sobre o desempenho de Gabriel Braga Nunes, ela se dissipou logo em sua primeira aparição. O ator, que substituiu Fábio Assunção, arrasou no papel de um vilão mais contido, concentrando suas intenções no olhar e no tom de voz. Apesar da curtíssima participação, Tuca Andrada também se saiu muito bem como o ex-presidiário Jonas, que sequestra o avião da CTA. O ator até merecia uma sobrevida na trama, em vez de seu personagem morrer em consequência de um ferimento feito por faca, que nem deveria estar dentro da aeronave. Aliás, as cenas de ação deixaram a desejar. Faltou emoção, pânico e desespero! Os passageiros nem pareciam estar a bordo de um avião prestes a se espatifar no chão. À primeira vista, o casal protagonista – Eriberto Leão e Paola Oliveira – não comprometeu, mas vai precisar de um tempo maior para conquistar a torcida do público. Já Deborah Secco deu um showzinho particular com sua Natalie Lamour, uma ex-participante de reality show louca para casar com um homem rico. Mas periga a personagem ficar cansativa e idêntica a Darlene de Celebridade. E o que foi Lázaro Ramos com aquelas caras e bocas de nojo? O ator baiano abusou da canastrice e não convenceu no papel do garanhão André. Com aquele jeitão, ele não pegaria nem resfriado. Mas como a novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares está apenas no começo, Lázaro ainda tem muitos capítulos pela frente para melhorar. Achava feia a abertura de Passione, mas a de Insensato Coração conseguiu superá-la. Fica a impressão de que o mago das aberturas Hans Donner saiu de férias nos últimos anos e esqueceu a criatividade na mala. No mais, é aguardar as cenas dos próximos capítulos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário