quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Resgate dos mineiros, o espetáculo

Nem as baixarias de A Fazenda, nem o final enigmático de A Cura. O que vem monopolizando a atenção do público desde a noite desta terça-feira é o resgate dos mineiros no Chile, transmitido ao vivo por emissoras abertas e fechadas. A operação de salvamento dos 33 homens soterrados a quase 700m de profundidade transformou-se em mais um espetáculo da televisão. Mas isso não chega a ser novidade. Grandes tragédias causam comoção mundial, provocam uma curiosidade natural do telespectador e são foco obrigatório de extensas coberturas, como os atentados de 11 de setembro nos EUA, o tsunami na Indonésia em 2004, o furacão Katrina que devastou Nova Orleans em 2005, o terremoto que arrasou o Haiti no início deste ano e agora os mineiros presos no fundo da terra no Chile. É emocionante assistir ao resgate de cada homem numa pequena cápsula, mas fica também a sensação de que algumas emissoras extrapolam. Até que ponto uma cobertura televisiva cumpre o dever da informação e resvala na espetacularização da catástrofe? Pausa para todos pensarem.

Final sem cura!
O último episódio de A Cura foi, no mínimo, intrigante. Dimas (Selton Melo) foi parar na cadeia pelos crimes de Otto (Juca de Oliveira), enquanto Rosângela (Andréia Horta), ferida de morte e deitada na cama do hospital, abriu os olhos repentinamente na cena final da série tal como um zumbi. Para quem acompanhou a história desde o início, não era esse o desfecho esperado. Mas o autor João Emanuel Carneiro deu pistas de que a trama terá continuação numa segunda temporada. A melhor prova disso foi o diálogo entre Dimas e Camilo (Caco Ciocler), que prometeu tirar o paranormal da prisão para irem atrás de Otto. Que venham os próximos capítulos!

Um comentário:

  1. Acredito que todo mundo queria ver o resgate, poque seria foi uma notícia com final feliz. E o Chile deu uma lição, ao aceitaer ajuda da Nasa.
    Fez tudo do melhor para o resgate, Exemplo para muitoa países.

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