terça-feira, 7 de junho de 2011

ROBERTO JUSTUS É O NOVO SÉRGIO MALLANDRO

Nesses tantos anos cobrindo TV eu já vi muiiiita gente querendo aparecer. Mas Roberto Justus me surpreendeu. Aquele estilo tirano-grosseirão, copiado do Donald Trump, em O Aprendiz, deu lugar a um genérico de Sérgio Mallandro. Não contente em assassinar as canções de Frank Sinatra em um CD, o homem do topete branco se aventurou a apresentar o 1 Contra 100, no SBT. Uma gaiatice aqui, outra ali, pulinhos, dancinhas e piadinhas sem graça, mas já se preparando para o que viria a ser à frente do Topa ou Topa, da mesma emissora. E, hoje, ele chegou ao auge da pagação de mico ao improvisar no berimbau, entoar um grito de guerra, ensaiar gestos de karatê e tentar jogar capoeira com o participante da atração, Mestre Nenê.

Lá pelas tantas, Justus quis abrir mão até de seu famoso topete, e chegou a questionar se, como o capoeirista, ficaria bem com dreadlocks. "Um dreadlocks grisalho, hein, gente?". Gargalhadas gerais do público, claro. Mas não ficou por aí. Quase no fim do programa, uma das assistentes de palco entra com uma tesoura de jardinagem, ameaçando cortar os dreads de Mestre Nenê. E Justus aposta num mico definitivo: pergunta se poderia tosar a cabeleira do rapaz, caso ele ganhe o prêmio máximo, 1 milhão de reais. Para sorte dos dois, o capoeirista saiu de lá com 159 mil.

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