quarta-feira, 6 de julho de 2011

Insensato Coração: tanto esculacho para o vilão virar o jogo

Essa história de a Norma tratar o Léo como escravo em Insensato Coração está indo longe demais. Comer sobras de alimento, dormir num canil, perder os dentes, revirar o lixo... O canalha suporta tudo isso para não ir para a cadeia. Bem que ele merece castigo por ter feito a ex-enfermeira pagar pena por um crime que não cometeu, mas tanto esculacho beira o ridículo. Algumas humilhações são até infantis. A próxima vergonha que a viúva de Teodoro vai impor ao pilantra é digna de riso: engraxar os sapatos de seu capanga, Ismael. Lustrar o pisante nem parece tão ruim assim para um sujeito como Léo, que já percebeu que Norma ainda arrasta um caminhão por ele. Obedecer as ordens da viúva, sem oferecer muita resistência, é parte do seu plano para virar o jogo. E o mais incrível é que ele vai conseguir, enganando e roubando novamente a ex-enfermeira. Sei não, mas parece uma traição com o público que esperou - muito tempo até! - e torceu pela vingança de Norma. Vai ser duro de engolir mais essa reviravolta.

Enquanto Norma enfiava a mão na cara de Léo - um dos momentos mais dramáticos do duelo dos vilões -, Ratinho comandava o furdunço no SBT, ao vivo. Enfeitado com uma peruca loura, à la Xuxa, e ao som de Ilariê, o apresentador ria de si mesmo e disparava: "Como pode um programa tão bagunçado como este estar em segundo lugar?". Era o que eu também me perguntava sobre a estreia do Clube do Ratinho, uma versão do antigo Boteco do Ratinho, com participação de personagens como a secretária Valentina e Markito. Num cenário de bar, o apresentador recebeu convidados do naipe de Dicró, o cantor italiano Toni Angeli e a dupla sertaneja Marcos & Belutti. Mas a coisa só esquentou quando as paquitas Catuxita e Miuxa entraram em cena, cantando sucessos da antiga patroa. Com sua peculiar sensibilidade e bom humor, Ratinho comentou: "Todo garoto queria pegar as paquitas". E elas? Fizeram cara de paisagem e continuaram a cantar e dançar. É melhor deixar quieto...

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