Sempre me interessaram histórias de amores misteriosos, casos que acabaram em cadeia ou cemitério. Quando o assunto é detetive lembro-me de Bechara Jalkh, um dos mais procurados não apenas no Rio, mas em todo Brasil, em 50 anos de profissão, para desvendar traições, desaparecimentos, sequestros... Vários ficaram sem solução. Outros, tiveram fins dramáticos. Mas há uma aura sobre a profissão. Não é à toa que Sherlock Holmes, Hercule Poirot, Auguste Dupin e outros vendem tantos livros. Entre os detetives da literatura, e os profissionais de hoje com canetas, óculos e bonés que fotografam e gravam à longa distância, além dos drones, que circulam pelas janelas de casas e motéis, existem os da ficção televisiva. "CIDADE PROIBIDA" (tudo a ver com o atual momento do Rio, com trocadilho) estreou com um caso comum, principalmente nos filmes hollywoodianos: a esposa envolve uma testemunha ou amante ou apaixonado bobão para não descobrirem que foi ela quem deu cabo do marido, para ficar com o pecúlio.
Essas histórias atraem o público? Claro, dependendo de como são contadas, da ação que é imprimida e, principalmente, do suspense. É fato que o telespectador gosta de ser surpreendido. De tentar descobrir o que acontecerá.
E eu fico aqui torcendo por surpresas, algo bem instigante a cada episódio, com finais tão inusitados quanto.
FOTOS:DIVULGAÇÃO/REDE GLOBO/GSHOW/JOÃO MIGUEL JR
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