sábado, 18 de setembro de 2010

E assim se passaram 60 anos...

Minha lembrança mais antiga da TV é a novela A Pequena Órfã. Gente, o que a menina Toquinho (Patrícia Ayres) sofria, não estava no gibi! Eu era pequenininha e sofria junto. Não entendia muito bem o que estava acontecendo, mas me lembro que dava um alívio danado quando surgia na tela o Velho Gui (Dionísio Azevedo), anjo da guarda da Toquinho. E da Pequena Órfã - com sofrimento e tudo - pra cá, o meu amor pela televisão só foi aumentando. No colégio, já fui a Simone, de Selva Pedra! Era invevitável me perguntarem pelo Cristiano. Quando o caso especial Meu Primeiro Baile (1972) e, no ano seguinte, O Bem-Amado, esbanjaram cores, exultei! Aos poucos, entendi que tinha que trabalhar dentro daquela caixa mágica. Não como atriz, mas contando as histórias e a vida de quem morava lá. Isso já tem mais de 20 anos. Quase um terço da idade da TV no Brasil. Mas, sempre que olho pra trás, parece que foi ontem. Cada personagem, cada cenário, cada entrevista, cada lágrima (sim, eu ainda choro vendo e lendo capítulos de novelas), cada lembrança... Tudo continua vivíssimo, misturado à minha história. São 60 anos, da inauguração da TV Tupi até aqui. E, por mais que outras mídias ganhem espaço, a TV nunca vai morrer. Tenho certeza de que Santa Clara vai ajudar. E que muita gente, apaixonada como eu, vai seguir comemorando mais e mais aniversários.

Um comentário:

  1. Amigos, é isso ai! A televisão já está incorporado definitivamente na cultura da sociedade contemporânea. Quem achar o contrário está enterrado a sete palmos e esqueceram de avisá-lo que já era. Abraços.

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