sexta-feira, 3 de abril de 2015

Série mostra busca de Cacá Bueno por título mundial no Discovery Turbo

Rio - Um dos pilotos mais bem-sucedidos do automobilismo nacional, pentacampeão da Stock Car, Cacá Bueno ainda corre atrás de um sonho: vencer um campeonato mundial. “É um objetivo mais pessoal do que profissional”, diz ele, que disputa o FIA GT, uma competição de supercarros. A busca pelo título inédito é registrada no docu-reality ‘Cacá Bueno — O Sonho do Mundial’, que estreia amanhã, às 22h30, no Discovery Turbo.

Dividida em cinco episódios, a série acompanha Cacá na temporada de 2014, quando ele terminou em sexto lugar na classificação geral com o carro da equipe Team Brasil (BMW). Este ano, o piloto brasileiro compete novamente no mundial de GT, que começa em abril no circuito de Nogaro, na França.

Para Cacá, o título representa mais uma satisfação pessoal: “Apesar de ser um campeonato mundial, ainda tem pouca repercussão no Brasil. Seria mais um desejo de terminar o ano e ter a sensação de que fui o melhor.”

Além das corridas — Cacá e seu companheiro de equipe Sérgio Jimenez subiram ao pódio quatro vezes —, a série destaca a convivência do brasileiro com os outros pilotos e times. A competitividade entre eles é tão acirrada quanto na Fórmula 1. “Rivalidade sempre tem, ainda mais com tanta gente de outros países envolvida. Por mais que se dê bem, é difícil disputar uma corrida batendo porta a porta com os outros pilotos e não ter algum conflito. A vitória de um sempre significa a derrota de outro. O que se vê na Fórmula 1 também tem em outros campeonatos”, diz.

O primeiro episódio mostra os bastidores da corrida no autódromo inglês de Brands Hatch, uma das sete etapas do mundial. Mas a prova que Cacá prefere esquecer é a de Zandvoort, na Holanda. “Pegamos pista seca, chuva, acidentes nas duas largadas. O carro não andou bem”, recorda.
Aos 38 anos, Cacá diz que a parte mais desgastante da competição são as viagens constantes à Europa. “A corrida é o mais prazeroso”, assegura o piloto, que não tem superstição alguma nem segue qualquer ritual antes de entrar no carro. “É normal”.


Filho do narrador Galvão Bueno e irmão do também piloto Popó Bueno, ele lamenta que a família não possa acompanhá-lo com frequência. “Meu pai dificilmente está no autódromo, por causa do seu trabalho. Ano passado, ele só esteve em uma corrida. É torcedor como qualquer outro pai de piloto, mas a gente acaba se falando sempre por telefone. Com meu irmão, a gente se encontra na pista ou na hora de ir embora”, conta.


Publicada em 22/03/2015 - O DIA

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